Fecomércio-RS lança Sondagem do Segmento Atacadista de 2024

Por Marina Klein Telles

O tempo de atividade para a maior parte dos estabelecimentos entrevistados (59,9%) é de mais de 10 anos de atuação no mercado. No que se refere a pessoas trabalhando, a maior parcela (50,8%) opera com 1 a 5 trabalhadores. Quanto ao número de estabelecimentos por empresa, mais de três quartos (77,6%) tem apenas um estabelecimento. Em relação às finanças, a maioria (84,4%) indica que há uma clara separação entre finanças da empresa e dos sócios, porém, para 10,5% as finanças se misturam e outros 5,1% não souberam informar. Quanto à frequência com que são analisadas, 22,7% dos entrevistados realizam semestralmente ou em intervalo maior, indicando parcela importante com controle muito superficial sobre as finanças do negócio.

Em relação a vendas, o controle de vendas e de estoques é informatizado para 79,8%, e o acompanhamento contínuo do desempenho das vendas é indicado por 52,6% dos entrevistados; 17,1% realizam de forma esporádica e 0,4% não realizam. Quanto à busca por novos clientes e fornecedores, prevalece a indicação de uma busca ativa tanto para captação clientes (73,0%) quanto para fornecedores (80,1%). Sobre o desempenho das vendas nos últimos seis meses, 49,7% consideram que foi no mínimo bom, enquanto 36,2% consideram regular e 14,0% ruim. Para 60,7%, as vendas atingiram as expectativas, porém para 36,0%  dos entrevistados ficaram aquém do esperado. Dentre os empecilhos, o mais citado foi o baixo crescimento da economia (40,1%) seguido pela forte concorrência (39,3%) e pela carga tributária (30,4%). Sobre a reposição de estoques, prevalece a avaliação de não haver dificuldades.

Quanto às expectativas para os próximos seis meses, os empresários esperam que as vendas se mantenham estáveis (44,4%) ou melhorem (45,7%); apenas 9,9% tem expectativa de piora. Entre os entrevistados, 48,5% espera realizar investimentos na empresa. A pesquisa também questionou a percepção do segmento sofre os efeitos da Reforma Tributária recentemente aprovada no Congresso Nacional, sobre a qual maior parte (63,0%) não soube avaliar; 18,4% considera que seus efeitos serão negativos, 12,8% neutros e apenas 5,9% entendem que serão positivos. “Os anos de 2024 e 2025 serão muito importantes para o desenho do novo sistema tributário sobre o consumo no Brasil pois durante esse períddo iremos aprovar as leis complementares e conhecer toda a regulamentação.  Somente aí seremos capazes de dimensionar, realmente, as transformações e os impactos setoriais derivados da reforma”, comentou Luiz Carlos Bohn, presidente da Fecomérico-RS. Confira a Sondagem completa.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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