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PIB

Variedades

Tabaco lidera alta da agropecuária no PIB brasileiro no primeiro trimestre

Por Jonathan da Silva 03/07/2025
Por Jonathan da Silva

O tabaco foi o produto agrícola com maior crescimento no Brasil no primeiro trimestre de 2025, registrando alta de 25,2% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados foram apresentados no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no final de maio.

Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,4% na comparação com o último trimestre de 2024, resultado impulsionado principalmente pela agropecuária, que avançou 12,2%. Além do tabaco, outros produtos que apresentaram crescimento foram a soja (13,3%), o arroz (12%) e o milho (11,8%).

De acordo com estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o agronegócio representa cerca de 6% do PIB nacional considerando apenas a produção, percentual que sobe para 23% quando se incluem indústria, comércio e serviços associados.

Produção e exportações

O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing, atribui o resultado ao desempenho organizado do setor. “O Brasil é líder global na exportação de tabaco há mais de três décadas e ocupa a segunda posição entre os maiores produtores mundiais, atrás apenas da China”, afirmou Thesing.

O Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), que reúne indústrias e produtores, contribui para a regularidade no fornecimento e qualidade do produto. “O SIPT permite o planejamento das safras e oferece assistência técnica e financeira aos agricultores, garantindo regularidade no fornecimento e a qualidade da matéria-prima”, explicou o presidente do sindicato.

Mais de 600 mil postos de emprego

Atualmente, a cadeia produtiva do tabaco emprega 626 mil pessoas no meio rural e exporta para mais de 100 países. Até o final de maio deste ano, os embarques brasileiros acumularam US$ 1,1 bilhão em negócios. A previsão da consultoria Deloitte é encerrar 2025 com mais de US$ 3 bilhões em exportações, crescimento estimado entre 10% e 15% em relação a 2024.

Foto: Banco de imagens/SindiTabaco/Divulgação | Fonte: Assessoria
03/07/2025 0 Comentários 303 Visualizações
Variedades

Reforma tributária pode elevar em 19,5% o PIB da construção civil em 15 anos

Por Jonathan da Silva 21/05/2025
Por Jonathan da Silva

A reforma tributária aprovada no final de 2024 deve gerar um aumento de 19,5% no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria da construção civil ao longo dos próximos 15 anos, segundo projeção da Universidade Federal de Minas Gerais apresentada nesta segunda-feira (19) em seminário realizado pelo Sistema Fiergs, em Porto Alegre. Para a indústria como um todo, o incremento estimado é de 16,6%, resultado principalmente da redução no custo dos investimentos.

De acordo com o superintendente de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mario Sergio Carraro Telles, a reforma corrige distorções na produção industrial ao eliminar a cumulatividade e ao permitir melhor alocação de recursos. “É uma mudança de conceito para a indústria”, afirmou Telles, explicando que o novo sistema viabiliza maior eficiência produtiva e organizacional.

A principal mudança da reforma é a unificação de tributos como ICMS, PIS e Cofins em um único Imposto sobre Valor Agregado (IVA). A transição começará em fase de teste em 2026 e será concluída em 2033. “Essa mudança ocorre gradativamente até que, em 2033, tenhamos a reforma plenamente em vigor. Os efeitos sobre a construção civil também vão ser gradativos, à medida que toda essa transição for acontecendo”, salientou Telles.

O economista da CNI destacou que, atualmente, fornecedores da construção pagam ICMS e o setor é tributado pelo ISS, o que impede o aproveitamento de créditos entre os dois. Com a unificação, esse crédito poderá ser utilizado pela construção civil, o que, segundo ele, “permite que a construção possa se industrializar, ser mais produtiva, oferecer preços menores e construir com mais qualidade”.

Impacto sobre planejamento e estrutura das empresas

O coordenador do Conselho da Indústria da Construção (Consic) do Sistema Fiergs e vice-presidente da entidade, Claudio Teitelbaum, afirmou que a reforma representa uma transformação no sistema brasileiro e terá impactos diretos na operação e nos investimentos das empresas. “As mudanças legislativas aprovadas impactam diretamente a forma como as empresas operam, planejam e investem, especialmente em setores intensivos de mão de obra, com estruturas complexas e margens pressionadas, como é o caso da construção civil, que tem um papel essencial na economia. Geramos milhões de empregos e movimentamos uma vasta cadeia produtiva”, pontuou Teitelbaum.

