Outubro Rosa: saiba qual é a hora de começar a investigar

Por Marina Klein Telles

O dia 19 de outubro é conhecido por celebrar o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Mama, e a campanha “Quanto Antes Melhor” serve para lembrar a necessidade de ter um estilo de vida mais saudável minimizando riscos não só do câncer de mama, como de muitas outras doenças. Outro ponto da campanha é o tratamento imediato, logo após o diagnóstico. Aumentando a sobrevida e chances de cura da paciente. Inclusive, você sabia que, quando o câncer de mama é diagnosticado no início, as chances de cura chegam em até 95%?

O autoexame pode ser iniciado desde os 20 anos. Recomenda-se mamografia anual a partir dos 40 anos de idade, porém algumas diretrizes recomendam iniciar a partir dos 45 ou 50 anos. A ginecologista regenerativa, funcional e estética, Yara Caldato, afiliada do Instituto Nutrindo Ideais (@nutrindoideais) de Belém do PA, explica como deve ser feito o autoexame, confira:

  1. Fique em frente a um espelho com os braços abaixados ao lado do corpo. Observe a aparência, forma, contorno e cor de seus seios. Levante os braços e observe novamente;
  2. Coloque as mãos nas ancas e pressione os ombros para a frente e para trás. Observe qualquer mudança na forma ou contorno dos seios;
  3. Levante os braços e observe novamente. Isso pode ajudar a identificar possíveis alterações;
  4. Deite-se e levante o braço direito acima da cabeça. Use a mão esquerda para examinar o seio direito. Use a ponta dos dedos e movimentos circulares suaves para sentir toda a área do seio, desde a axila até a base. Sinta também a área sob o mamilo. Repita o processo no seio esquerdo, com o braço esquerdo levantado;
  5. Deite-se de costas com um travesseiro ou toalha dobrada sob o ombro direito. Use a mão esquerda para examinar o seio direito, usando os mesmos movimentos circulares suaves. Repita o processo no lado oposto;
  6. Examine seus seios novamente, agora com movimentos verticais;
  7. Examine o mamilo quanto a qualquer descarga anormal, inchaço ou alterações na textura.

Caso encontre um caroço na mama, a recomendação é que seja procurada ajuda médica para melhor avaliação e solicitação de exames complementares, como ultrassonografia de mamas ou mamografia, caso seja necessário.

De acordo com Yago Fernandes, médico atuante em endocrinologia do Instituto Nutrindo Ideais (@NutrindoIdeais) e especialista em emagrecimento e hipertrofia, a taxa de mortalidade caiu 40% nos últimos anos e este é o tumor mais comum que mais atinge mulheres em todo o mundo. “Há vários fatores de risco, como o tabagismo, alcoolismo, obesidade, terapia de reposição hormonal sem acompanhamento ou por tempo prolongado, menopausa tardia ou início da menstruação precoce”, ressalta o especialista.

Além desses fatores, ainda existem alguns pontos de atenção, segundo Yara, as mulheres têm um maior risco de desenvolver câncer de mama e o risco aumenta com o avançar da idade. “Ter parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) com câncer de mamas também aumenta seu risco, bem como mutações genéticas hereditárias. Estudos recentes realizados no Reino Unido, demonstraram que o grande impacto no aumento de risco para desenvolvimento de câncer de mama é a obesidade e sedentarismo”, comenta.

Você conhece os sintomas?

Os sintomas são muitos e merecem atenção: nódulos na mama, dor ou inversão do mamilo, inchaço em parte da mama com aspecto de casca de laranja, vermelhidão ou descamação do mamilo ou da pele da mama, irregularidades ou retração na pele da mama, saída de secreção do mamilo sanguinolenta ou translúcida.

“Por mais que tenhamos que estar atentos, o recomendado é a investigação após os 40 anos. Dentre as opções de diagnóstico, estão a biópsia, a mamografia anual ou ressonância nuclear magnética. Mas, vale lembrar que prevenir é melhor que curar. O ideal é manter a saúde e os exames em dia”, diz Yago.

Tratamento do câncer de mama

A ginecologista explica que o tratamento do câncer de mama depende de alguns fatores, por exemplo: estágio do câncer, o tipo específico e as características individuais da paciente, como idade, saúde, entre outros. Pode ser realizado cirurgia para retirada do tumor; radioterapia, onde a radiação é utilizada para destruir as células cancerígenas e reduzir seu crescimento; quimioterapia, medicações para destruir o tumor, entre outras opções a depender de cada caso.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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