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diabetes

Saúde

Paula Toller protagoniza campanha do ICDRS sobre Diabetes Tipo 1

Por Jonathan da Silva 25/11/2025
Por Jonathan da Silva

A cantora e compositora Paula Toller é a protagonista da nova campanha de conscientização sobre Diabetes Tipo 1 promovida pelo Instituto da Criança com Diabetes do Rio Grande do Sul (ICDRS). A iniciativa, lançada em Porto Alegre, apresenta uma série de vídeos em que a artista, embaixadora da instituição, explica sua convivência com a doença e busca ampliar o acesso à informação como forma de enfrentar o aumento de casos no país. A campanha, intitulada “O futuro te espera, de asas abertas”, tem como foco levar informações sobre o Diabetes Tipo 1 de forma acessível, estimular esperança em famílias e pacientes e incentivar ações de cuidado contínuo.

Paula Toller relata que o entendimento coletivo sobre a doença é essencial. “É preciso conhecer e ter mais informações, incluindo a família, irmãos, amigos. Todo mundo precisa entender melhor essa doença e como você fica quando está com hipoglicemia e hiperglicemia, incentivando a tratar e a não deixar de lado. O Instituto da Criança com Diabetes é uma instituição que atende mais de cinco mil jovens, crianças e suas famílias também, dando orientação e tratamento. É um trabalho muito importante”, afirma a cantora.

A artista apresenta cinco vídeos que abordam rotinas, desafios e formas de manejo do Diabetes Tipo 1, reforçando sua atuação na causa. “Eu agora sou embaixadora com muito orgulho e satisfação. Espero que eu consiga contar a minha experiência para vocês e ajudar a disseminar informações importantes, válidas e com credibilidade”, conclui Paula.

Cenário do diabetes no Brasil e no mundo

Segundo levantamento da International Diabetes Federation, cerca de 589 milhões de adultos entre 20 e 79 anos vivem com diabetes no mundo. No Brasil, aproximadamente 16,6 milhões de pessoas convivem com a doença, o que coloca o país na sexta posição global em número de casos. Em gastos anuais, o Brasil aparece em terceiro lugar, com cerca de 45 bilhões de dólares destinados ao tratamento e às complicações.

Embora as estatísticas nacionais incluam todos os tipos de diabetes, o Diabetes Tipo 1, mais frequente em crianças e jovens, exige uso de insulina e monitoramento constante, o que representa um desafio para famílias e sistemas de saúde.

O que é o ICDRS

O Instituto da Criança com Diabetes atua há 27 anos no Rio Grande do Sul em parceria com o Grupo Hospitalar Conceição. O trabalho reduziu em 94,7% o índice de internações hospitalares dos pacientes atendidos, indicando que o acompanhamento contínuo e o acesso ao tratamento diminuem complicações e reduzem custos públicos.

Objetivos da campanha

De acordo com o ICDRS, a iniciativa pretende informar o público por meio dos vídeos, inspirar crianças e famílias ao tratar do tema com linguagem direta e mobilizar a sociedade para acompanhar os materiais no site da instituição e apoiar a causa. A campanha também busca ampliar a compreensão sobre o impacto da doença diante do crescimento do número de casos no país.

Foto: Fernanda Pessoa/Divulgação | Fonte: Assessoria
25/11/2025 0 Comentários 81 Visualizações
Saúde

Especialista alerta para os riscos da Síndrome Nefrótica, que pode levar à insuficiência renal

Por Jonathan da Silva 01/08/2025
Por Jonathan da Silva

A Síndrome Nefrótica, condição caracterizada pela perda excessiva de proteínas na urina, pode evoluir para insuficiência renal irreversível quando não tratada precocemente, de acordo com o chefe do Serviço de Nefrologia do Hospital Moinhos de Vento, David Saitovitch. O alerta foi reforçado após o cantor Junior Lima relatar, nas redes sociais, o diagnóstico da filha de três anos com a doença, o que reacendeu o debate sobre os sintomas silenciosos e a necessidade de atenção médica.

