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resíduos

Projetos especiais

Empresa do Vale do Sinos busca consolidar compostagem na gestão de resíduos

Por Jonathan da Silva 06/02/2025
Por Jonathan da Silva

A compostagem tem se consolidado como alternativa para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e minimizar impactos ambientais causados pelo descarte inadequado de resíduos orgânicos. No Vale do Rio dos Sinos, a empresa Virando a Terra, única da região licenciada para essa atividade, busca dobrar sua capacidade de processamento de resíduos até 2025, passando das atuais 15 toneladas por mês para 30 toneladas.

Segundo a engenheira ambiental Eduarda Jaeger, sócia-proprietária da Virando a Terra, cada pessoa gera em média 1 kg de resíduos por dia, sendo metade de origem orgânica. “Esse tipo de matéria, quando destinada aos aterros sanitários, gera gases de efeito estufa, que contribuem significativamente para o aquecimento global, resultando também nos ciclos de cheias e de estiagem”, afirmou Eduarda. Quando compostado, esse material se transforma em adubo, enriquecendo a terra e auxiliando na produção de alimentos.

A compostagem pode ser realizada de diversas formas, como em caixas, pilhas ou sistemas de leiras. A Virando a Terra utiliza o método de leiras estáticas, que conta com controle de temperatura e oxigenação para garantir a decomposição correta da matéria orgânica.

Modelo de operação

A empresa oferece planos de assinatura para restaurantes, bares, escritórios, escolas, residências e organizações com refeitórios industriais. Os clientes recebem bombonas e baldes para o descarte de resíduos, que são coletados e transportados para compostagem. O adubo produzido é distribuído gratuitamente para hortas comunitárias.

Desde sua fundação, a empresa já transformou 180 toneladas de resíduos orgânicos em adubo. O objetivo, segundo Eduarda Jaeger, é seguir ampliando a iniciativa, incentivando a separação correta dos resíduos e reduzindo o volume de materiais enviados para aterros sanitários.

Fotos: Chico Júnior/Divulgação | Fonte: Assessoria
06/02/2025 0 Comentários 283 Visualizações
Variedades

CRVR inaugura Estação de Tratamento de Efluentes em Minas do Leão

Por Jonathan da Silva 04/02/2025
Por Jonathan da Silva

A Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) da CRVR, localizada em Minas do Leão, começou a receber resíduos líquidos de empresas e municípios após um período de comissionamento. Com um investimento superior a R$ 20 milhões, a unidade tem capacidade de tratar 60 mil litros por hora e é a maior do tipo no Rio Grande do Sul.

O diretor-presidente da CRVR, Leomyr Girondi, destaca a importância da estação para o estado. “Este é um marco para o estado, que possui um déficit de soluções nesta área, fazendo com que muitas empresas tenham que tratar os seus próprios efluentes com estruturas onerosas ou enviá-los para tratamento fora do estado”, afirma Girondi.

Capacidade e tecnologia da estação

A ETE trata resíduos provenientes de fossas sépticas, caixas separadoras de água e óleo, além de indústrias alimentícias, de bebidas e laticínios. O processo inclui tratamento preliminar, biológico, físico-químico e nanofiltração. Ao final do tratamento, os efluentes ficam livres de odor e cor, podendo ser reutilizados como água de reuso.

O coordenador da Unidade de Valorização Sustentável (UVS) da CRVR em Minas do Leão, Diemeli Tessele, ressalta que a estação representa uma solução inovadora para atender a crescente demanda por esse tipo de serviço no estado. “Com a tecnologia desta planta, iremos tratar com segurança ambiental o que hoje representa um desafio para muitas empresas e indústrias”, pontua Tessele. O coordenador também destaca a possibilidade de gerar subprodutos, como fertilizantes, a partir do lodo resultante do processo.

Supervisão e controle de qualidade

A unidade conta com 30 colaboradores diretos e uma equipe comercial dedicada ao atendimento do mercado. Além disso, possui um laboratório próprio para análise de amostras do processo e dos efluentes recebidos. A supervisora da estação, engenheira Thaís Almeida, explica que o controle de qualidade garante que apenas efluentes com características compatíveis aos do chorume – resíduo gerado em aterros sanitários – sejam aceitos. “Esta é uma conquista para a nossa equipe, para o município de Minas do Leão e toda a região Carbonífera e arredores, que agora contam com uma solução adequada e próxima”, pondera Thaís.

