A Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo vai migrar para o mercado livre de energia elétrica, uma iniciativa que deve resultar em mais de R$ 19 milhões até 2028. A mudança é uma forma de reduzir os gastos energéticos da Comusa não apenas em seus prédios administrativos, mas na captação e tratamento de água, e estações de tratamento de esgoto.
A empresa responsável já atende outras autarquias de saneamento, como a Corsan e o Semae, de São Leopoldo, e consiste em gerenciar a compra de energia com análise de mercado, garantindo o menor preço para a autarquia.
Para o vice-prefeito e diretor-geral da Comusa, Márcio Lüders, a iniciativa faz parte do salto tecnológico que a autarquia está dando na sua comemoração dos 25 anos. “A economia que a Comusa vai ter com essa mudança é fundamental para garantir que esses gastos que temos com o consumo de energia elétrica se tornem investimentos em outras obras que estamos fazendo em Novo Hamburgo com recursos próprios. É preciso lembrar que todos o processo de captação e tratamento de água e esgoto é extremamente custoso no consumo de energia. Poder negociar livremente essas tarifas é uma garantia de melhor aproveitamento de recursos com gestão de energia”, aponta.
De acordo com as projeções e etapas da migração de energia, já em 2024, a Comusa terá economizado R$ 1,5 milhão; em 2025, essa economia já será de R$ 3,8 milhões, atingindo mais de R$ 5,4 milhões em apenas 2 anos.