A síndrome afeta os rins, responsáveis por filtrar o sangue, e pode causar inchaço generalizado — especialmente ao redor dos olhos, tornozelos e pés — além de urina espumosa, aumento do colesterol, ganho de peso súbito e cansaço persistente. Segundo Saitovitch, “o que torna esta síndrome particularmente preocupante é sua capacidade de progredir insidiosamente. Muitos pacientes procuram ajuda médica apenas quando os sintomas já estão avançados”.

Em crianças, a forma mais comum da doença é a chamada “doença de lesões mínimas”, que costuma responder bem ao tratamento. Em adultos, pode surgir associada a outras enfermidades, como diabetes, lúpus ou outras doenças autoimunes. Embora mais frequente em crianças de 2 a 6 anos, a Síndrome Nefrótica pode atingir pessoas de qualquer idade.

Diagnóstico e tratamento

Para a confirmação do diagnóstico, são necessários exames laboratoriais de urina e sangue, biópsia renal, ultrassonografia dos rins e testes genéticos em casos suspeitos de origem hereditária, especialmente em recém-nascidos. O Hospital Moinhos de Vento adota um protocolo multidisciplinar para diagnóstico e tratamento. “No Moinhos de Vento, o nosso protocolo integrado permite não só um diagnóstico mais assertivo, mas também a identificação da causa subjacente, o que é fundamental para o tratamento direcionado”, explicou o nefrologista.

O tratamento envolve medicamentos imunossupressores, corticosteroides, controle da pressão arterial e mudanças na alimentação. “Cada paciente recebe um plano terapêutico personalizado, considerando a idade, causa da síndrome e resposta individual ao tratamento”, complementou Saitovitch.

Importância do diagnóstico precoce

Saitovitch afirma que a maioria dos casos pode ser controlada com tratamento adequado. “Importante ressaltar que, com o tratamento correto, a maioria dos casos pode ser controlada efetivamente, preservando a função renal e permitindo que os pacientes tenham uma vida normal. No entanto, quando o diagnóstico é tardio, podemos estar diante de danos renais irreversíveis”, destacou o especialista.

Sinais de alerta

De acordo com o médico, os principais sinais que devem motivar a busca por avaliação são:

  • Inchaço persistente no rosto, especialmente ao redor dos olhos, principalmente pela manhã;
  • Inchaço nas pernas, tornozelos e pés que não melhora com repouso;
  • Urina espumosa ou com aparência leitosa;
  • Ganho de peso súbito e inexplicável;
  • Fadiga e fraqueza constantes;
  • Perda de apetite.

O Hospital Moinhos de Vento reforça que o diagnóstico precoce é decisivo para evitar a progressão da doença. “Cada dia pode fazer a diferença entre a preservação ou a perda progressiva da função renal”, afirmou Saitovitch.

Foto: Freepik/Reprodução | Fonte: Assessoria
01/08/2025 0 Comentários 182 Visualizações
Saúde

Alerta sobre diabetes infantil é reforçado pela Sociedade de Pediatria do RS

Por Jonathan da Silva 24/06/2025
Por Jonathan da Silva

Com a proximidade do dia 26 de junho, data dedicada à prevenção e conscientização do diabetes, a Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) está reforçando o alerta sobre o aumento de casos da doença em crianças e adolescentes. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o Brasil é o terceiro país do mundo com maior número de diagnósticos de diabetes tipo 1 na faixa de 0 a 19 anos, somando cerca de 92,3 mil casos, atrás apenas da Índia e dos Estados Unidos.

O dado preocupa profissionais da saúde devido à complexidade do cuidado exigido desde a infância. De acordo com o endocrinologista pediátrico e associado da SPRS, Dr. Guilherme Guaragna Filho, é essencial compreender os diferentes tipos de diabetes que podem afetar crianças. “Existem diferentes tipos de diabetes em crianças. O mais comum é o diabetes tipo 1, uma doença autoimune que geralmente se manifesta na infância. Também é possível ocorrer o diabetes tipo 2, especialmente relacionado à obesidade infantil, que tem se tornado mais frequente. A obesidade, nesse caso, é um fator ambiental de risco. No tipo 1, além da predisposição genética, sabe-se que há necessidade de algum gatilho ambiental, embora ele ainda não esteja totalmente definido”, explica Guaragna Filho.