Foto: CRVR/Divulgação | Fonte: Assessoria
04/02/2025 0 Comentários 413 Visualizações
Projetos especiais

Coca-Cola Femsa Brasil promove mutirão de limpeza no Guaíba em Porto Alegre

Por Jonathan da Silva 28/11/2024
Por Jonathan da Silva

A Coca-Cola Femsa Brasil realizará neste sábado, dia 30 de novembro, o terceiro mutirão de coleta de resíduos no Lago Guaíba neste ano. A ação, promovida pela marca Sprite, acontecerá a partir das 8h30min, na área próxima à Rótula das Cuias, ao lado das quadras poliesportivas Moacyr Scliar, em Porto Alegre.

A iniciativa é coordenada pela Blue Keepers, programa nacional do Pacto Global da ONU-Rede Brasil, e está alinhada à Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. A organização local ficará por conta da Coleta Seletiva Viva POA, com apoio de colaboradores da Coca-Cola Femsa Brasil e voluntários. Serão distribuídos luvas, sacos plásticos, lanches, brindes e água para os participantes.

A especialista da Apoena Socioambiental, Daiana Schwengber, comentou sobre a importância da atividade, especialmente no contexto das enchentes recentes. “O mutirão é um ato de mobilização para que possamos compreender a nossa responsabilidade em relação à gestão dos resíduos e o impacto negativo que estes causam quando não são encaminhados corretamente”, afirmou Daiana.

Este é o último mutirão de 2024, com as duas ações anteriores tendo recolhido mais de 200 kg de resíduos. A atividade integra o calendário anual da Coca-Cola Femsa Brasil, que busca conscientizar sobre a importância do cuidado com o meio ambiente e o descarte correto de resíduos.

Programação

  • 8h30min: Credenciamento
  • 9h: Ação de Educação Ambiental com Cristal Molina – Circo Andino
  • 9h30min: Mutirão Orla 
  • 10h30min: Gravimetria de Resíduos UTS de Porto Alegre e Apoena Socioambiental
  • 11h30min: Encerramento

Serviço

  • O quê: Mutirão de limpeza do Lago Guaíba
  • Quando: Sábado, 30 de novembro, das 8h30min às 11h30min
  • Onde: Av. Edvaldo Pereira Paiva, número aprox. 960 (próximo às quadras de basquete) – Porto Alegre
Foto: Eduíno de Mattos/Encarte do Plano do Lago Guaíba/Divulgação | Fonte: Assessoria
28/11/2024 0 Comentários 361 Visualizações
Cidades

Aterro de Minas do Leão receberá toneladas de resíduos das enchentes

Por Jonathan da Silva 24/09/2024
Por Jonathan da Silva

O aterro sanitário da CRVR em Minas do Leão começou a receber resíduos resultantes das enchentes de maio em sete municípios gaúchos, incluindo a capital Porto Alegre. O volume total de resíduos a ser destinado e tratado pela companhia está estimado em 300 mil toneladas. O local já havia recebido materiais gerados pelos eventos climáticos gaúchos de setembro e novembro de 2023.

Para garantir a segurança na disposição dos resíduos, a empresa investiu R$ 1,5 milhão na preparação de uma nova área. O local foi impermeabilizado e equipado com um sistema de drenagem de chorume, entre outras medidas, para evitar qualquer tipo de impacto ambiental.

Os materiais exigem cuidados especiais por estarem misturados e contaminados. A disposição conjunta nas mesmas células que a empresa recebe e trata diariamente o lixo urbano de 78 municípios teria impacto nos projetos de valorização de resíduos que são executados no local, como a geração de energia elétrica a partir do biogás.

A empresa contratou também um estudo de gravimetria para avaliar a composição dos materiais e identificar formas de reaproveitamento e reintrodução deles na cadeia produtiva, em um segundo momento. “Nossa prioridade é resolver a situação com segurança. Posteriormente, em função das características e demandas do mercado, buscaremos as melhores alternativas para valorizar esses resíduos”, destaca o diretor-presidente da CRVR, Leomyr Girondi.

Solução adequada para passivo ambiental

Em 18 de julho, o Ministério Público do Rio Grande do Sul solicitou a suspensão do envio dos resíduos das enchentes para o aterro temporário São Judas Tadeu, em Gravataí, devido a irregularidades das operações no local, que estava recebendo remessas dos “bota-espera” de Porto Alegre e Canoas. O aterro de Minas do Leão, maior da região sul, foi então habilitado para receber o material, oferecendo uma alternativa segura e adequada para o destino final desse passivo ambiental.

