A Prefeitura de Montenegro iniciou nesta quarta-feira (3) uma série de articulações na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, para tentar impedir a mudança da Escola de Formação e Especialização de Soldados (EsFES) do município. A iniciativa acontece após o Governo do Estado protocolar projeto que prevê a transformação da unidade em centro de treinamento policial e a transferência das vagas para Porto Alegre, o que pode gerar impactos para a região.
O prefeito de Montenegro, Gustavo Zanatta (Republicanos), esteve no legislativo acompanhado do chefe de gabinete Renan Boos, do gerente de Contratos e Convênios Sílvio Kael e do assessor especial Rafael Cruz. A comitiva retorna ao parlamento nesta quinta-feira, dia 4, para novas reuniões com deputados e com o vice-governador Gabriel Souza.
Durante os encontros, o prefeito defendeu a manutenção da EsFES na cidade e afirmou que a proposta do estado afetaria diretamente Montenegro e municípios do Vale do Caí. “A Escola da Brigada é estratégica para a nossa segurança pública e para o desenvolvimento regional”, enfatizou Zanatta.
Busca por apoio
A comitiva já se reuniu com a bancada do Podemos e visitou o gabinete do deputado Miguel Rossetto (PT). A intenção é reunir apoio político para impedir o fechamento da unidade. O município lembra que havia previsão de ingresso de mais 300 alunos soldados no início de 2026, reforçando a relevância da estrutura instalada em Montenegro.
Impacto local
Segundo o prefeito, o encerramento das atividades traria efeitos diretos para a economia, incluindo comércio, setor imobiliário, supermercados e serviços. O chefe do executivo afirmou que a Prefeitura seguirá mobilizado para preservar a instituição na cidade e evitar que o município perca a estrutura de formação policial.


