Estado traça diagnóstico de abrigos que acolhem animais socorridos

Por Marina Klein Telles

O governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), tem atuado, em diferentes frentes, para garantir o bem-estar animal em meio à crise enfrentada pelo Rio Grande do Sul. No momento, as atenções seguem voltadas aos salvamentos e, paralelamente, ao diagnóstico dos abrigos que estão recebendo os animais. O mapeamento começou pela Região Metropolitana de Porto Alegre, que concentra o maior número de cães e gatos desabrigados, e, posteriormente, será estendido às demais regiões.

O objetivo é obter um panorama dos pontos de acolhimento, identificar possíveis carências e permitir os devidos encaminhamentos pelo Estado, que prestará suporte aos municípios em termos de gestão. “A partir do mapeamento dos abrigos, teremos um ponto focal em cada um desses espaços, para atualizações diárias sobre a quantidade de animais acolhidos e a necessidade de envio de água, ração ou medicamentos. Também precisamos saber se há veterinários disponíveis nesses locais”, detalha a assessora especial de políticas públicas para animais da Sema, Amanda Munari.

Os trabalhos estão sendo coordenados pelo Comitê de Crise da Causa Animal, composto por integrantes da Sema, em parceria com o Gabinete de Projetos Especiais do Vice-Governador e o Grupo de Resposta a Animais em Desastres (Grad), formado por voluntários. Conta, ainda, com o apoio da Secretaria Nacional de Proteção e da Defesa Civil.

A lista dos abrigos que estão recebendo os animais retirados da água será disponibilizada pelo comitê assim que estiver completa. Conforme dados da Defesa Civil estadual, já são mais de 10 mil animais socorridos, mas ainda há salvamentos em andamento e aqueles feitos por voluntários, que não foram contabilizados. Além de cães e gatos, aves, guaxinins e cavalos estão entre os sobreviventes.

Nesta terça-feira (14/5), equipes da Sema saíram do Jardim Botânico, em Porto Alegre, rumo a Eldorado do Sul, Canoas e São Leopoldo para apoiar no transporte dos animais até os centros de triagem e abrigos. “O número oficial de resgatados certamente irá aumentar”, adianta Amanda.

Após a etapa de salvamento e diagnóstico, o grupo passará a coordenar o reencontro dos sobreviventes com os seus tutores. Também irá auxiliar na gestão da adoção daqueles sem lar. “Hoje, há animais nos abrigos com os seus tutores e também abrigos somente para animais. Nestes últimos, temos duas realidades: animais perdidos dos seus tutores e animais que viviam nas ruas e também foram salvos da enchente”, explica Amanda. “O diagnóstico inicial nos permitirá realizar um encaminhamento de forma organizada.”

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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