Investimento em energia solar preserva 390 árvores por ano em fazenda de arroz

Por Marcel Vogt

Economia de quase R$ 20 mil mensais e uma preservação de 390 árvores por ano. Esses dados correspondem ao investimento em energia solar feito pela Fazenda Bartz, com base localizada em Camaquã, no interior do Rio Grande do Sul, e demonstram os impactos positivos da geração fotovoltaica no agronegócio. Investimentos do tipo, já é realidade há muitos anos no setor industrial e em áreas residenciais, agora vêm crescendo e batendo marcas históricas no campo.

Acreditamos ser um mercado utilizado por todos os clientes futuramente e não podemos ficar para trás. E claro, pensamos em ter uma boa economia.

No caso da Fazenda Bartz, que conta com 4,5 mil hectares para produção de arroz, soja e gado de cria e recria, tendo o arroz como primeira e principal atividade produtiva. Foram instalados 812 módulos, em um investimento de R$ 760 mil. A usina tem capacidade de 449,9 kWp com foco de uso nas estruturas de armazenamento próprio, mangueiras, sistema de irrigação e casas para moradias existentes na propriedade. Ainda no que diz respeito ao meio ambiente, a usina, com projeto e instalação da Solled Energia, de Santa Cruz do Sul, vai representar uma economia média de 62,63 toneladas de gás carbônico (CO²) e de mais de R$ 240 mil por ano na conta de energia elétrica.

De acordo com o proprietário, Leopoldo Bartz, que gere o negócio junto aos filhos Marcos e Wagner, a opção pelo investimento fotovoltaico foi feito pensando na economia e na modernidade, apostando em um mercado revolucionário, novo e crescente no Brasil. “Acreditamos ser um mercado utilizado por todos os clientes futuramente e não podemos ficar para trás. E claro, pensamos em ter uma boa economia com esse projeto que é sustentável e pagável em curto prazo. Vamos desfrutar desse investimento por décadas”, comemora ele.

Tendência para novos investimentos 

A produção média nos últimos anos na Fazenda Bartz girou em torno de 300 mil sacos de arroz, 80 mil sacos de soja, além da criação de duas mil cabeças de gado. Para que toda essa produção se mantenha e seja até mesmo ampliada, a energia fotovoltaica é vista como fator determinante. “Avaliamos o crescimento da energia solar no agronegócio como uma ferramenta única, viável e rentável, sendo tendência para novos investimentos neste ramo”, completa o empreendedor.

Números no agro

Conforme Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) a expectativa é de crescimento na adesão a usinas fotovoltaicas no agro, estimulado pela consolidação de normas legais e pela gama de possibilidades de investimento em energia solar por parte de produtores rurais. Dados da associação apontam que houve um aumento de 115% no número de sistemas instalados nos campos do Brasil entre os seis primeiros meses de 2021 e o mesmo período de 2022, sendo 44 mil sistemas em 2021 e 94,6 mil no ano passado. “A energia solar é uma excelente alternativa para o agro, já que preserva o meio ambiente, com produção de energia limpa, e ainda reduz custos de produção”, enfatiza a coordenadora estadual da ABSolar e diretora da Solled Energia, Mara Schwengber.]

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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