Governo retoma projeto de termelétrica em Rio Grande

Por Marina Klein Telles

Na tarde de quarta (22), o governador Eduardo Leite esteve na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília, para tratar da retomada da outorga para o projeto de uma usina termelétrica no Rio Grande, que prevê investimento de R$6 bilhões. O chefe do Executivo gaúcho foi recebido pelo diretor-geral da Aneel, Hélvio Guerra.

O governador destacou a importância do projeto para o Estado e, especialmente, para a Metade Sul. Esse seria o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul, com potencial para gerar até 3 mil empregos.

“Como governador, preciso insistir para que a Aneel dê atenção especial ao projeto, que não beneficia somente o Estado, mas todo o país. E ainda tem um ingrediente especial: estar localizado em uma região mais empobrecida do que outras do Rio Grande do Sul”, afirmou o governador.

O projeto da termelétrica depende de uma outorga que foi revogada pela Aneel, por causa de sucessivos atrasos da empresa que venceu o leilão em 2014. Depois disso, o grupo espanhol Cobra assumiu o projeto e aguarda a decisão da agência para retomá-lo.

Diversificação da matriz energética

Além da geração de empregos e de impostos, a termelétrica de Rio Grande é importante para ampliar a diversificação das fontes de produção de energia elétrica, tornando-a fundamental para o enfrentamento de eventuais crises de falta de energia, que podem vir a ser causadas pela escassez de chuvas.

De acordo com o projeto, a usina utilizará gás natural liquefeito importado para gerar eletricidade. O combustível será trazido por navios e descarregado no porto do Rio Grande em um píer de 450 metros de extensão.

Foto: Maurício Tonetto/Divulgação | Fonte: Assessoria
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