RS tem a terceira maior queda de consumo das classes C e D entre os estados brasileiros

Por Stephany Foscarini

O consumo das classes C e D no Brasil recuou 5% em junho, depois de ter subido 8% em maio, de acordo com a Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Grupo Santander. O levantamento é realizado mensalmente e busca traçar o perfil do consumidor das classes C e D.

No Rio Grande do Sul, houve queda no consumo de 12% sobre maio, puxado, principalmente, pelos setores Diversão e Entretenimento (-41%), Lojas de Artigos Diversos (-22%) e Telecomunicações (-22%). Houve crescimento em Hotéis e Motéis (27%), Combustível (15%) e Rede Online (14%).

A maioria das regiões do Brasil apresentou queda em junho comparado com o mês anterior. Contudo, a queda mais expressiva, com 17%, foi vista na região Norte, seguido pelo Sul (-7%), Nordeste (-4,5%) e Sudeste (-4%). O Centro-Oeste teve leve alta de 0,5%.

Os recuos mais significativos foram vistos nos setores de Diversão e Entretenimento (-9%), Prestadores de Serviços (-7%), Serviços (-7%), Telecomunicações (-5%) e Drogaria e Farmácia (-4%). Na outra ponta, cresceram os gastos com Companhias Aéreas (21%), Rede Online (12%), Hotéis e Motéis (8%) e Automóveis e Veículos (3%).

O levantamento da Superdigital mostrou que não houve grandes mudanças na divisão dos gastos mensais das classes C e D. Supermercado continua sendo o setor mais representativo, com 34% do total, seguido de Restaurantes (12%) e Lojas de Artigos Diversos (11%).

Em junho, 81% dos gastos totais foram feitos presencialmente. Contudo, foi possível observar pelo estudo da fintech que caiu a participação online no total dos gastos online com Serviços, Prestadores de Serviços e Diversão e Entretenimento.

Na avaliação de Luciana Godoy, CEO da Superdigital no Brasil, as pessoas estão se sentindo mais seguras para irem às ruas e consumirem. “Podemos ver um grande aumento nos gastos do setor de turismo, com Companhias Aéreas e Hotéis. Ou seja, as pessoas, aos poucos, estão voltando a viajar. Acreditamos que o recuo nos gastos gerais em junho seja pontual. Também não podemos esquecer que maio foi um mês de grande recuperação e com uma data importante para comércio, que foi o Dia das Mães. Por isso, para nós, era esperado que junho apresentasse arrefecimento, mas continuamos acreditando num segundo semestre bom para o varejo”, avalia a executiva.

Para acessar os dados completos da pesquisa, clique aqui.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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