Tipos de diabetes e mitos comuns

O médico ressalta que uma dúvida comum entre pais e cuidadores é se o consumo excessivo de doces pode causar a doença. “Para o tipo 1, a resposta é não. Já no tipo 2, o consumo excessivo de açúcar pode levar ao ganho de peso, o que, por sua vez, aumenta o risco de desenvolver a doença. Há ainda um terceiro tipo, mais raro, chamado diabetes monogênico, que está ligado a mutações genéticas em genes relacionados à liberação de insulina pelo pâncreas”, acrescenta o Dr. Guaragna.

Sinais de alerta e diagnóstico precoce

Entre os principais sintomas que devem chamar a atenção dos responsáveis estão sede excessiva, urina frequente, perda de peso repentina, fadiga e visão turva. O diagnóstico precoce é considerado fundamental para evitar complicações, como a cetoacidose diabética.

Desafios no cuidado diário

O acompanhamento da doença exige uma rotina disciplinada por parte das famílias, especialmente no caso do diabetes tipo 1. O Dr. Guaragna destaca que o controle alimentar, o uso diário de insulina e o suporte no ambiente escolar são pilares do tratamento. “O manejo do diabetes tipo 1 em crianças exige dedicação dos pais, principalmente no uso diário de insulina e no controle da alimentação. Mesmo com sensores que facilitam o monitoramento da glicose, a rotina de aplicações e a organização dos horários ainda são desafiadoras. A alimentação saudável é essencial — igual para crianças com ou sem diabetes — mas cortar guloseimas exige disciplina extra. A prática de atividade é importante e estimulada nesses pacientes, no entanto é preciso ter cuidado para evitar episódios de hipoglicemia, que devem ser tratados com alimentos de rápida absorção, como suco de laranja, e não chocolates. Na escola, o apoio é fundamental para garantir que a criança possa aplicar a insulina e lidar com emergências com segurança”, afirma o médico.

Educação em saúde e prevenção

A SPRS enfatiza a importância da informação como estratégia de prevenção e de apoio às famílias. Identificar precocemente os sintomas e conhecer os diferentes tipos de diabetes é, segundo a entidade, essencial para garantir o tratamento adequado e a segurança das crianças e adolescentes com a doença.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
24/06/2025 1 Comentário 226 Visualizações
Saúde

Prefeitura de Campo Bom monitora possível falta de insulina na Farmácia Municipal

Por Jonathan da Silva 29/01/2025
Por Jonathan da Silva

A Prefeitura de Campo Bom tem acompanhado a situação do abastecimento de insulina na Farmácia Municipal diante da instabilidade no fornecimento do medicamento em diversas regiões do país. Apesar do cenário, a unidade ainda dispõe de insulina para atender a população, mas já registra falta de alguns tipos específicos.

O fornecimento de insulina é de responsabilidade do Ministério da Saúde, que realiza a compra e repassa os medicamentos aos estados. Os governos estaduais, por sua vez, distribuem os insumos aos municípios, cabendo às Farmácias Municipais a dispensação à população.

A Administração Municipal de Campo Bom informou que mantém diálogo com o Governo do Estado em busca de alternativas para garantir o abastecimento e minimizar os impactos da possível escassez.

Impacto no Programa Farmácia Popular

As insulinas distribuídas pela Farmácia Municipal também integram a lista do Programa Farmácia Popular. No entanto, a instabilidade no abastecimento afeta o programa e tem dificultado a disponibilidade do medicamento em farmácias comerciais.

Em 2024, a principal indústria fabricante mundial anunciou a descontinuação da produção da insulina, o que gerou aumento nos preços e períodos de desabastecimento tanto na rede pública quanto privada. O Ministério da Saúde tem adotado medidas para minimizar os efeitos da situação, incluindo licitações com fornecedores internacionais, incorporação de novos tipos de insulina e parcerias para produção nacional.

