A importância do varejo físico em meio ao avanço do e-commerce

Por Stephany Foscarini

A instabilidade das maiores redes sociais do planeta, Facebook, Instagram e WhatsApp, registrada no último dia 4 de outubro, demonstrou, mais uma vez, a importância das lojas físicas para comercialização de produtos.

Ainda que a pandemia da Covid-19 tenha levado ao crescimento das compras online, o canal físico segue sendo fundamental para garantir ao consumidor a melhor experiência de compra, dando a ele a possibilidade de provar, de sentir, de escolher o produto que deseja adquirir com maior precisão.

Há algum tempo se fala que as lojas físicas deixarão de existir em função do avanço do e-commerce. Isso não corresponde a realidade e tivemos a oportunidade de confirmar isso no dia em que Facebook, Instagram e WhatsApp saíram completamente do ar por várias horas”.

– Há algum tempo se fala que as lojas físicas deixarão de existir em função do avanço do e-commerce. Isso não corresponde a realidade e tivemos a oportunidade de confirmar isso no dia em que Facebook, Instagram e WhatsApp saíram completamente do ar por várias horas. Além da comunicação, o problema gerou perda de venda para lojistas que trabalham exclusivamente nessas plataformas – ressalta o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Na avaliação do dirigente, o impacto da falha nas redes sociais é grande, especialmente a quem comercializa seus produtos exclusivamente por elas. Vitor Augusto Koch lembra que o WhatsApp, hoje, é uma ferramenta de comunicação incorporada por todos e se transformou em uma ferramenta de negócios.

– Muitas empresas e serviços se baseiam nele para fazer suas vendas. Seja uma pequena fruteira, uma loja de alimentos, de serviços. Com a pandemia, esse meio de comunicação entre empreendimentos e consumidores cresceu muito e uma falha como a que ocorreu acaba agravando os prejuízos de quem já teve que conviver com longos períodos de atividade cerceada – enfatiza o presidente da FCDL-RS.

Segundo ele, caso essa instabilidade fosse registrada no auge da pandemia, quando os comerciantes estavam impedidos de abrir suas lojas, o cenário seria ainda pior. Como os estabelecimentos estão abertos, os consumidores puderam ligar ou ir até a loja para fazerem suas compras.

Já percebemos há algum tempo que os consumidores querem ter todas as opções de interação com o comércio, seja por meio das lojas físicas, loja online, redes sociais, site, enfim, utilizando todos os canais que os conectem ao produto ou serviço que buscam”.

– Já percebemos há algum tempo que os consumidores querem ter todas as opções de interação com o comércio, seja por meio das lojas físicas, loja online, redes sociais, site, enfim, utilizando todos os canais que os conectem ao produto ou serviço que buscam. A tendência é que as lojas físicas saiam mais fortes da pandemia, pois começamos a viver uma redescoberta do papel do varejo físico – avalia Vitor Augusto Koch.

Hoje, é possível avaliar que muitas vendas das lojas físicas começam na internet. O consumidor está mais ativo e crítico, estudando diversos aspectos para efetuar sua compra. Ele quer ver o produto online, tirar as dúvidas pelas redes sociais, experimentar na loja física e receber em casa em um prazo curto. Ou mesmo fazer o pedido online, retirar na loja física e trocar imediatamente, se necessário.

Para o presidente da FCDL-RS eventos como o que aconteceram no dia 4 de outubro servem de alerta para os comerciantes que possuem lojas físicas e pensam em atuar apenas no comércio online. No seu entender, é melhor conciliar os canais sempre que possível, para atender o consumidor com qualidade e eficiência.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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