Responsável pelo recebimento diário de 4,5 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU), a unidade agora opera 24 horas por dia, sete dias por semana, para atender ao aumento de mais de 50% na quantidade de lixo recebida. Além da capital, os municípios de Guaíba, Santa Cruz do Sul, Estrela, Venâncio Aires, Montenegro e Pareci Novo também estão encaminhando os resíduos das cheias para Minas do Leão.

Foto: CRVR/Divulgação | Fonte: Assessoria
24/09/2024 0 Comentários 458 Visualizações
Cidades

Recolhimento de resíduos pós-enchente será finalizado nesta semana em Novo Hamburgo

Por Jonathan da Silva 04/07/2024
Por Jonathan da Silva

O serviço de retirada dos bens inutilizados por moradores afetados pela enchente das ruas de Novo Hamburgo será finalizado nesta sexta-feira, 5 de julho, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam). Ao longo de mais de 50 dias de trabalhos ininterruptos, já foram retiradas das vias mais de 35 mil toneladas de materiais inservíveis. Os bairros Industrial, Santo Afonso, Canudos e Lomba Grande (Vila Integração) foram os mais afetados e concentraram as ações.

Os trabalhos foram iniciados na terceira semana de maio, logo após os primeiros dias em que as águas do Rio dos Sinos começaram a baixar, permitindo que as equipes acessassem os locais de forma segura. “Estamos na etapa de rescaldo, de retirada de alguns resíduos descartados pelas pessoas que chegaram às suas respectivas residências depois de algum tempo”, explica o secretário do Meio Ambiente, Ráfaga Fontoura.

Locais da Vila Palmeira, no bairro Santo Afonso, receberão nesta sexta-feira o serviço final de recolhimento e varrição. A Vila Kipling e Getúlio Vargas, no bairro Canudos, e o bairro Industrial também terão os trabalhos concluídos. “Quando chegamos aos locais, as vias estavam intransitáveis. Agora, depois de muito trabalho, os resíduos não estão mais nas vias”, comenta a diretora de Limpeza Urbana, da Semam, Cristiane Hermann.

A ação de limpeza contou com dezenas de caminhões, retroescavadeiras e servidores. Além disso, o serviço foi apoiado pelo Exército Brasileiro com maquinários e militares do 19º Batalhão de Infantaria Motorizado de São Leopoldo e do 1º Batalhão de Engenharia de Combate do Rio de Janeiro.

Foto: PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
04/07/2024 0 Comentários 431 Visualizações
Cidades

Novo Hamburgo soma cerca de 22 mil toneladas de descartes já recolhidas

Por Jonathan da Silva 13/06/2024
Por Jonathan da Silva

Novo Hamburgo já recolheu cerca de 22 mil toneladas de itens inservíveis desde que as águas da enchente começaram a baixar na cidade. Entre os itens, estão móveis e eletrodomésticos inutilizados pela enchente e descartados pelos moradores no retorno e limpeza de suas casas. O trabalho de recolhimento envolve caminhões, retroescavadeiras e dezenas de servidores municipais. Militares e maquinários do 19º Batalhão de Infantaria Motorizado de São Leopoldo e do 1º Batalhão de Engenharia de Combate do Rio de Janeiro também estão auxiliando no serviço.

Nesta quinta-feira (13), os trabalhos são realizados no bairro Santo Afonso, um dos mais afetados pela catástrofe climática. As equipes de trabalho do município estão atuando nas ruas Castelo, Humanidade, Boa Vista, Eldorado, Amir Ramires e arredores. O auxílio dos militares leopoldenses e cariocas tem foco nas ruas 31 de Dezembro e Castelo.

Recolhimento de resíduos em Novo Hamburgo

Limpeza nas bocas de lobo e canalizações

Além da retirada de resíduos das ruas, a Prefeitura de Novo Hamburgo tem trabalhado na limpeza dos bueiros e suas canalizações. No Santo Afonso, o serviço está concentrado em vias que levam ao dique de contenção, como as Ruas Ottawa e Eldorado. Já no bairro Canudos, outra localidade afetada pela enchente, o trabalho se dá na Vila Esmeralda e depois passará a atender ruas da Vila Kipling.

Os serviços de limpeza da cidade estão sendo realizados pelas secretarias do Meio Ambiente (Semam) e de Obras Públicas, Serviços Urbanos e Viários (Semopsu).