Medicamentos disponíveis e em falta

Atualmente, a Farmácia Municipal de Campo Bom dispõe de insulina regular em caneta e insulina NPH em frasco. No entanto, há falta de insulina regular em frasco e insulina NPH em caneta. A Prefeitura reforça que segue monitorando o cenário e buscando soluções para garantir o atendimento à população.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
29/01/2025 0 Comentários 256 Visualizações
Política

Câmara de Santa Cruz promulga lei para fornecer aparelho de glicose de graça a diabéticos

Por Jonathan da Silva 25/10/2024
Por Jonathan da Silva

A Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul promulgou uma lei, nesta quinta-feira (25), que prevê a distribuição gratuita de aparelhos digitais de monitoramento de glicose para pacientes com diabetes dos tipos I e II que comprovem necessidade e falta de condições financeiras para adquirir o dispositivo. A lei é de autoria do vereador Edson Azeredo (PL) e foi promulgada pelo presidente da Câmara, vereador Gerson Trevisan (PSDB), após a prefeita Helena Hermany (PP) não sancionar nem vetar o projeto aprovado no dia 1º de outubro.

A legislação estabelece que o benefício será voltado aos pacientes que comprovarem, por meio de exames laboratoriais ou relatórios médicos, a necessidade do uso do aparelho e a impossibilidade de adquiri-lo sem comprometer o sustento da família. O objetivo, segundo o vereador Azeredo, é apoiar no controle da glicemia em pacientes que enfrentam as complicações causadas pelo acúmulo de glicose na corrente sanguínea, conhecido como hiperglicemia.

O vereador Azeredo explicou que o monitoramento constante dos níveis de glicose é essencial para o controle do diabetes, sobretudo do tipo I. “A monitorização glicêmica ajuda a evitar complicações como hipoglicemia, hiperglicemia, neuropatias e lesões vasculares”, destacou o vereador. Segundo ele, o aparelho disponibilizado é o FreeStyle Libre, um sensor do tamanho de uma moeda, fabricado pela Abbot, que é aplicado na parte posterior do braço e permite a leitura da glicose sem a necessidade de picadas no dedo.

O sensor capta as flutuações da glicemia com uma micro agulha, sem a necessidade de picadas. Basta passar um dispositivo leitor próximo ao sensor para saber as taxas de glicose. Essa tecnologia facilita a vida de quem tem diabetes, especialmente crianças e adolescentes, ao evitar múltiplas picadas durante o dia e oferecer resultados detalhados sobre os níveis de glicose”, explicou o vereador Edson Azeredo.

A medida, que entra em vigor imediatamente, oferece uma alternativa moderna para o monitoramento da diabetes, com a expectativa de beneficiar pacientes que dependem do controle diário e contínuo da glicemia para prevenir complicações associadas à doença.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
25/10/2024 0 Comentários 406 Visualizações
Saúde

Grupo Hiperdia da Várzea Grande de Gramado retoma atividades com mais de 50 usuários

Por Jonathan da Silva 01/03/2024
Por Jonathan da Silva

O primeiro encontro do ano do Grupo Hiperdia – Programa de Hipertensão Arterial e Diabetes aconteceu nesta quarta-feira (28), na Várzea Grande, em Gramado. A atividade é promovida pela Administração Municipal do município, por meio do setor de Atenção Básica do Centro de Saúde Carlos Altreiter Filho. 57 pessoas estiveram presentes na reunião.

O Hiperdia consiste no cadastramento e acompanhamento de pacientes hipertensos ou diabéticos visando o controle da DM (Diabetes mellitus) e da HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica), além de contribuir para uma melhor qualidade de vida dos usuários.

As atividades foram retomadas reunindo 57 pessoas que acessam os serviços no Centro de Saúde para acompanhamento das suas condições clínicas. Os usuários passaram por aferição da pressão arterial e participaram de uma roda de conversa com troca de informações liderada pela enfermeira Carla Rolão, que abordou as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). “Essas práticas já são regulamentadas por políticas federais e estaduais, tendo como fundamento a melhoria e ampliação das ofertas de tratamento”, explica Daniele Swaiser, diretora da Atenção Básica.

