Os desafios da educação em tempos de pandemia da Covid-19 mudaram os rumos do ensino em muitas escolas brasileiras. Foi necessário aprender a lidar com novas tecnologias, dar aulas a distância e prender a atenção dos estudantes com novas atividades. Escolas de Novo Hamburgo entre outras cidades, encontraram nos Jogos Boole uma forma divertida para ensinar a pensar, desenvolvendo o raciocínio lógico de forma multidisciplinar.
Por meio do uso de livros e cartinhas, com histórias lúdicas de temas do cotidiano, que associam personagens a hábitos, situações reais e fictícias, temáticas ecológicas, profissões, esportes e viagens, entre outras, os educadores ensinam a interpretar textos e a pensar de forma lógica.
A secretaria de Educação de Novo Hamburgo adquiriu este ano mais de 5 mil exemplares de Jogos Boole (entre livros laranjas e vermelhos, cartinhas com outras atividades, Axitemas – jogos de tabuleiro – e o e-book Enigmas do Futuro) para aplicação nas Escolas Municipais de Educação Básica (EMEB), desde os anos iniciais da educação infantil até o 9º ano do ensino fundamental.
Em março, educadores hamburguenses participaram de três oficinas na modalidade híbrida, comandadas pela jornalista Helena Mello, a psicopedagoga Ana Maria Mello e a cocriadora dos Jogos Boole, Dora Mello. Reunidos na EMEB Presidente Affonso Penna (8/03), João Baptista Jaeger (10/03) e Dr. Jacob Kroeff Neto (17/03), professores dos anos iniciais e de projetos de matemática acompanharam juntos a videoconferência, para resolução de histórias lúdicas, demonstrações de produtos e outras atividades teóricas e práticas.
“Os professores gostaram muito, aproveitaram todos os momentos. Esse formato de encontro com homologia de processos, isto é, onde fazem as vivências e as transferem aos seus estudantes, é muito significativo. Essa modalidade híbrida é muito boa”, afirma Cidonia Busatta, responsável pelas formações de matemática da SMED.