A diretora de Relações Institucionais do Sistema Fiergs, Ana Paula Werlang, afirmou que a transformação no sistema tributário trará efeitos significativos para o ambiente de negócios. “Estamos atravessando uma transformação profunda do sistema tributário brasileiro e sabendo que essas mudanças terão efeito significativo sobre o ambiente de negócio, especialmente o setor complexo e intensivo em mão de obra, como é o caso da construção civil”, ressaltou Ana Paula, destacando o momento de reconstrução do Rio Grande do Sul.

Eventos como esse, materializam a nossa missão de representar com propósito mais de 52 mil indústrias gaúchas, atuando incansavelmente pela competitividade do setor e pelo desenvolvimento e reconstrução sustentável do Rio Grande do Sul”, salientou Ana Paula Werlang.

Setor deve se adaptar com antecedência

O advogado e vice-presidente da Área Jurídica da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Fernando Guedes, alertou para a necessidade de preparação imediata do setor. “Precisam ser feitas adaptações de pessoal, sistemas, processos, de cálculo e precificação; e isso tudo tem de ser visto agora, porque no setor da produção, o produto é de maturação longa. Planejamos hoje para começar a construir daqui um, dois anos, vender daqui a três ou cinco anos. Nesse período há impactos que têm que ser definidos e avaliados desde já pelas empresas”, ponderou Guedes. Segundo o advogado, cerca de 220 mil empresas e aproximadamente 3 milhões de trabalhadores da construção civil serão afetados pelas novas regras no Brasil.

Realização do evento

O seminário Impactos da Reforma Tributária na Indústria da Construção foi promovido pelo Sistema Fiergs por meio do Consic e do Conselho Técnico de Assuntos Tributários, Legais e Cíveis (Contec), em parceria com a CBIC e apoio da CNI. O evento foi encerrado com uma mesa de debates que contou com a participação do coordenador do Contec, Rafael Sacchi.

Foto: Dudu Leal/Divulgação | Fonte: Assessoria
21/05/2025 0 Comentários 238 Visualizações
Business

Indústria impulsiona crescimento do PIB brasileiro em 2024

Por Jonathan da Silva 10/03/2025
Por Jonathan da Silva

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 3,4% em 2024, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor de Serviços, com alta de 3,7%, e a Indústria, com crescimento de 3,3%, foram os principais responsáveis pela expansão econômica.

Apesar do resultado positivo, o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Claudio Bier, alerta para um cenário mais desafiador em 2025. “O investimento cresceu, mas com um custo elevado devido aos juros altos e à volatilidade cambial. A taxa de investimento, de 17% do PIB, ainda é insuficiente para garantir um crescimento sustentado de longo prazo”, afirma Bier.

O economista-chefe da Fiergs, Giovani Baggio, destaca que a baixa taxa de poupança do país pode comprometer o financiamento interno dos investimentos. “Diante desse cenário, a economia deve desacelerar em 2025, com o crescimento projetado em torno de 2%”, comenta Baggio. O economista acrescenta que o primeiro trimestre pode apresentar um desempenho mais forte, impulsionado pela safra agrícola e por medidas pontuais, como novas liberações de recursos.

Indústria gaúcha tem crescimento modesto

Enquanto a Indústria nacional registrou crescimento em 2024, impulsionada pela Construção (+4,3%) e pela Indústria de Transformação (+3,8%), os dados preliminares indicam um desempenho diferente no Rio Grande do Sul. O resultado oficial do PIB estadual ainda não foi divulgado, mas os primeiros indicadores sugerem que a Construção no estado teve um crescimento inferior à média nacional. Já a Indústria de Transformação permaneceu próxima da estabilidade ou com um leve avanço, segundo Baggio.