Práticas complementares

Existem atualmente 29 práticas que foram incorporadas ao SUS, entre elas: acupuntura, fitoterapia, auriculoterapia, homeopatia, ozonioterapia, quiropraxia, práticas corporais da medicina tradicional chinesa, entre outras. “O foco deste primeiro encontro foram justamente as práticas corporais como Yoga, Tai Chi Chuan e o Lian Gong. O objetivo dos exercícios são o alívio de dores musculares, articulares e melhora da função cardiorrespiratória”, comenta Daniele Swaiser.

Durante o encontro, a enfermeira Carla Rolão demonstrou ao grupo alguns dos movimentos e repassou orientações sobre a respiração adequada. “Os participantes ficaram satisfeitos em aprender parte dessa prática”, afirma Carla. No final da atividade, os usuários receberam convite para aderir a um outro grupo que terá atividades realizadas no Centro de Saúde da Várzea Grande, a partir do próximo dia 12 de março. “Vamos aprimorar essa prática corporal com os pacientes, pois os resultados são extremamente positivos”, afirma Carina Mendonça, coordenadora da unidade.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
01/03/2024 0 Comentários 397 Visualizações
Saúde

Dia Mundial da Nutrição: aumento do consumo de ultraprocessados

Por Marina Klein Telles 31/03/2023
Por Marina Klein Telles

Obesidade, diabetes e hipertensão são problemas de saúde associados ao consumo de alimentos ultraprocessados. No Dia Mundial da Nutrição, celebrado em 31 de março, são realizadas ações de conscientização e prevenção, avaliando práticas nutricionais e trazendo para o debate políticas públicas que incentivem uma melhor alimentação aos brasileiros.

Como se diz na nutrição: somos o que comemos.

No Brasil, o aumento do consumo de alimentos ultraprocessados representa mais da metade do consumo alimentar da população brasileira (57,9%), conforme aponta estudo divulgado pelos Orçamentos Familiares (POF) do IBGE. Pessoas negras, indígenas, moradoras das áreas rural e das regiões Norte e Nordeste, assim como grupos com menores níveis de escolaridade e renda, são os maiores consumidores de ultraprocessados.

Processados e ultraprocessados: Qual a diferença?

De acordo com a professora do curso de Nutrição do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Paloma Popov, o primeiro passo para resolver esse problema é entender a diferença entre alimentos minimamente processados, processados e ultraprocessados, conforme categoriza o Guia Alimentar Brasileiro. “O que difere os alimentos processados dos ultraprocessados é que estes últimos possuem a quantidade mínima de componentes alimentares. Por exemplo, o milho em casca é um alimento minimamente processado, enquanto o milho enlatado é um alimento processado. Os salgadinhos feitos de milho são um exemplo de alimento ultraprocessado”, explica.

Paloma considera que a praticidade de consumir alimentos ultraprocessados contribui significativamente para o aumento do consumo, pois as pessoas querem comer com rapidez e facilidade. Segundo ela, refeições e lanches congelados com conservantes, aromatizantes e outros aditivos não são apenas prejudiciais à saúde, mas também podem causar doenças. “Apesar da rotina corrida, o consumidor deve ler os rótulos dos alimentos processados e ultraprocessados e escolher produtos com menos ingredientes e mais reconhecíveis”, recomenda.

A saúde paga o preço

Popov explica que as consequências do consumo de alimentos ultraprocessados ao longo do tempo podem ser graves, como obesidade, sobrepeso, diabetes e hipertensão. “No passado, o Brasil enfrentou um grave problema de desnutrição, mas agora a mudança é em direção à obesidade e problemas de saúde devido aos hábitos alimentares”. Segundo a docente do CEUB, é fundamental conscientizar a população sobre os perigos do consumo de alimentos ultraprocessados e a necessidade de uma alimentação balanceada para prevenir doenças.