Fotos: Divulgação | Fonte: Assessoria
13/06/2024 0 Comentários 388 Visualizações
Cidades

Força-tarefa estuda ampliar em três turnos o trabalho de limpeza em São Leopoldo

Por Jonathan da Silva 06/06/2024
Por Jonathan da Silva

A força-tarefa que tem realizado a limpeza de São Leopoldo após a tragédia climática estuda ampliar os horários de trabalho, a partir de rodízios noturnos, inclusive trabalhando 24h nos locais em que for possível, para um fluxo de serviços constantes. A proposta foi apresentada durante reunião nesta terça-feira (4) entre o o prefeito Ary Vanazzi (PT), coordenadores das frentes de trabalho e representantes das empresas prestadoras de serviços. O encontro na Sala de Reuniões do Gabinete teve o objetivo de alinhar os trabalhos para acelerar o recolhimento de resíduos a partir das dificuldades levantadas pelos trabalhadores da linha de frente.

O prefeito Vanazzi iniciou o encontro pedindo que todos evitem se referir ao material recolhido das ruas como lixo, pois ponderou que são os bens materiais de pessoas que perderam tudo e agora estão tendo que descartar suas histórias e conquistas. Para ele, em função disso é necessário que o serviço de recolhimento desses materiais seja feito o mais eficientemente possível para amenizar o impacto emocional dos afetados pela calamidade. “Nunca vivemos uma situação tão dramática como essa. Por isso queremos avaliar com os nossos colaboradores, para podermos melhorar a situação. Pois agora o centro do nosso trabalho é a limpeza da cidade”, declarou o chefe do executivo leopoldense.

O secretário de Mobilidade e Serviços Urbanos, Sandro Della Mea Lima, reforçou que todas as regiões que necessitam da força-tarefa de limpeza estão sendo atendidas simultaneamente, todos os dias. “A cidade foi dividida em 26 setores para atender todas as regiões afetadas pelas águas. São 300 máquinas e quase 500 trabalhadores trabalhando de segunda a segunda entre os bairros Santos Dumont/Vila Brás, Vicentina, São Miguel, Feitoria/São Geraldo, Centro, Rio dos Sinos, Campina/Jardim Fênix e Scharlau/Vila Glória”, afirmou o titular da pasta.

Na reunião, foram ressaltadas também as dificuldades de logística encontradas pelas equipes que estão diariamente nas ruas recolhendo os resíduos originados das enchentes. Uma delas é onde os moradores têm colocado entulhos na via, pois afeta diretamente o deslocamento das máquinas e consequentemente o recolhimento de resíduos extradomiciliares.

Orienta-se que a população evite a circulação de pedestres e veículos nas ruas onde as equipes estão trabalhando, para garantir a segurança de todos os moradores e trabalhadores. O objetivo é retirar o grande volume de resíduos das ruas de todos os bairros atendidos, e em uma segunda etapa, realizar o restante da limpeza, como raspagem, varrição e a lavagem dos pavimentos e calçadas.

Também estiveram presentes na reunião o assessor especial do Gabinete do Prefeito, Nelson Spolaor, o secretário de Obras e Viação, Geraldo Passos, a diretora de Gestão e Planejamento da Semurb, Ana Paula Scherer e a diretora de Limpeza Pública da Semurb, Simara Gheno.

Foto: Superintendência de Comunicação da Prefeitura de São Leopoldo/Divulgação | Fonte: Assessoria
06/06/2024 0 Comentários 450 Visualizações
Cidades

Mais de 3 mil toneladas de resíduos são retiradas das ruas de São Leopoldo por equipes da Prefeitura

Por Jonathan da Silva 15/05/2024
Por Jonathan da Silva

Cerca de 3.200 toneladas de resíduos já foram retiradas das ruas de São Leopoldo a partir do trabalho de força-tarefa iniciado pela Prefeitura no dia 10 de maio. A operação recolhe das vias os materiais das casas que foram afetadas pela enchente. A ação é coordenada pela Secretaria de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semurb), que trabalha juntamente com a Secretaria de Obras e Viação (Semov) e com as Subprefeituras da Zona Leste e Norte.

O secretário de Mobilidade e Serviços Urbanos de São Leopoldo, Sandro Lima, informou os dados desde o início das operações. “Já foram contabilizadas mais de 800 cargas cheias, o que pode ser considerado em torno de 3.200 toneladas já retiradas das vias, através das mãos dos 120 colaboradores que estão trabalhando durante todos os dias, com sol ou chuva, para iniciar o processo de reconstrução da nossa cidade”, salienta Lima.

