Na Região Sul do Brasil, a produção de tabaco acontece em 557 municípios e a safra 2018/19 rendeu R$ 5,9 bilhões de receita às 149 mil famílias produtoras, segundo informação da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Instituído em 2013, o Dia do Produtor de Tabaco passou a ser comemorado oficialmente em 28 de outubro, momento em que cerca de 600 mil pessoas envolvidas com o cultivo são celebradas. E esses milhares de produtores têm um único propósito: viver cada vez melhor.
E é preciso dizer que há reais motivos para celebrar, pois se trata de uma categoria com nível econômico e social acima da média geral dos trabalhadores brasileiros, conforme foi comprovado em pesquisa do Centro de Estudos e Pesquisas em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Cepa/Ufrgs).
Para a elaboração do Perfil Socioeconômico do Produtor de Tabaco da Região Sul do Brasil, foi realizada uma pesquisa em 2016, em 15 das 21 microrregiões produtoras de tabaco que compõem a Região Sul do Brasil – o que corresponde a 94,3% do total produzido na região. Na época, o dado que mais impressionou os pesquisadores foi a renda per capita mensal média da população de produtores de tabaco da Região Sul, que era de R$ 1.926,73, enquanto a renda per capita no Brasil era de R$ 1.113,00.
“Enquanto 78,5% dos brasileiros estavam compreendidos nos estratos sociais C, D e E, mais de 80% dos produtores de tabaco estavam compreendidos nos estratos sociais A e B”, avalia Iro Schünke, presidente do SindiTabaco, entidade que encomendou a pesquisa que demonstrou ainda que os produtores tem um bom acesso a itens relacionados às condições de conforto, higiene e saúde, respaldado pelo nível de renda.
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