Uma solução simples

“Como se diz na nutrição: somos o que comemos. Infelizmente, a população está esquecendo de voltar à cozinha. Muitas vezes, a cozinha é apenas uma parte decorativa da casa, quando na verdade precisamos estimular o preparo do alimento como um cuidado, uma terapia em família. Se cozinharmos o básico, como arroz, feijão, verdura e salada, já estaremos nos ajudando e mostrando os ganhos para a saúde, como a pele, o cabelo e o intestino funcionando bem. É o mínimo que precisamos fazer. Esse é o nosso maior foco de estudo e preocupação”, finaliza Paloma.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
31/03/2023 0 Comentários 697 Visualizações
Variedades

Tite e Paulo Roberto Falcão participam de jantar beneficente para ajudar crianças com Diabetes

Por Ester Ellwanger 25/06/2022
Por Ester Ellwanger

Centenas de pessoas se reuniram em prol de crianças e jovens com Diabetes na quarta-feira, 22 de junho, na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. Um bate-papo descontraído de dois grandes nomes do futebol brasileiro, Tite e Paulo Roberto Falcão, foi a grande atração do Jantar Copa do ICD, organizado pelo Instituto da Criança com Diabetes (ICD) para levantar recursos para à causa.

O técnico da Seleção Brasileira de Futebol e o Presidente do Conselho de Administração do ICD, falaram sobre Copa do Mundo e contaram histórias proporcionadas pelo esporte. Tite, respondeu perguntas de crianças atendidas pela entidade, que lhe entregaram uma joia doada pelo Studio Leila Fraga, homenagem desenvolvida a partir da águia que é, a mascote do Instituto. O amuleto visa inspirar e dar sorte ao comandante durante a Copa do Mundo de 2022.

O jantar, contou com a doação de diversas pessoas e empresas. Foram 12 chefs apoiadores apresentando pratos distintos, assim como mesas de doces e cafés. Todas as ilhas gastronômicas foram decoradas por renomados cerimonialistas da capital. Além disso, atrações em clima de festa, foram apresentadas pela produtora artística Funline, que contagiaram o público presente, num grande espírito de copa.

Gaúcho natural de Caxias do Sul, Tite aceitou de pronto o convite para vir ao Rio Grande do Sul em apoio a entidade. Emocionado por estar em sua terra natal, ele destacou que “a vida de uma criança e ser solidário é algo muito maior”.

Para Falcão, que disputou as Copas de 1982 e 1986 defendendo a camiseta verde e amarela, o evento marca o reencontro de pessoas engajadas com a causa, após dois anos afastados, em função da pandemia de coronavírus. “É uma noite especial e surpreendente. Fica o nosso agradecimento a todos que se dispuseram em participar”, reconhece.

Mas a noite, também foi de conscientização sobre a doença, que atinge cerca de 9 mil pessoas entre zero e 20 anos no RS, conforme levantamento do Instituto. “Nós atendemos cerca de 46% dessa demanda em todo o Estado e, nestes 24 anos de atuação, já conseguimos um índice de redução hospitalar de 94%. Isso significa, na prática, mais qualidade de vida e segurança às famílias, além de uma grande economia aos cofres públicos. Eventos como este tornam todo este trabalho possível”, afirmou o Diretor Presidente do ICD, médico endocrinologista Dr. Balduíno Tschiedel.

Atualmente, o ICD, atende, gratuitamente, mais de 4,4 mil crianças e adolescentes com Diabetes Tipo 1. Cerca de 400 mil atendimentos já foram realizados, desde o início efetivo dos trabalhos, em janeiro de 2004.

 Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria

 

25/06/2022 0 Comentários 963 Visualizações
diabetes
Saúde

Sociedade de Oftalmologia integra ação de conscientização do Diabetes

Por Gabrielle Pacheco 12/11/2020
Por Gabrielle Pacheco

A Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul (Sorigs) se uniu ao Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) para a ação 24 horas pelo Diabetes. Assim, em alusão ao mês de prevenção do diabetes, no dia 21 de novembro acontece uma maratona virtual com atividades informativas sobre a retinopatia diabética, doença ocular causada pelo diabetes. O evento é virtual ocorrerá e por meio do canal do CBO no Youtube.