São necessárias 50 caçambas, 20 retroescavadeiras, 4 caminhões garra e 5 escavadeiras trabalhando nas ruas para chegar a esses números tão eficientes”, destaca o secretário Sandro Lima.

As equipes podem ser encontradas trabalhando nas regiões da Vicentina, Santos Dumont, Rio dos Sinos, Campina, Scharlau, Centro e Feitoria, onde a água já baixou e é possível as equipes recolherem os resíduos com segurança. A orientação é de que a população coloque os entulhos e restos de móveis inutilizados em frente às suas casas para que as equipes possam retirá-las.

Fotos: Prefeitura de São Leopoldo/Divulgação | Fonte: Assessoria
15/05/2024 0 Comentários 310 Visualizações
Cidades

Governo do RS, MP e cidades do Vale do Taquari firmam acordo para destinação de resíduos do desastre

Por Jonathan da Silva 10/05/2024
Por Jonathan da Silva

Um acordo sobre a área que poderá receber resíduos da enchente no Vale do Taquari foi firmado em reunião nesta quinta-feira (9) entre os prefeitos de Lajeado e Cruzeiro do Sul e representantes da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), da Casa Civil e do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). O terreno, um antigo saibreiro, fica localizado no limite entre os dois municípios representados e será destinado exclusivamente à disposição de resíduos não inertes do desastre, portanto, aqueles não perigosos.

Em razão da excepcionalidade da situação, o espaço poderá receber resíduos, da mesma classificação, oriundos dos municípios de Marques de Souza e Santa Clara. Não estão incluídos os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), industriais ou hospitalares, que seguirão para aterros licenciados. “O acordo foi firmado após discussões técnicas a respeito do tema, com vistoria do espaço por analistas ambientais da Fepam e técnicos dos municípios. Buscamos construir uma solução viável para o restabelecimento das cidades, que dê conta da realidade com o mínimo de impacto ambiental possível”, explica a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul, Marjorie Kauffmann.

O promotor regional ambiental Sérgio Diefenbach conduziu a reunião na sede do MPRS em Lajeado. “A solução que está se encontrando agora é emergencial, excepcional e adaptada ao caos que se instaurou, com rodovias interrompidas, volumes extraordinários de resíduos e necessidade de uma solução rápida”, ressalta Diefenbach.

O documento, assinado pelas partes, estabelece ainda que a gestão do espaço seja conduzida pela Prefeitura de Lajeado, que deverá garantir o controle e segregação do resíduo enviado ao terreno, bem como o melhor aproveitamento do espaço. O município encaminhou, na tarde de quinta, um plano de ação à Promotoria Regional Ambiental, sendo a área liberada de forma imediata para o recebimento do material recolhido pelas ruas. O plano está sendo avaliado pelas partes envolvidas no acordo. “Em desastres, a segregação de resíduos se relaciona diretamente com tempo de resposta. A cidade já está retirando o lodo das ruas, e essa disposição rápida evita a mistura com outros tipos de resíduos, como eletrônicos e medicamentos”, conta o analista ambiental Jorge Berwarger, integrante da equipe de Emergência da Fepam.

O acordo prevê que o estado, por meio da Sema, contribua com o fornecimento de máquinas ou horas/máquinas para a operação no local. O transporte dos resíduos dos municípios vizinhos até o local de disposição serão objeto de negociação entre o governo estadual e as prefeituras. Após a destinação de todo o resíduo não inerte da enchente, a atividade será encerrada.

A solução encontrada poderá ser replicada de modo consorciado em mais cidades do Vale do Taquari e servir de modelo para outras regiões do Rio Grande do Sul.

Foto: Eliezer Falcão/Ascom Sedec/Divulgação | Fonte: Assessoria
10/05/2024 0 Comentários 367 Visualizações
Cidades

Maior Usina de Reciclagem de RCC muda a realidade de Canoas e gera empregos

Por Gabrielle Pacheco 10/07/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (RCC), implantada há pouco mais de um ano, beneficia o município de Canoas como alternativa de sustentabilidade ambiental e econômica. Construída em uma área de 21 hectares do Parque Industrial Jorge Lanner, no bairro Niterói, a maior usina de reciclagem da construção civil brasileira garante carteira assinada, assistência social e emprego digno a mais de 100 trabalhadores. São eles que recolhem, separam e beneficiam diversos tipos de resíduos descartados na cidade e que chegam todos os dias ao local. 

