Sistema Fiergs incentiva interlocução entre indústria e política para as eleições de 2026

Por Marina Klein Telles

O Sistema Fiergs realizou na terça-feira (4), por meio do Conselho de Articulação Política (Coap), o Seminário Eleições 2026. O evento ressaltou a importância da interlocução com o meio político para orientar a tomada de decisões empresariais e o desenvolvimento do estado e do país. O encontro também destacou a importância de o setor industrial levar suas principais pautas aos futuros candidatos. Em 2026, a população brasileira escolherá novos presidente, governadores, deputados estaduais e federais e senadores.

O presidente do Sistema Fiergs, Claudio Bier, afirmou que o pleito representará um marco decisivo para o futuro do país. “É o momento em que a sociedade brasileira irá escolher os rumos da economia, definir o clima para os investimentos e desenhar o futuro do setor produtivo na próxima década. A indústria não pode ser mera espectadora desse processo. Devemos ser protagonistas na construção de propostas que fortaleçam a economia, gerem empregos de qualidade e promovam o desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do Brasil”, destacou.

Entre as principais reivindicações do setor, Bier ressaltou a necessidade de um sistema tributário racional, a busca pelo equilíbrio fiscal, investimentos em infraestrutura, simplificação da burocracia e educação voltada à formação profissional para a indústria do presente e do futuro.

O coordenador do Coap, Diogo Paz Bier, complementou que a Fiergs está se antecipando para construir um posicionamento político sólido. “Representamos 56% do ICMS gerado no Rio Grande do Sul e temos a obrigação de ser locomotiva e protagonistas desta eleição. Precisamos mostrar aos candidatos a importância da indústria. Meu convite é para que entendamos os cenários e estejamos preparados”, afirmou.

No painel “A indústria e as eleições”, o advogado especialista em Direito Eleitoral Antônio Augusto Mayer dos Santos explicou aos conselheiros, diretores da Fiergs e empresários, a legislação vigente, especialmente as limitações das doações financeiras por pessoas físicas e como pode ocorrer a interlocução com candidatos no ambiente das empresas.

Empresário do setor industrial e ex-deputado estadual, Dalciso Oliveira ponderou que a representação da indústria no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa do RS ainda é um gargalo a ser enfrentado, considerando o peso econômico e de geração de empregos do setor. O vice-presidente do CIERGS Ricardo Lins Portella Nunes reforçou a necessidade de uma pauta clara e consistente para orientar o diálogo com os candidatos.

No segundo painel, intitulado “Projeções para 2026”, os cientistas políticos Elis Radmann e Leonardo Barreto apresentaram o perfil do eleitorado gaúcho e as perspectivas para 2026, considerando os diferentes cenários que devem influenciar o comportamento dos eleitores. Entre as informações compartilhadas, está o dado de que a maioria dos eleitores gaúchos querem a despolarização e que o perfil de candidato desejado é o eficiente e que trabalhe com seriedade a frente dos governos.

Crédito: Dudu Leal/divulgação | Fonte: Assessoria
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