Assim, durante 24 horas a população terá uma programação completa de entrevistas e palestras com dicas de prevenção, além de sessões à distância com a participação de médicos especialistas, para orientar pacientes, familiares e interessados. “A Sorigs se uniu a essa ação, por entender a importância de chamar a atenção da população para a prevenção de doenças como a retinopatia diabética, em especial nesse período de pandemia, em que muitos pacientes deixaram de fazer seus exames periódicos”, destaca a presidente da Sorigs, Terla Castro.

A retinopatia diabética é uma das principais causas de cegueira e o crescimento e prevalência do diabetes, reforçando a urgência de ações efetivas para combate-la. Atualmente, segundo o Atlas da International Diabetes Federation, o diabetes afeta 463 milhões de adultos no mundo. “Na saúde ocular os primeiros sintomas incluem borrões, áreas escuras na visão e dificuldade de distinguir cores. A retinopatia diabética é causada pelo excesso de glicose no sangue que danifica os vasos sanguíneos dentro da retina”, finaliza a presidente.

Por fim, a programação completa do evento pode ser acessada pelo site: https://www.24hpelodiabetes.com.br/

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
12/11/2020 0 Comentários 549 Visualizações
Saúde

Festival beneficente arrecada fundos para o ICD

Por Gabrielle Pacheco 29/10/2019
Por Gabrielle Pacheco

Um evento inédito reúne artistas de destaque na cena musical gaúcha para arrecadar fundos ao Instituto da Criança com Diabetes (ICD) e conscientizar a população sobre a doença. Trata-se da primeira edição do ICD Festival, que ocorre neste domingo, 3, às 16h, no Ocidente (Osvaldo Aranha, 960).

O evento integra entretenimento, diversão e compromisso social, trazendo ao palco do bar nomes como Laura Dalmás, Vera Loca, Duda Calvin, Paulo Inchauspe e Cartas na Rua. No intervalo, o line up será comandado pelos DJs Mely Paredes e Gabriel Ferrão. Os ingressos – à venda pelo sympla – custam R$40, com meia entrada para estudantes, menores de idade acompanhados dos pais e idosos.

Toda a renda arrecadada no festival será revertida para a manutenção dos programas e projetos do Instituto da Criança com Diabetes. Para a cantora Laura Dalmás (foto), o evento é muito importante para alertar a sociedade sobre a doença e ajudar nos trabalhos desenvolvidos pelo ICD. “Eu acho incrível ver tantos artistas de gêneros variados se unindo em prol de uma causa tão significativa que é a manutenção dos projetos do ICD. Para mim, vai ser uma honra estar cantando neste festival, unindo arte e ajudando outras pessoas”, afirma.

“Eu acho incrível ver tantos artistas de gêneros variados se unindo em prol de uma causa tão significativa que é a manutenção dos projetos do ICD.”

Há 11 anos, o ICD atende crianças, adolescentes e adultos jovens com diabetes tipo 1 (insulino-dependente), proporcionando recursos necessários ao tratamento. A instituição também atua na prevenção das complicações decorrentes da doença e na redução de internações hospitalares. A identidade visual do evento é assinada pelo publicitário Tiago Sarmento. Já a curadoria de artistas é feita por Paulo Inchauspe e Alexandre França em parceria com Johnny Rickes. O ICD Festival é uma realização do Instituto da Criança com Diabetes, com apoio da Open Stage Instrumentos Musicais e parceria da Aces Produtora e Vôo Conteúdo Musical.

Serviço

O quê: ICD Festival
Quando: 3 de novembro, às 16h
Onde: Bar Ocidente (Osvaldo Aranha, 960 – Porto Alegre)
Quanto: R$ 40

Foto: Vinícius Angeli/Divulgação | Fonte: Assessoria
29/10/2019 0 Comentários 435 Visualizações
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