Revolução nos negócios com Inteligência Artificial

Por Marina Klein Telles

A inteligência artificial provoca grandes transformações em profissões e negócios, mas não há motivos para pânico. Essa é a mensagem que o CEO da Cigam, fundador e conselheiro da Aceleradora Ventiur e vice-presidente de Inovação e Tecnologia da ACI, Robinson Oscar Klein, transmitiu aos participantes do Prato Principal, nesta quinta-feira. “Sem pânico. Estamos vivendo tempos modernos, emocionantes e inteligentes”, disse.

Conforme o empresário, a inteligência artificial é uma revolução como outras que já ocorreram e oferece uma série de novas possibilidades para empresas e profissionais que estiverem preparados para lidar com as mudanças e a implementaram de forma responsável e ética.

Com uma apresentação feita por inteligência artificial em poucos minutos, inclusive com criação de imagens, Robinson disse que a IA teve um salto quântico inimaginável nas últimas semanas, mas sua origem remonta a 1950, quando Alan Turing publicou um artigo histórico no qual especulava sobre a possibilidade de criar máquinas que pensam. “Não é, portanto, algo novo, mas causa espanto por ser acessível, grátis e ter impensáveis capacidades”, acrescentou.

Conforme Klein, a IA amplia de tal forma o acesso ao conhecimento que até mesmo a frase de Sócrates, dita em 400 a.C, “Só sei que nada sei, e o fato de saber isso me coloca em vantagem em relação àqueles que acham que sabem alguma coisa” precisa ser atualizada para “Só sei que nada sabia. E o fato de saber isto me coloca em vantagem sobre aqueles que não querem inovar”.

A IA requer mudança de mindset e, no novo mundo, cada pessoa pode aprender a criar coisas novas todos os dias, auxiliando a curva de desenvolvimento tecnológico. “O que interessa, agora, não é mais a resposta. É a capacidade de fazer as perguntas certas, pois as respostas estão em todos os lugares e podem ser obtidas por meio da inteligência artificial”, explicou Klein.

Como funciona

Inteligência artificial são sistemas computacionais que realizam tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana, em diferentes áreas e setores, como assistentes virtuais, carros autônomos e reconhecimento facial, entre outros. O Generative Pre-trained Transformer (Transformador pré-treinado generativo) é um modelo de IA que utiliza redes neurais artificiais baseadas na arquitetura Transformer para gerar texto de forma autônoma.

O Chat GPT, lançado em novembro de 2022, deu maior visibilidade à inteligência artificial, tendo alcançando mais de 100 milhões de usuários em apenas dois meses. Mas já foi superado por uma novidade ainda mais poderosa: o AutoGPT, que, ao contrário do GPT, pode operar sem a interferência humana. Coleta informações na internet e elabora estratégias para alcançar os objetivos definidos. Pode ser usado para diversas finalidades, como atendimento ao cliente, marketing, investimento em ações, geração de conteúdo e muito mais.

Apesar dos grandes avanços, conforme Klein, há muitos desafios para a IA, como regulamentação e risco de ataques cibernéticos. Além disso, ela vai acabar com muitos empregos (e gerar outros melhores), profissões serão extintas (e novas serão criadas) e a educação terá que mudar de novo, como ocorreu com a calculadora, a internet, o Google e os smartphones.

Nos últimos 30 dias, segundo o palestrante do Prato Principal, foram lançadas mais de 2 mil novas IAs, o que indica que novas possibilidades vão surgir, como a automação, que vai simplificar trabalhos repetitivos e liberar tempo para atividades mais importantes e criativas.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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