Por meio de uma articulação da prefeita Fátima Daudt (MDB), Novo Hamburgo poderá ter casas afetadas pela enchente reformadas pelo Instituto Gerando Falcões. A ONG de atuação nacional recebeu aportes de empresas como Gerdau para recuperar imóveis de áreas vulneráveis que sofreram danos com a inundação que atingiu várias cidades gaúchas em maio.
Em uma visita de intenção, o coordenador de território Rio Grande do Sul do Instituto Gerando Falcões, Kenny Bastos, foi recebido nesta quarta-feira (26) pela prefeita Fátima Daudt e pela secretária municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Roberta Oliveira.
Na primeira fase de ação, que deve se iniciar em agosto, serão reformadas de 100 a 150 casas na região metropolitana. Na segunda fase, entre setembro e outubro, serão mais 350 na Grande Porto Alegre e no interior. A família contemplada deve ter renda de até dois salários mínimos.
“Gostamos de dizer que a reforma não será nos moldes da feita pelo Luciano Huck na TV. Nosso foco é proporcionar uma moradia adequada e com dignidade para as pessoas depois do que sofreram na enchente”, relatou Bastos, acrescentando que, em média, cada reforma será de R$ 15 mil, valor custeado pela ONG por meio do Fundo de Reconstrução do Rio Grande do Sul, que ainda está recebendo aportes privados.
“Vamos dar total suporte ao Instituto Gerando Falcões para falar com as lideranças comunitárias e identificar as famílias que mais precisam da reforma de suas casas. Sabemos o quão importante é para cada família viver em um lugar adequado e seguro. Entre as ações que estamos desenvolvendo para minimizar as dificuldades para as famílias afetadas estão ainda a isenção do IPTU 2025 e da cobrança da tarifa de água por seis meses”, informou a prefeita Fátima.
O representante da ONG visitou áreas afetadas pela enchente nos bairros Canudos e Santo Afonso com técnicos da Diretoria de Habitação. Havendo convergência com o projeto, o próximo passo é fazer uma visita com arquitetos e engenheiros, além de uma entrevista socioeconômica com as famílias. A ideia é fazer reparos elétricos e hidráulicos, reformas de banheiros e telhados, além da abertura de portas e janelas, entre as melhorias habitacionais.
O Instituto Gerando Falcões nasceu com o objetivo de incentivar os jovens da periferia a lutar por um destino melhor e mudar sua realidade. O movimento começou em 2011 em São Paulo. Atualmente, a ONG é um grande ecossistema inteligente em territórios de favelas e periferias, acelerando parceiros para multiplicar o impacto social. No Rio Grande do Sul são cerca de 80 ONGs parceiras.
Foto: Lu Freitas/divulgação | Fonte: Assessoria
