Tinga apresenta painel na Expoagas

Por Jonathan da Silva

O ex-jogador Paulo César Tinga comandou o painel “Liderança, o poder da ação e do trabalho em equipe” durante a 41ª Expoagas, nesta terça-feira (20), na Fiergs, em Porto Alegre. Com passagens por Grêmio, Internacional e diversos outros clubes do futebol brasileiro e europeu, Tinga tratou sobre as dificuldades vividas na infância e adolescência e como fez para superar estes desafios e ter sucesso na carreira.

Minha mãe tinha dois empregos. Eu via ela sair para trabalhar, todos os dias, às 7h e voltar às 19h e depois ela saía às 22h30min, com uma sacola vazia e retornava às 6h com a sacola cheia de comida. Então eu associei que para termos comida em casa era preciso trabalhar muito. Acredito no trabalho como uma forma de transformar a vida das pessoas”, enfatiza Tinga.

Os ex-jogador contou que ainda jovem fez três testes para jogar no Internacional, seu clube do coração, mas foi reprovado em todos. Então, decidiu tentar algo também no rival Grêmio, porém, quando estava prestes a subir no ônibus, ficou receoso se não seria apenas mais um dia perdido. Tinga precisou tomar uma decisão, realizar uma escolha importante. “Todos os dias estamos tomando decisões que podem mudar a nossa trajetória”, ressalta o ex-atleta. A opção feita por Tinga foi ir ao teste e ele foi aprovado no tricolor gaúcho, onde iniciou já com conquistas sua carreira vitoriosa.

O ex-jogador também conta que sempre enxerga as oportunidades como um desafio e que não tem medo de perguntar, aprender, na busca do crescimento pessoal e profissional. “Sempre podemos mais, é só irmos atrás dos nossos sonhos e sermos verdadeiros”, afirma Tinga.

Durante o evento, o ídolo do Internacional também autografou seu livro “Chamando Atenção da Sorte”. Tinga explica que o nome surgiu quando, em uma de suas palestras, um espectador indagou se ele teve sorte na vida. O ex-atleta respondeu que “quando trabalhamos, lutamos, batalhamos e acreditamos em algo, chamamos a sorte”. A ideia de escrever a publicação nasceu, justamente, pela personalidade questionadora e curiosa do ex-jogador. Outro ponto de vista de Tinga é que os ídolos não devem ser vistos como referência para os mais jovens, seja para o bem ou para o mal. “Se eu convivo com meus filhos todos os dias, tenho que ser o responsável pelas suas atitudes e não transferir essa responsabilidade para um ídolo”, salienta o ex-atleta.

Foto: Carol Negreiro/Divulgação | Fonte: Assessoria
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