Mamografia: exame de rotina só pode ser feito após a segunda dose da vacina

Por Milena Costa

Uma das reações comuns à vacina contra a Covid-19, bem como outras, é a linfadenopatia axilar, que pode ser confundida como sinal de câncer de mama. Para evitar possíveis confusões na interpretação da mamografia, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) orienta que as mulheres que fizeram a segunda dose do imunizante devem aguardar quatro semanas antes de realizar o exame de rotina.

A entidade explica que a vacina é a inoculação de uma partícula que gera um processo inflamatório, podendo causar reação local e regional. Essa reação local, ligada à inflamação dos linfonodos, é percebida horas após a vacinação, quando o braço fica vermelho, duro e inchado. Se a vacina é aplicada no braço, isso pode se refletir na axila ou na região cervical, surgindo “caroços” nessas regiões. É uma resposta normal do organismo, mas no exame de mamografia pode ser confundida como um sinal de câncer de mama.

Outras vacinas, como a do sarampo e a da influenza, que provocam uma resposta imune forte como a do sarampo e a da influenza podem gerar a mesma reação. Portanto, a SBM destaca a importância de respeitar o intervalo de quatro semanas para evitar eventuais erros no diagnóstico. Se a paciente não puder esperar o tempo recomendado entre a vacina e a mamografia, deve informar ao radiologista e ao médico que a acompanha que recebeu a dose do imunizante.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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