Campo Bom elabora planos de recuperação de aprendizagem e projeto Alfabetização

Por Stephany Foscarini

A Prefeitura de Campo Bom está atenta às novas demandas impostas pela pandemia. Justamente por isso, a Secretaria de Educação e Cultura (Smec) elaborou os planos de recuperação de aprendizagem e o projeto Alfabetização, tendo em vista as eventuais perdas educacionais deixadas aos alunos pelo ensino remoto. A partir da retomada das aulas presenciais, as diretrizes passaram a ser aplicadas no ensino híbrido, mas ganharão força na próxima semana com a volta total dos alunos às escolas.

O prefeito Luciano Orsi destaca a importância do trabalho realizado pela Smec. “Foi constatada a necessidade de criação desses planos para que os alunos não sejam prejudicados no processo de aprendizagem. A partir disso, nossa equipe não mediu esforços, já que nossos estudantes representam o futuro da nossa cidade”, afirma. A secretária Simone Schneider, da Smec, aponta o envolvimento de toda a comunidade escolar nesse processo. “Entendemos que o sucesso escolar de cada aluno é responsabilidade de todos, portanto foi muito significativo ver o envolvimento de professores, escolas e Smec na construção dos planos”, diz.

As ações constituem duas propostas diferentes; os planos de recuperação foram criados após diagnóstico das habilidades desenvolvidas e as lacunas deixadas no processo de aprendizagem dos alunos do município durante o ensino remoto. O trabalho de elaboração das estratégias envolveu, além da Smec, a equipe diretiva e os professores das escolas. Entre as ações propostas a fim de recuperar e fortalecer o processo de aprendizagem, estão a ampliação de atendimentos de reforço no contraturno escolar para alunos do 3º ao 9º ano, especialmente em Língua Portuguesa e Matemática, e o fortalecimento da interação entre a escola e a família, de forma que sejam identificadas as dificuldades individuais de cada aluno.

Também serão disponibilizados acessos a duas plataformas digitais de leitura, Elefante Letrado (pré 2 ao 5º ano) e Árvore (anos finais do ensino fundamental), e à plataforma Google Workspace, que amplia o uso de recursos para a elaboração de atividades on e off-line.

Já o projeto Alfabetização é dedicado exclusivamente aos alunos mais novos e ao processo de aquisição de habilidades de leitura e escrita. O projeto Despertar, criado em 2017, já promovia esforços nesse sentido, mas neste ano foi constatada a necessidade de reformulação do programa, agora chamado Alfabetização. A partir de agora, alunos não alfabetizados do 3º ao 5º ano receberão atendimentos, no contraturno escolar, a fim de sanar as dificuldades de aprendizagem, levando em conta os aspectos cognitivos e as questões socioemocionais.

Foto: Laura Poersch Schommer/Divulgação | Fonte: Assessoria
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