A produção industrial do IBGE e o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) da Fiergs apontam uma expansão de 0,6% em relação a 2023. Segundo o economista-chefe da Fiergs, esse crescimento, mesmo modesto, reflete a resiliência do setor diante dos impactos das enchentes sobre a produção e a logística, além dos esforços de reconstrução.

Foto: Aleksandar Little Wolf/Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
10/03/2025 0 Comentários 503 Visualizações
Business

Fiergs projeta crescimento de 4,1% no PIB gaúcho em 2024

Por Jonathan da Silva 04/12/2024
Por Jonathan da Silva

O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul deve crescer 4,1% em 2024, superando a média nacional de 3,2%, de acordo com projeções divulgadas pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta terça-feira (3). Apesar dos impactos das enchentes ocorridas no primeiro semestre, o estado apresentou resiliência econômica, com destaque para a recuperação agrícola e industrial.

O presidente da Fiergs, Claudio Bier, destacou a superação dos desafios enfrentados ao longo do ano. “Foi um ano difícil, mas estamos superando e avançando após a catástrofe provocada pela enchente no primeiro semestre. Nosso otimismo é baseado em fatos e dados, o estado vai crescer acima da média do Brasil em 2025, com a boa safra e investimentos que virão”, afirmou o dirigente.

Presidente da Fiergs, Claudio Bier

Para 2025, a entidade prevê um crescimento de 3,3% no PIB estadual, ante 2,1% no cenário nacional. A produção industrial no Rio Grande do Sul deve registrar alta de 3,2%, impulsionada pela recuperação pós-enchente e pela colheita de uma boa safra.

Desempenho econômico de 2024

Baggio

Segundo o economista-chefe da Fiergs, Giovani Baggio, a recuperação industrial foi impulsionada pela demanda em segmentos como móveis, material de construção e eletrodomésticos. “Tivemos diversos segmentos bastante demandados, o que movimentou a nossa indústria”, explicou Baggio. Dados do primeiro semestre mostram crescimento de 5,4% no PIB estadual, com destaque para a agropecuária (37,6%), serviços (2,7%) e um leve aumento na indústria (0,2%).

No setor empresarial, o Índice de Confiança do Empresário Industrial subiu de 51,1 pontos em outubro para 53,4 pontos em novembro. Segundo a Fiergs, cerca de dois terços dos empresários gaúchos pretendem investir nos próximos seis meses, embora o otimismo esteja mais relacionado à perspectiva de suas empresas do que à economia nacional.

Contexto nacional e global

O crescimento econômico brasileiro, estimado em 3,2% para 2024, foi impulsionado por setores como indústria e serviços. Para 2025, a previsão é de desaceleração, com o PIB nacional avançando 2,1%.

No cenário global, a economia apresentou sinais de estabilização, com desaceleração da inflação e ajustes de preços. No entanto, a Fiergs alerta para desafios relacionados aos preços de commodities e tensões comerciais internacionais.

Alerta sobre inflação e política fiscal

Apesar das perspectivas positivas, a Fiergs chama a atenção para a inflação acumulada de 4,8% em 12 meses até outubro, acima da meta do Banco Central. A entidade também alerta para as incertezas fiscais e afirma a necessidade de comprometimento do Governo Federal com o equilíbrio das contas públicas. A taxa Selic, que deve encerrar 2024 em 11,75% ao ano, pode atingir 13% em 2025.

O relatório completo da Fiergs está disponível no site do Observatório da Indústria RS, em observatoriodaindustriars.org.br/inteligencia-areas/balanco-economico-e-perspectivas.

Fotos: Dudu Leal/Divulgação | Fonte: Assessoria
04/12/2024 0 Comentários 376 Visualizações
Variedades

Economista afirma que segundo semestre será melhor para a economia brasileira

Por Jonathan da Silva 22/08/2024
Por Jonathan da Silva

O doutor em Economia e consultor setorial Marcos Lélis afirmou que o segundo semestre deverá ser melhor para a economia brasileira durante reunião online do Grupo de Inteligência realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal) na manhã desta quinta-feira (22). O objetivo do encontro foi dar subsídios para fabricantes do setor poderem traçar estratégias comerciais assertivas para curto e médio prazos. De acordo com o especialista, a economia do país deve crescer em 2024, puxada pelo mercado interno, com a menor taxa de desemprego em mais de 10 anos e o aumento do salário médio.

