Interdição de ponte da BR-116 afeta logística e economia da serra gaúcha

Por Jonathan da Silva

Um apelo urgente para a aceleração da reconstrução da ponte da BR-116 sobre o Rio Caí, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, está sendo realizado pelo Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística no Rio Grande do Sul (Setcergs). A travessia, localizada no km 174 da rodovia federal, está interditada desde 12 de maio em função de danos causados pela cheia. No final de julho, a estrutura que restava foi implodida para permitir a remoção e a reconstrução.

A interdição da ponte tem gerado desafios para os transportadores, que precisam fazer um desvio de 80 km via São Sebastião do Caí. O percalço tem causado impactos negativos na economia local e no fluxo de visitantes na região das Hortênsias. “A rota é essencial para a logística da região, impactando diretamente o transporte de produtos como leite e calçados, além de ser uma via crucial para turistas e residentes. Sem a ponte, o desvio pelo interior tem causado congestionamentos e prejuízos significativos, além de afetar o acesso a serviços e o transporte escolar”, afirma a diretora Efetiva do Setcergs, Betina Kopper.

Além de tudo, os caminhos alternativos não estão nas condições ideais

A previsão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para a conclusão da obra da ponte indica para fevereiro de 2025. Contudo, a utilização de uma ponte metálica provisória, inicialmente planejada, foi cancelada, o que agrava a situação para os transportadores e a população local. O DNIT está investindo R$ 31 milhões na nova estrutura, mas o nível alto do rio tem dificultado o progresso das obras.

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
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