Desde o início da pandemia da Covid-19, os índices de feminicídio no Brasil cresceram 22,2% em comparação com 2019. Os dados, publicados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, motivaram o Poder Judiciário a propor uma nova estratégia para dar um basta na violência contra a mulher. Pensando nisso, a Prefeitura de Gramado, por meio do Gabinete da Primeira-Dama, vai lançar no dia 18 de junho a campanha Sinal Vermelho contra a violência doméstica.
Recentemente, a primeira-dama, Jandira Tissot, acompanhada da procuradora-geral, Mariana Melara Reis, e da diretora do Gabinete da Primeira-Dama, Viviana Cardoso, esteve reunida com as representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Tânia Regina Silva Reckziegel, Maia Cristiana Ziouva e Julianne Marques, que também integram a Comissão Nacional de Políticas Judiciárias para Mulheres do CNJ.
Para a primeira-dama, Jandira Tissot a campanha será uma nova ferramenta de proteção as mulheres vítimas de violência doméstica.
“Definimos que Gramado será a primeira cidade do Rio Grande do Sul a aderir ao pacto e a assinatura do termo da campanha Sinal Vermelho. Vamos construir um termo de cooperação pelo enfrentamento às violências contra a mulher”, disse.
“A campanha tem como proposta um ato simples, mas que pode salvar muitas vidas”, completou.
Sinal vermelho contra violência doméstica
Se uma mulher chegar à farmácia com um X vermelho na palma da mão, entenda como uma denúncia silenciosa de violência doméstica.
Como agir?
– Não faça muitas perguntas e aja com rapidez e acolhimento.
– De forma reservada, usando os meios à sua disposição, registre o nome, o telefone e o endereço da vítima e acione o 190. Se a vítima disser que não quer a polícia naquele momento, entenda. Após a saída dela, transmita as informações pelo telefone 190.
– O farmacêutico ou atendente não precisará acompanhar a polícia. Não são testemunhas da violência.