Segundo Lélis, o PIB brasileiro deve crescer 1,9% em 2024, passando para 2,1% em 2025. “O segundo semestre será melhor do que o primeiro”, afirma o economista. O mercado interno deve seguir sendo o motor desse crescimento, baseado na taxa de desemprego de 6,9% e no aumento da renda média do brasileiro, que passou de R$ 2.948 para R$ 3.113 entre julho de 2023 e julho de 2024. “Por outro lado, são impeditivos de um incremento ainda maior, a persistência do endividamento das famílias brasileiras, hoje em 78,5%, praticamente idêntico ao registro do ano passado”, destaca Lélis, ressaltando que o custo do crédito ainda segue elevado e que os juros elevados ainda impedem que as famílias possam honrar seus compromissos.

Com a inflação controlada (IPCA de 12 meses em 4,2%) e a possibilidade de redução de juros nos Estados Unidos, Lélis avalia que existe espaço para a redução de juros no Brasil, o que poderia aliviar a pressão do endividamento das famílias sobre o consumo. O economista adiantou também que os dados do setor calçadista, que deve crescer em 2024, serão divulgados no evento Análise de Cenários, que será realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em outubro.

Grupo de Inteligência

O Grupo de Inteligência de Mercado da Assintecal tem o objetivo de auxiliar empresas do setor de componentes para couro, calçados e artefatos na adoção de estratégias com base em informações relevantes e projeções para a atividade no curto e médio prazos. As reuniões são realizadas bimestralmente e contam com apresentações de Marcos Lélis.

Foto: Assintecal/Divulgação | Fonte: Assessoria
22/08/2024 0 Comentários 345 Visualizações
Variedades

Estudo aponta prejuízo de R$ 97 bilhões à economia brasileira com enchentes no RS

Por Jonathan da Silva 26/07/2024
Por Jonathan da Silva

O prejuízo à economia brasileira em função das enchentes no Rio Grande do Sul pode atingir cerca de R$ 97 bilhões de acordo com estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Conforme o levantamento, as perdas podem chegar a R$ 58 bilhões no RS e a R$ 38,9 bilhões em outros estados. O impacto potencial no PIB do RS pode ser de 9,86%, com efeito de até 1% no PIB brasileiro. Além disso, a tragédia pode resultar na perda de 195 mil empregos em solo gaúcho e 110 mil em outras unidades federativas, totalizando 305 mil empregos, 7,19% do estoque de empregos formais no RS e 0,69% em nível nacional.

Para mitigar os efeitos do desastre, o Governo Federal anunciou um pacote de apoio ao RS de R$ 46,1 bilhões, incluindo recursos, antecipações de benefícios e crédito. O estado estima necessitar R$ 19 bilhões para reconstruir sua infraestrutura. No entanto, o consenso é de que esses esforços precisam ser complementados com outras ações. A CNC apresenta sugestões em três eixos temáticos:

1. Preservação dos Empregos:
  • Redução proporcional da jornada de trabalho e salários;
  • Suspensão temporária de contratos com compensação financeira;
  • Flexibilização do trabalho remoto;
  • Antecipação de férias;
  • Utilização de bancos de horas.
2. Acesso a Crédito:
  • Programa de crédito para pagamento de folha salarial;
  • Standstill para linhas de crédito públicas;
  • Renegociação de dívidas tributárias;
  • Redução a zero do spread bancário do BNDES.
3. Alívio Tributário:
  • Diferimento de 6 meses para pagamento do Simples Nacional e impostos federais;
  • Criação do Programa Perse-RS, com redução de alíquotas para o setor de turismo até 2027.

