Secretaria, comerciantes e forças de segurança se reúnem em Novo Hamburgo

Por Jonathan da Silva

A Secretaria Municipal de Segurança Pública de Novo Hamburgo se reuniu nesta terça-feira (22) com representantes das forças de segurança e comerciantes da área central para discutir estratégias de enfrentamento aos furtos e arrombamentos em estabelecimentos da região. O encontro ocorreu no auditório do 10º andar do Centro Administrativo Leopoldo Petry, sede da Prefeitura hamburguense.

Entre os principais temas debatidos estiveram a presença de pessoas em situação de rua nas principais vias do comércio do bairro Centro e a sensação de insegurança durante a madrugada, apontada pelos comerciantes. A circulação noturna de grupos nesta condição foi relacionada a ocorrências de furtos na região.

Visão do poder público

Segundo o vice-prefeito Gerson Haas, presente no encontro ao lado dos vereadores Giovani Caju (PP) e Felipe Kuhn Braun (PSDB), é preciso buscar alternativas para a reinserção social dessas pessoas. “É um problema recorrente em nossa cidade, principalmente no centro. Precisamos, juntos, tirar essas pessoas que estão morando na rua. Não é um lugar digno de se estar. Elas precisam ser incentivadas a buscarem o seu próprio sustento”, afirmou Haas.

Visão das forças de segurança

O chefe de investigação da Polícia Civil, Márcio Goris, ressaltou que abordagens feitas pela Guarda Municipal e pela Brigada Militar permitem identificar possíveis mandados de prisão em aberto. “Muitos que realmente precisam de ajuda acabam sendo penalizados por criminosos que se passam por moradores de rua”, declarou Goris.

O diretor da Guarda Municipal, Emerson Edinei, afirmou que, embora os registros de furtos e arrombamentos tenham diminuído no primeiro semestre, ainda é necessário avançar. “Somente com a atuação coordenada com Brigada Militar e a Polícia Civil, junto à comunidade, poderemos alcançar números melhores”, enfatizou Edinei.

A major da Brigada Militar de Novo Hamburgo, Carine Reolon, sugeriu melhorias no sistema de videomonitoramento. “Nós recebemos imagens destes suspeitos de boné ou capuz, pelo motivo das câmeras de vigilância estarem no teto. Assim, a gente não consegue promover um bom reconhecimento facial daquele indivíduo”, afirmou Carine. A major ainda defendeu a instalação de câmeras em pontos estratégicos voltadas para o nível do rosto, o que facilitaria a identificação de suspeitos.

Foto: Weslei Fillmann/PMNH/Divulgação | Fonte: Assessoria
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