Entidades setoriais pedem intensificação na fiscalização dos informais

Por Gabrielle Pacheco

Preocupadas com o aumento das atividades informais na cidade, a ACIST-SL, CDL São Leopoldo e Sindilojas encaminharam um ofício ao prefeito municipal Ary Vanazzi, solicitando a ampliação da fiscalização.

No documento, as entidades salientam que o coronavírus é uma nova realidade, que precisa de protocolos definidos e que devem respeitados por toda a sociedade. Reiteram que as empresas estão empenhadas em garantir que seus ambientes de trabalho sejam um local seguro, para que possam dar continuidade às suas atividades e reduzir os impactos da crise econômica. “Mas se não houver contrapartida do poder público na fiscalização de outros ambientes, como os pontos de ônibus, no comércio e no movimento das ruas em geral, de nada adiantam nossos esforços enquanto iniciativa privada”, apontam.

Abaixo, o ofício na íntegra

“A Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Tecnologia de São Leopoldo – ACIST-SL, a Câmara de Dirigentes Lojistas de São Leopoldo – CDL e o Sindicato do Comércio Varejista de São Leopoldo – Sindilojas vêm neste ofício manifestar sua inconformidade com a penalização de segmentos específicos, que ao contrário do que ocorre em outros municípios, em São Leopoldo estão impedidos de desempenhar suas atividades.

O coronavírus é, infelizmente, uma nova realidade, com a qual deveremos aprender a conviver, definindo protocolos e adotando novos hábitos no intuito de reduzir os índices de contaminação. Determinar restrições à abertura de empresas, como é o caso de academias, shoppings e outros, é um grande incentivo ao desemprego, à desocupação de imóveis, e à migração do consumo para cidades vizinhas que vêm demonstrando maior equilíbrio na tomada de decisões.

Também solicitamos, além da retomada dos negócios formais, a intensificação da fiscalização sobre os informais assim como vêm sendo feitas as fiscalizações das empresas. A informalidade hoje toma conta das calçadas e sinaleiras, agora inclusive com a venda de máscaras faciais sem garantia de procedência, e sem qualquer obediência às medidas de distanciamento e higienização determinadas pelos decretos. Não havendo limites para estes “comércios”, a situação tende a ser muito pior e em curtíssimo prazo.

As empresas estão empenhadas em garantir que seus ambientes de trabalho sejam um local seguro, para que possam dar continuidade às suas atividades e reduzir os impactos da crise econômica. Mas se não houver contrapartida do poder público na fiscalização de outros ambientes, como os pontos de ônibus, o comércio informal já mencionado e o movimento das ruas em geral, de nada adiantam nossos esforços enquanto iniciativa privada”.

Assinaram o documento o Presidente da ACIST-SL, Siegfried Koelln, o Presidente da CDL, Olinto Menegon e o Presidente do Sindilojas, Walter Seewald.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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