De acordo com o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, tanto as estimativas quanto as sugestões da confederação têm o objetivo de orientar a retomada econômica do RS e minimizar os impactos negativos da tragédia climática. “A rápida implementação das medidas de auxílio é muito importante para evitar efeitos prolongados e danos adicionais à economia gaúcha e à brasileira como um todo”, reforça Tadros.

O presidente do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac-RS e 2º vice-presidente da CNC, Luiz Carlos Bohn, destaca a necessidade de que as medidas a serem traçadas tenham um viés de resiliência. “O Rio Grande do Sul passou por uma tragédia histórica, com perdas que não se restringem apenas ao momento atual. Muita infraestrutura e muito capital privado de famílias e empresas foram destruídos. Para amenizar as perdas futuras, é necessário auxiliar todos que foram atingidos direta e indiretamente no Estado e, fundamentalmente, garantir que isso jamais se repita nas proporções vistas recentemente”, ressalta Bohn.

Impactos no setor produtivo

O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, afirma que “a reconstrução do Rio Grande do Sul exigirá esforços contínuos e investimentos substanciais para restaurar a economia e os empregos perdidos”. A tragédia tende a afetar a atividade econômica, inflação e dinâmica fiscal de todo o país. O comércio, os serviços e o turismo sofrerão duramente caso as medidas mitigatórias não sejam implantadas de maneira efetiva. O estudo da CNC estima uma perda diária de R$ 5 bilhões no comércio, equivalente a 31,5% do valor previsto para maio. A infraestrutura e o abastecimento foram afetados, resultando em uma queda de 28% no fluxo de veículos de carga nas estradas. O RS representa 7% do volume de vendas no varejo brasileiro. As perdas no comércio podem chegar a R$ 10 bilhões, 5% do faturamento de 2023.

No turismo, a perspectiva é que o setor tenha perdas superiores a R$ 49 milhões por dia, acumulando até R$ 2 bilhões de perdas até junho de 2024 e podendo chegar a R$ 6 bilhões em 2024. O RS foi responsável por 6% do faturamento do turismo no Brasil, em 2023. A perda de faturamento pode representar até 21,4% do total faturado em 2023 no estado. A infraestrutura de transporte comprometida é um grande risco, com a interrupção do fluxo de turistas, por conta do fechamento do aeroporto de Porto Alegre e rodovias afetadas.

Além disso, o RS é um importante produtor agrícola, responsável por cerca de 6% do PIB estadual, com a produção de arroz representando 1%. A indústria do estado, com impacto relevante na transformação de máquinas, produtos químicos e veículos, também será afetada.

Confira na íntegra do estudo elaborado pela CNC.

Foto: Lauro Alves/Secom-RS/Divulgação | Fonte: Assessoria
26/07/2024 0 Comentários 310 Visualizações
Política

Em Caxias, vice-governador defende acesso facilitado a crédito para setores produtivos gaúchos

Por Jonathan da Silva 02/07/2024
Por Jonathan da Silva

O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), participou nesta segunda-feira (1°) de uma reunião-almoço promovida pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Caxias do Sul. No evento, que teve a presença de cerca de 150 empreendedores e lideranças regionais, Souza defendeu a desburocratização e o acesso irrestrito a crédito junto ao Governo Federal para os setores produtivos do estado.

O vice-governador afirmou que a queda do faturamento poderia ser usada como referência para simplificar o acesso a programas e créditos. “Não se pode usar como referência para concessão de linhas de crédito a mancha no território atingido diretamente pela enchente, critério que está sendo usado hoje. É preciso oferecer para o estado inteiro, até mesmo para as cidades em que as águas não chegaram, pois elas também estão sofrendo severamente com os impactos”, argumentou Souza.

Diagnóstico e soluções

Gabriel Souza também apresentou o diagnóstico que estima o impacto de R$ 55 bi a R$ 80 bi no Produto Interno Bruto (PIB) gaúcho em 2024 em função da catástrofe climática. Apenas o fechamento do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, pode gerrar um impacto de R$ 2,5 bi a R$ 3,2 bi no PIB do estado.

