O mercado de colocation está em franca expansão globalmente. Até 2028, a expectativa é de uma taxa composta de crescimento anual na faixa de 14,5% em todo o mundo, ao passo que os diferentes negócios reconhecem os benefícios de contar com um parceiro para a sua infraestrutura de data center. Esses dados são do relatório Global Colocation Market Overview 2024-2028, da Report Linker.
Seguindo essa tendência, a Sulgás – Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), responsável pela distribuição de gás natural no Estado , encontrou na Adentro um parceira para a migração de seu data center e aprimoramento da infraestrutura tecnológica. Com cerca de 95 mil clientes, localizados em 38 municípios gaúchos, a empresa é parte expressiva na movimentação da economia do Estado e viu na na migração para o data center da Adentro uma oportunidade de redução de custos, maximizar e resiliência de sua operação em meio digital e segurança.
Após o processo de privatização, a Sulgás mudou de sede em 2023 e precisaria construir um novo data center próprio. Porém, optou pelo colocation com a Adentro, alcançando uma economia de recursos importante. Francis Scherer, gerente executivo de Cliente e Tecnologia da Companhia, possui uma década de experiência na empresa e foi o gestor do projeto. “Quando o acionista trouxe a proposta de uma nova sede, vimos a oportunidade de não construir um novo data center, optando pelo colocation”, relembra Scherer.
A escolha pela Adentro se deu após uma análise criteriosa de mercado e benchmarking com outras empresas. A localização estratégica do seu data center, o excelente padrão de instalações e sua localização em uma região elevada de Porto Alegre, no bairro Bela Vista, foram fatores decisivos, especialmente considerando os recentes eventos climáticos. “A segurança vem em primeiro lugar e sabemos que este passo é importante para que as empresas gaúchas sigam prosperando”, pondera Ronaldo Barbieri, CEO da Adentro.
A decisão de utilizar o colocation permitiu à Sulgás evitar a imobilização de capital em infraestrutura própria e garantiu maior flexibilidade e segurança. Para além da redução de gastos e da segurança alcançada com o projeto de colocation, Scherer destaca a estabilidade da troca de data centers, assegurada pela parceria firmada.
“A transição para o data center da Adentro foi um marco na história da Sulgás. Fizemos a migração em horário comercial sem interrupção dos sistemas. O suporte da Adentro foi fundamental para o sucesso do projeto”, afirma o gestor da Sulgás.
Scherer frisa ainda o papel fundamental da tecnologia na operação da empresa gaúcha de fornecimento de gás natural. “Nossos sistemas de supervisão e monitoramento o da rede de gás são essenciais. A qualidade do serviço da Adentro nos permite manter esses sistemas operacionais com uma taxa de disponibilidade de 99%”, destaca o gestor.
Além disso, a proximidade entre a nova sede da Sulgás e o data center da Adentro facilitou intervenções rápidas e suporte contínuo. Scherer explica que “a digitalização dos processos, acelerada pela pandemia, foi suportada pela nova infraestrutura, reduzindo o volume de documentos físicos e aumentando a eficiência interna”.
“Estamos entusiasmados com a transformação que conseguimos realizar junto à Sulgás. Este projeto não apenas reforça a importância de uma infraestrutura tecnológica robusta, mas também demonstra nosso compromisso em fornecer soluções que impulsionam a inovação e garantem a segurança operacional. A colaboração com a Companhia é um exemplo claro de como a modernização pode criar um impacto positivo e duradouro nas operações das empresas”, finaliza Barbieri.
Fundada em 2012, a Adentro está presente em três data centers no país – no Rio Grande do Sul e em São Paulo. A empresa tem um portfólio com mais de 1,6 mil clientes atendidos, com marcas de renome como Fruki, Grupo Panvel, Sport Club Internacional, Gente Seguradora, Faculdades QI, Emater e Sulgás, entre outras. Apenas no primeiro semestre deste ano, a Adentro teve um incremento de 40% de receita e a expectativa é alcançar um crescimento de 95% até o final de 2024.