Representantes da Universidade Feevale se reuniram, no final da tarde desta quarta-feira, 4, com órgãos de segurança pública municipais e estaduais, a fim de avaliar as estratégias de proteção adotadas nas proximidades da Instituição e considerar a aplicação de novas medidas. O encontro, organizado pelo setor de Operações/Segurança da Instituição, se deu em razão do incidente envolvendo uma estudante do curso de Direito da Feevale que, na noite da última segunda-feira, 2, ao sair da aula, sofreu uma tentativa de latrocínio na ERS-239.
O reitor José Paulo da Rosa destacou que a Universidade conta com um sistema de segurança robusto, com cerca de 800 câmeras de videomonitoramento, mas que o entorno da Instituição oferece os problemas de segurança comuns a qualquer município. “Nós atendemos a um público de, aproximadamente, 10 mil pessoas, e a Universidade está numa posição geográfica muito importante, que facilita o acesso de todo o Vale Germânico. Então, nós precisamos interagir com os órgãos de segurança e tentar criar as melhores condições para minimizar os problemas que, eventualmente, todos aqueles que circulam na Instituição possam ter”, ressaltou.
O superintendente executivo da Feevale, Roberto Sarquis Berte, apontou que a situação gera preocupação, não apenas pelo fato em si, mas por outros possíveis episódios que possam ocorrer no entorno. “A Feevale é uma instituição que cuida dos seus alunos e quer viabilizar que todos tenham uma boa formação e se sintam em casa. Pedimos a colaboração de todos para que possamos tomar providências que mitiguem esse tipo de situação no entorno de uma instituição tão importante para a região”, enfatizou.
Como medidas para ampliar a segurança nas proximidades da Feevale, a Instituição sugeriu tornar mais ativo o posto da Brigada Militar sediado junto ao Câmpus II – principalmente nos horários de entrada e saída de alunos; reforçar o policiamento no entorno da Feevale, inclusive junto ao Teatro Feevale; e melhorar a iluminação das vias nos arredores da Instituição.
Os agentes de segurança consideraram o ocorrido um fato isolado, pois, segundo eles, a tentativa de latrocínio fugiu do padrão das ocorrências no município. A gerente de Operações da Feevale, Andressa Terra, e a coordenadora de Segurança da Instituição, Silvia Regina de Camargo, destacaram a proximidade que a Universidade possui com os órgãos de segurança, mas reiteraram o pedido de reforço nas ações ostensivas no entorno da Feevale.
Os órgãos garantiram que estão tomando todas as providências para avançar com a investigação e que irão considerar as sugestões propostas. A Guarda Municipal encaminhará, ao setor competente ligado ao poder Executivo municipal, a solicitação relacionada à iluminação das vias. A Universidade Feevale se colocou à disposição dos órgãos de segurança para auxiliar nas investigações e para pensar em futuras estratégias conjuntas.