Processo de regularização fundiária pode auxiliar famílias no Industrial

Por Stephany Foscarini

A abertura de processo de regularização fundiária realizada em dezembro de 2020 por uma cidadã vizinha a uma área em litígio na rua Minuano, no bairro Industrial, em Novo Hamburgo, pode significar a solução para um problema que se arrasta desde 2011. Na ocasião, ocorreu leilão de parte da localidade. A área de 951 metros quadrados pertencia à massa falida da Calçados Solemio Ltda. Ocupado há mais de 30 anos, o local em questão e espaços circunvizinhos se compõem de terrenos do Município, do arrematante do lote que fora de propriedade da antiga empresa calçadista nos anos 1980, e de outros particulares. Atualmente, conforme estimativa inicial da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, vivem no espaço cerca de 80 famílias.

A situação desse núcleo urbano foi debatida na última segunda (9), pela secretária de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Roberta Gomes de Oliveira, e integrantes da Comissão de Direitos Humanos (Codir) do Legislativo. O diálogo envolveu também assessores dos parlamentares, a procuradora do Município Cinara Vila, o diretor de Projetos Técnicos de Habitação, Leandro Fleck, e o chefe de gabinete da prefeita, Lineo Baum.

O colegiado, formado pelo presidente Enio Brizola (PT), pela relatora Tita (PSDB) e pela secretária Lourdes Valim (Republicanos), reuniu-se com representantes do Executivo para buscar uma alternativa para cerca de 20 famílias. Esse grupo de pessoas ocupa justamente o trecho leiloado, cujo ato de imissão de posse está suspenso por agravo de instrumento pendente de julgamento. Esse cenário vem sendo acompanhado pelos parlamentares da Codir desde o final de junho por meio de reuniões e vistoria do local.

No encontro com a responsável pelas questões de habitação do Município, os vereadores fizeram um panorama do caso e obtiveram a informação da existência de procedimento administrativo para a Regularização Fundiária Urbana (Reurb – Lei Federal nº 13.465/2017) da totalidade do espaço. Esse dado, que poderá impactar no processo judicial, deverá ser informado ao juiz responsável pelo caso, por meio do advogado Marcos Aurélio Schuck, representante das famílias.

Para mais informações, acesse o site.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

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