Capão da Canoa registrou um recorde de R$ 1,7 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV) de imóveis em 2024, segundo dados do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). O valor representa um aumento de 13% em relação a 2022, quando o município alcançou R$ 1,5 bilhão em transações imobiliárias.
O diretor da Imobiliária Novo Lar, Dionatan Raupp, atribui a alta demanda por imóveis ao desenvolvimento da região, que tem atraído turistas, investidores e novos moradores. “Capão da Canoa tem uma localização estratégica e é um dos principais destinos para quem busca qualidade de vida, segurança e oportunidades de negócios no litoral. Além da procura por imóveis de veraneio, muitos investidores e famílias têm escolhido a cidade como residência permanente, o que impulsiona ainda mais as vendas e o volume de lançamentos”, afirmou Raupp.
O número de habitantes da cidade cresceu 51% entre 2011 e 2022, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Raupp destacou que melhorias em infraestrutura, como a construção de um hospital, a abertura de escolas e novas opções de lazer, são fatores que influenciam na decisão de compra de imóveis. “Capão da Canoa está no caminho certo para se tornar um dos principais centros urbanos do estado, com uma combinação de qualidade de vida, boa estrutura e um mercado imobiliário robusto, que tem tudo para continuar crescendo nos próximos anos”, acrescentou o diretor da empresa.
Litoral norte como polo de construção civil
Capão da Canoa integra o segundo maior polo de construção civil do Rio Grande do Sul, o litoral norte, que movimentou R$ 6 bilhões em VGV em 2024. Outras cidades da região também registraram volumes expressivos na comercialização de imóveis, contribuindo para o resultado: Xangri-Lá, com R$ 1,6 bilhão; Torres, com R$ 1 bilhão; Tramandaí, com R$ 580 milhões; e Imbé, com R$ 420 milhões.