Além do reconhecimento da comunidade canoense e de instituições sustentáveis, a usina gera nova perspectiva de vida aos trabalhadores da reciclagem, que há duas décadas viviam em condições insalubres. Montanhas que acumulavam materiais de construção, pneus, entulhos, restos de móveis, carcaças de produtos eletrônicos, lixo doméstico e até animais mortos formavam o cenário de completo abandono no distrito. Porém, graças aos esforços da Prefeitura de Canoas nos últimos anos, a realidade de funcionários, como o ajudante Valdemir Silva, é outra. “Naquela época, não tínhamos direito, trabalhávamos por conta e nada aqui era legalizado. Hoje, estou empregado e, em setembro, vou tirar minhas primeiras férias em 19 anos para curtir uma pescaria com meu neto”, revela. 

A lembrança é compartilhada entre os colaboradores com mais tempo de serviço, sobretudo por aqueles que chegaram à cidade em busca de uma vida melhor. Natural de Campos Sales, município cearense, Orlando Francisco da Silva trabalha na reciclagem dos resíduos há 14 anos e diz-se seguro com a regularização do trabalho. “Nós todos contribuímos com o INSS e, se por acaso eu ficar doente, sei que receberei auxílio. Fico mais tranquilo porque tenho filhos para criar, compromissos para correr atrás e aluguel para pagar”, explica o auxiliar que sonha em assumir cargos maiores no futuro graças às possibilidades de carreira na Usina. 

Já o funcionário Manoel Messias, nascido na Bahia, sente-se realizado ao contribuir para a limpeza e o desenvolvimento da cidade que lhe acolhe tão bem há quase dez anos. “Estava desempregado, fazendo uns bicos no interior do estado quando me chamaram. Hoje, sou grato pela oportunidade e por saber que Canoas está cada dia mais limpa”, diz. 

Mesmo antes do pleno funcionamento, a estrutura da usina já traz economia para a cidade com a geração de matéria-prima para obras de Canoas. “Todo o material que antes chegava aqui como lixo, sem serventia, a partir de agora é revertido em insumos para obras do município. Além disso, esse grande empreendimento vai nos trazer ganhos sociais, ecológicos e sustentáveis”, destaca o prefeito Luiz Carlos Busato.

Para ele, a instalação da usina é um sonho realizado, uma meta projetada desde o começo do governo. “Foram quase quatro anos de muito trabalho para que, hoje, possamos ver esta usina se tornar realidade. O que estamos vendo é uma oportunidade de mudar, de uma vez por todas, a cultura de descarte de resíduos na cidade. Além disso, conseguimos transformar o parque Joge Lanner, que era um marco do desprezo com o meio ambiente por décadas, nesta referência de reciclagem organizada e de economia de recursos públicos. É o exemplo de um problema que foi convertido em solução”, comemora. 

A vice-prefeita Gisele Uequed celebra a mudança de paradigma que a usina significa para a cidade. “Esta usina mostra que é perfeitamente possível aliar o cuidado com o meio ambiente à responsabilidade com os recursos públicos. Estamos entregando para os canoenses uma cidade muito mais sustentável e temos a felicidade de ver o quanto esta usina já impacta positivamente na vida das pessoas”, diz.   

Conheça a Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (RCC) 

Através das secretarias municipais de Serviços Urbanos (SMSU) e de Obras (SMO), a usina tem desempenhado a importante função de conter a poluição nas ruas, impedir alagamentos e conduzir cada vez mais lixo ao destino correto. Em média, são 150 caminhões que chegam todos os dias com resíduos coletados pela empresa gestora, seja dos Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), dos 5 Ecopontos espalhados pelo município ou dos materiais descartados clandestinamente em algumas áreas da cidade. 

Após passarem por um processo de triagem manual e mecânica, britagem e peneiramento, blocos, argamassa, concreto, terra e areia são reutilizados pelo município em forma de agregados recicláveis (areia, pedrisco e britas) como matéria-prima para pavimentação e obras em espaços públicos. A atual capacidade de processamento da usina é de 15 mil m³ de material em apenas um mês, o que gera a economia de R$ 600 mil mensais aos cofres públicos de Canoas. Estes valores economizados podem ser destinados a outros investimentos, como, por exemplo, reformas e equipamentos necessários para a saúde. 

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
10/07/2020 0 Comentários 915 Visualizações
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