Um levantamento da Fecomércio-RS revelou que o Litoral do Rio Grande do Sul será o destino mais procurado pelos gaúchos que pretendem viajar no verão 2024/25, seguido pelo litoral de Santa Catarina. A pesquisa, que ouviu 385 pessoas nas principais cidades de cada macrorregião do estado, aponta que 45,5% dos entrevistados têm planos de viajar.
Entre os destinos preferidos, 38,3% indicaram praias gaúchas, enquanto 37,7% optaram pelas praias catarinenses. Outros destinos incluem cidades do interior do RS (10,3%), estados fora da região sul (10,3%), Porto Alegre (5,1%) e o exterior (0,6%).
Entre as praias gaúchas, Torres foi a mais mencionada, com 37,1% das respostas, seguida por Capão da Canoa (12,9%), Tramandaí (12,9%), Arroio do Sal (6,5%), Cassino (6,5%) e Cidreira (6,5%). O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, destacou a importância do preparo do comércio e dos serviços no litoral. “Para além de estoque e planejamento para o elevado giro, garantir um bom atendimento é crucial não apenas para o ano corrente, mas também para a perenidade desses negócios ao longo dos anos”, afirmou o dirigente.
Perfil das viagens e gastos
Sobre os tipos de hospedagem, 52% dos viajantes pretendem ficar em casa própria ou de parentes e amigos, 25,1% optarão por hotéis ou pousadas, 20,6% alugarão casas ou apartamentos e 2,3% indicaram outros locais.
Em relação à duração da viagem, 64% planejam passar uma temporada fora, com 57,1% destes permanecendo até 10 dias, 33% entre 11 e 20 dias, 8,9% entre 21 e 30 dias e 0,9% mais de 30 dias. Outros 24% pretendem viajar um fim de semana por mês, enquanto 10,3% planejam sair dois fins de semana por mês e 1,7% indicaram viajar a maior parte dos fins de semana.
Quanto aos gastos, 42,3% estimam desembolsar entre R$ 1 mil e R$ 3 mil, 34,9% gastarão até R$ 1 mil e 22,9% mais de R$ 3 mil. Entre os que compararam com o verão anterior, 28% pretendem gastar mais, 30,3% menos e 41,7% a mesma quantia.
Impacto das enchentes
A pesquisa também abordou o impacto das enchentes de 2024 nos planos de viagem. Entre os 54,5% que não pretendem viajar, 7,1% citaram a tragédia climática como fator decisivo. Já entre os que viajarão, 9,7% indicaram que o episódio influenciou seus planos.
A íntegra do levantamento pode ser acessada em drive.google.com/file/d/1IbZ-DxY5WUH-ntFHMrj_pVLRvl0X0RLv.