Souza esteve em reunião promovida pela CIC Caxias do Sul com cerca de 150 empreendedores

Para a questão logística, o vice-governador destacou os recentes investimentos do estado em aeroportos regionais anunciados pelo governador Eduardo Leite (PSDB). Foram destinados R$ 14 milhões para o aeroporto de Caxias do Sul e R$ 9 milhões para o de Torres. Além disso, o relatório de uma consultoria sobre a ampliação para utilização destes equipamentos deverá ser entregue ainda nesta semana.

O presidente da CIC Caxias, Celestino Oscar Loro, ressaltou pontos em comum da pauta de reivindicações dos empresários gaúchos, como o fortalecimento da infraestrutura. “Os aeroportos são essenciais para a sobrevivência da economia de diferentes setores, assim como a ampliação de medidas associadas aos impostos que desonerem o setor produtivo, o acesso e a oferta abundante de crédito, para que possamos restabelecer a economia gaúcha”, pontuou Loro.

Fotos: Rodrigo Ziebell/Ascom GVG/Divulgação | Fonte: Assessoria
02/07/2024 0 Comentários 304 Visualizações
Business

Icatu Seguros aponta que PIB brasileiro deve crescer 1,86% neste ano

Por Marina Klein Telles 27/03/2024
Por Marina Klein Telles

Crescimento de 1,86% para o PIB, taxa Selic de 8,50% e taxa de câmbio a R$ 5,00 ao final do período. Estas são as projeções para a economia brasileira em 2024 feitas por Victoria Werneck, sócia-diretora da Recce Consultoria Econômica e economista-chefe de Icatu Seguros, no Prato Principal que a ACI realizou na terça-feira, 26.

O evento teve a presença de César Saut, presidente da Rio Grande Seguros e vice-presidente corporativo da Icatu Seguros, e o comando do presidente em exercício da ACI, André Momberger.

O cenário de referência, como ela definiu, tem alta probabilidade de ocorrer e prevê também IPCA de 3,60% e IGP-M de 3,30% este ano. “O país tem tudo para dar certo, mas não esperem crescimento maior se não houver investimento superior a 20% do PIB. No ano passado, o governo federal só investiu 16,5%. Deveria estar empenhado em reverter essa queda do investimento e transformar a formação de capital no motor da expansão da economia, mas não é o que se tem visto”, disse.

O desempenho projetado é inferior ao de 2023, quando o crescimento econômico brasileiro foi de 2,9%, gerando uma arrecadação de impostos de R$ 10,9 trilhões. “O ritmo surpreendente de crescimento está em fase de arrefecimento”, explicou Victoria Werneck.

Conforme ela, sobre a economia brasileira, há coisas boas a reportar, como as contas externas excepcionalmente sólidas que oportunizaram movimento de depreciação cambial, aliviando a pressão sobre preços de bens comercializados internacionalmente, e também facilitaram o desafio do Banco Central de trazer a taxa oficial de inflação de 12%, em meados de 2022, para 4,5% agora.

Mas também há más notícias, boa parte delas advinda da forma como o governo federal conduz a política fiscal. O novo arcabouço fiscal, que substitui o teto de gastos, leva a uma substancial expansão do gasto primário ao longo do atual mandato presidencial. “O governo federal não parece disposto a cumprir as metas fiscais pífias com que se comprometeu para aprovar o arcabouço fiscal. Da meta de déficit fiscal primário de 0,5% em 2023, o governo deixou de falar há muito tempo. Acresça-se a isso a relutância do Planalto em levar a sério a meta de déficit primário zero em 2024”, argumentou.

Economia global

Victoria Werneck informou que a expansão da economia global chegará a 3,2% este ano, ante 3,1% em 2023, conforme projeções do Fundo Monetário Internacional para as grandes regiões mundiais. Os Estados Unidos devem crescer 1,7% e a América Latina 2,5%. Na Europa, a geração de riquezas terá alta de 1,7%, na África de 4,1% e na Ásia, de 4,8%.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
27/03/2024 0 Comentários 306 Visualizações
Business

Cooperativas gaúchas crescem em 2022

Por Marina Klein Telles 12/04/2023
Por Marina Klein Telles

O cooperativismo se mostra forte e resiliente, mesmo com a queda do PIB gaúcho. É o que aponta uma prévia do relatório anual Expressão do Cooperativismo do Rio Grande do Sul 2023, do Sistema Ocergs. De acordo com o estudo, as cooperativas do ramo agropecuário apresentaram, em 2022, crescimento de 3,4% em seus ingressos e de 13,6% em suas sobras. A análise completa será lançada em junho deste ano.

