O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, participa, nos dias 29 e 30 de junho, do Encontro Nacional da Indústria, o Enai 2022. Schünke integra a comissão de diretores da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) que participam do evento realizado anualmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A programação inicia no dia 29 de junho, com o evento Diálogo da Indústria com os Pré-Candidatos à Presidência da República, um encontro entre os presidenciáveis e os dirigentes do setor industrial, quando a CNI apresentará aos presidenciáveis as propostas da indústria para as eleições 2022. Os pré-candidatos terão a oportunidade de debater os estudos elaborados pela CNI e apresentar medidas que adotarão em seus governos para aumentar a produtividade das empresas e estimular o crescimento sustentado da economia brasileira.
“Temos sempre uma grande expectativa em relação ao Enai, especialmente em um ano eleitoral. Será um momento de reflexão sobre os rumos que queremos para o País e qual plano de governo pode promover políticas que desamarrem a indústria de uma série de entraves burocráticos e que resolvam questões tributárias que se arrastam há muitos anos, dificultando a competitividade de alguns setores, como é o caso do tabaco”, avalia Schünke.
Já no dia 30 de junho serão realizados debates sobre temas que impactam a indústria, tais como: Inovação e Indústria 4.0, Economia de Baixo Carbono, Reformulação das Cadeias globais de valor e integração internacional, A volta da Política Industrial, Educação: juventude e empregabilidade e Capitalismo de stakeholders e ESG.
Indústria do Tabaco
O Brasil é hoje o segundo maior produtor de tabaco do mundo e o maior exportador já há 29 anos, respondendo por 21% dos negócios no mundo. A indústria de tabaco do Sul do Brasil está entre as mais sofisticadas do gênero, utilizando modernos conceitos de produção e equipamentos de industrialização de última geração. Os municípios de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, concentram o maior número de empresas, constituindo o maior complexo de processamento de tabaco do mundo.
Em Santa Catarina e no Paraná, as indústrias de beneficiamento e industrialização de tabaco estão localizadas nas cidades de Rio Negro (PR) e Araranguá (SC). A renda gerada a partir da indústria é decisiva nos municípios em que atua por proporcionar, além dos 40 mil postos diretos em suas unidades industriais, diversos empregos indiretos, além da receita gerada aos 138 mil produtores integrados (R6,6 bilhões na safra 2020/21), de impostos arrecadados (R$ 14,2 bilhões anualmente) e divisas (US$ 1,4 bilhão em 2021).
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