ASAEC NH completa 35 anos de atividades

Por Gabrielle Pacheco

Na foto, Plínio Cerutti, Rosana Oppitz e Clarice Kayser Kehl (Gabrielle Pacheco/Divulgação)

A Associação de Arquitetos e Engenheiros Novo Hamburgo (ASAEC-NH) chega aos seus 35 anos de fundação com muitos motivos para comemorar. A entidade, que representa os interesses da área de tecnologia na região do Vale do Sinos, teve como principal desafio durante a gestão do biênio 2020-2021 a valorização profissional em meio à pandemia. O desafio, no entanto, foi bem-sucedido, de acordo com a presidente, Rosana Oppitz.

Aproveitamos o espaço para apresentar a ASAEC e nos colocar à disposição para tratar em conjunto de assuntos técnicos de interesse.

“Tudo que dá trabalho eu gosto (risos). Adoro desafios, portanto, logo que recebi a missão de presidir a entidade, sabia que era a coisa certa a fazer. Já entrei com uma lista de pautas prioritárias que os presidentes anteriores haviam levantado. Posso dizer que entreguei boa parte da lista com sucesso!”, avalia. Entre os itens listados estava a aproximação da entidade à comunidade e aos órgãos públicos, valorização profissional e, também, um olhar atento para a acessibilidade de Novo Hamburgo.

A aproximação com a comunidade, explica a presidente, tem sido feita através de agendas sistemáticas com o Poder Público, “onde aproveitamos o espaço para apresentar a ASAEC e nos colocar à disposição para tratar em conjunto de assuntos técnicos de interesse”. Ela pontua, ainda, as ações sociais feitas pela entidade. “Na Páscoa desse ano, por exemplo, fizemos uma campanha para famílias em vulnerabilidade social”, comenta. Outra ação foi a entrega de triciclos adaptados para pessoas com deficiência cerebral, com o objetivo, segundo Rosana, de contribuir para que essas pessoas também exerçam o direito de ir e vir garantido pela Constituição Federal. “É extremamente importante olharmos para o meio em que vivemos e agirmos”, pondera. Para o momento, a prioridade é uma campanha, em parceria com outras entidades, para a instalação de um sistema de energia fotovoltaica na sede da AMO Criança, ONG que cuida do tratamento e acompanhamento de crianças e adolescentes com câncer.

Tornar a ASAEC uma referência entre os órgãos públicos e resgatar a credibilidade junto a eles para eventuais consultas técnicas foi uma das principais causas de Rosana. “Não estaríamos onde estamos hoje se não fossem os laços que mantemos com diversas instituições, em especial o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-RS) e o Ministério Público”, pontua. Ela salienta que a entidade possui representação na maioria dos conselhos municipais, assim como a representação de Conselheiros Estaduais junto ao CREA-RS, a citar Eng. Civil Norberto Scherrer e Eng. Civil Neri Chilanti, que agora passam o cargo por eleição para o Eng. Civil Plínio Cerutti e para o Eng. Civil Carlos Eckhard.

Além disso, a promoção de eventos e palestras de formação também foi uma das prioridades, apesar de alguns impedimentos presenciais por conta da pandemia. “Sempre que possível, fazemos eventos para capacitar nossos profissionais. Tivemos uma palestra sobre a Lei de Liberdade Econômica, que facilitará o licenciamento de obras e a emissão de alvarás para os projetos encaminhados em Novo Hamburgo, além de outra sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que afeta todas empresas e entidades associativas”, conclui.

O começo da entidade

Em meados de 1986, o debate em torno da profissão de engenheiro e arquiteto era grande. “Diversos grupos pipocavam aqui e lá, e o nosso surgiu de maneira muito despretensiosa. Alguns amigos se reuniam num clube, no fim da tarde, para conversar sobre a profissão em comum que tinham. Assim, viu-se a necessidade de formar uma organização atuante”, relembra Rosana. Ela destaca que, inicialmente, somente engenheiros civis e arquitetos eram aceitos, mas a diretoria, em determinada época, entendeu que as engenharias são muitas e que havia a necessidade dessa renovação. “Hoje, somos cerca de 230 associados e abrangemos todo o Vale do Sinos. Aceitamos, inclusive, estudantes universitários, como sócios aspirantes, porque são eles que darão continuidade ao nosso mercado de trabalho”, comenta.

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