“Isso significa que, mesmo enfrentando as consequências de uma forte estiagem, o cooperativismo agropecuário se sobressaiu. E buscamos fortalecer ainda mais nossos ramos, em linha com nosso planejamento estratégico RSCOOP150, que prevê o faturamento de R$ 150 bilhões até 2027”, destaca o presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann.

Os dados sobre a economia gaúcha foram divulgados pelo Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do governo do Estado. O PIB estadual apresentou queda de 5,1% com relação ao ano de 2021. Em termos setoriais, a agropecuária caiu 45,6%, devido aos efeitos da estiagem, enquanto indústria e serviços cresceram, respectivamente, 2,2% e 3,7%.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/04/2023 0 Comentários 598 Visualizações
Business

CNC aumenta para 3,8% projeção de crescimento do PIB em 2021

Por Caren Souza 04/06/2021
Por Caren Souza

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentou de 3,2% para 3,8% a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), em 2021. A projeção tem como base o resultado positivo divulgado nesta terça-feira (01/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que mostra que o PIB brasileiro cresceu 1,2% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com os três meses imediatamente anteriores – o maior avanço para um primeiro trimestre desde 2011 (+1,4%).

A expectativa da CNC é que o PIB se mantenha estável no segundo trimestre de 2021. De acordo com o presidente da Confederação, José Roberto Tadros, a adoção de medidas restritivas em abril tende a prejudicar o consumo das famílias, principal agregado sob a ótica da demanda.

“Quatro fatores podem dificultar um crescimento mais vigoroso da economia no transcorrer deste ano: um possível recrudescimento da pandemia diante do aumento recente no número de casos e da lentidão no processo de imunização da população, inflação elevada, desemprego em alta e o risco de uma crise energética diante do nível historicamente baixo dos reservatórios das hidrelétricas”, afirma Tadros.

Apesar desses riscos, o resultado acima do esperado e o cenário potencialmente mais positivo da vacinação no segundo semestre levaram a entidade a revisar as projeções para cima. Somado à elevação de 11,2% no acumulado do segundo semestre do ano passado, o avanço do PIB no primeiro trimestre de 2021 elevou o nível de atividade econômica ao mesmo patamar verificado antes da disseminação da covid-19. O PIB brasileiro totalizou R$ 7,65 trilhões nos últimos quatro trimestres encerrados em março.

Consumo das famílias recua

Sob a ótica da produção, destacaram-se a agropecuária (+5,7%), os serviços de transportes (+3,6%) e as indústrias extrativas (+3,2%). Mesmo ainda afetado pelo isolamento social, o comércio seguiu o ritmo de expansão da economia, oscilando +1,2% – maior taxa positiva para esse período desde 2018 (+1,3%). Das doze atividades pesquisadas, apenas a indústria de transformação (-0,5%) e os serviços públicos, como educação, saúde, defesa e seguridade social (-0,6%), apresentaram recuos no período.

Pelo lado da demanda, após crescerem 20% no quarto trimestre de 2020, os investimentos desaceleraram (+4,6%), mas garantiram o avanço no nível de atividade, na medida em que o consumo das famílias (-0,1%), o consumo do governo (-0,8%) e o setor externo (-7,9%) contribuíram negativamente. “O desempenho negativo do consumo das famílias no primeiro trimestre pode ser atribuído a uma série de fatores econômicos, como a elevação do nível geral de preços e o avanço do desemprego. Contudo, a intensificação do isolamento social ao longo dos três primeiros meses do ano contribuiu significativamente para a queda do consumo”, explica Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.

Fonte: Assessoria
04/06/2021 0 Comentários 699 Visualizações
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