RS deverá ampliar atendimento em saúde com serviços complementares do Cisvale

Por Jonathan da Silva

O Estado do Rio Grande do Sul deve ampliar os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de janeiro de 2025, por meio da contratação de serviços complementares junto a consórcios intermunicipais, como o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale). A decisão foi confirmada pela secretária Estadual da Saúde, Arita Bergmann, em reunião com a diretoria do Cisvale realizada na sexta-feira (18) em Santa Cruz do Sul.

Durante o encontro, a secretária Arita Bergmann destacou que a pandemia de Covid-19 havia prejudicado a ampliação de parcerias com consórcios intermunicipais durante o primeiro mandato do governador Eduardo Leite (PSDB). “Agora estamos com tudo pronto e, em novembro, o governador deverá apresentar a proposta aos prefeitos”, afirmou Arita, que ressaltou que o orçamento de 2025 já prevê o dobro de recursos para essas parcerias.

A proposta do Governo do Estado é que os consórcios se tornem responsáveis pela complementação do atendimento em áreas com deficiência de serviços médicos especializados. “Estaremos dobrando o valor dos recursos para o ano que vem, e esta divisão será feita de acordo com a necessidade da região”, explicou a secretária.

A presidente do Cisvale, Sandra Backes, avaliou que o consórcio tem capacidade de ampliar os atendimentos e atuar em áreas com falta de serviços médicos. “O Cisvale tem condições de assumir mais parcerias com o estado”, afirmou Sandra.

O programa de ampliação de atendimentos, cujas regras serão divulgadas em novembro, contará com R$ 20 milhões destinados à contratação de serviços e atendimentos dos consórcios públicos do Rio Grande do Sul. Segundo a secretária Arita Bergmann, a expectativa é que o novo modelo entre em operação no início de 2025.

A diretora executiva do Cisvale, Léa Vargas, informou que, entre setembro de 2023 e setembro de 2024, o consórcio realizou 187 mil atendimentos, entre consultas, exames de imagem e pequenos procedimentos. Além disso, destacou a economia de até 60% na compra consorciada de medicamentos pelas prefeituras.

Fotos: Rodrigo Nascimento/Nascimento MKT/Divulgação | Fonte: Assessoria
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