Brazilian Footwear promove rodadas on-line com compradores da América Latina

Por Gabrielle Pacheco

O Brazilian Footwear promove, em agosto e setembro, as Rodadas de Negócios On-Line na América Latina, com compradores da Colômbia, Chile e Peru. No total, serão 20 marcas brasileiras apoiadas pelo programa de apoio às exportações de calçados mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

No último dia 18, a iniciativa teve start com um seminário preparatório, no qual as empresas participantes puderam conhecer melhor os mercados colombiano, chileno e peruano. O evento, realizado no ambiente digital, iniciou com a apresentação do chefe do Setor de Promoção Comercial da Embaixada Brasileira na Colômbia (Secom), Franklin Hover, que destacou o potencial do mercado colombiano. Segundo ele, o quarto maior PIB da América Latina traz oportunidades em uma economia aberta, com mais 100 zonas francas, e um governo que incentiva investimentos estrangeiros. “A presença brasileira vem crescendo nos últimos anos.

No ano passado, as exportações totais do Brasil para Colômbia aumentaram 10,6%”, disse, destacando que o país vem sentindo os efeitos econômicos e sociais da pandemia do novo coronavírus, mas que as projeções são de que saia da crise mais cedo do que a maior parte dos vizinhos latino-americanos. Hover destacou, ainda, que no ano passado as exportações brasileiras de calçados para a Colômbia geraram US$ 38 milhões, 2,4% mais do que no ano anterior, e que hoje o Brasil é a quarta origem do calçado importado pelo País.

Complementando a apresentação sobre a Colômbia, a diretora comercial da rede de lojas Josh, Zina Maria Saldarriaga, destacou o crescimento do e-commerce naquele país, de mais de 300% somente durante a pandemia. “Por mais que o varejo tenha sentido os efeitos da pandemia, o setor de comércio digital cresceu muito no período”, comentou.

Peru

O chefe do Secom do Peru, Cauê Fanha, frisou o crescimento da classe média peruana, o que teve papel relevante no crescimento do mercado calçadista local nos anos recentes, estimado em 1,6%. Um dos principais fornecedores de calçados estrangeiros para o Peru, o Brasil exportou mais de US$ 36 milhões para aquele país no ano passado, queda de 7,5% ante 2018. “Existe espaço para um crescimento do mercado para o Brasil, pois existe um acordo comercial que extingue a cobrança de taxas de importações desde 2006”, disse.

Chile

Outro mercado relevante para o calçado brasileiro apresentado foi o Chile. Segundo a coordenadora de Inteligência de Mercado da Abicalçados, Priscila Linck, em 2019 as exportações de calçados brasileiros para lá chegaram a US$ 37,4 milhões, 2,4% mais do que em 2018. “Também se destacam na pauta de exportações os produtos de maior valor agregado, de couro, que respondem por 75% do total gerado”, comentou. Assim como o ocorrido nos demais mercados, o varejo chileno viu o e-commerce crescer durante a pandemia, embora o principal canal de vendas de calçados permaneça sendo a loja física (97%).

Com as empresas preparadas, as primeiras rodadas digitais, que serão realizadas por meio de matchmaking – reuniões pré-agendadas -, acontecem com compradores colombianos entre os dias 24 e 28 de agosto. Na sequência, ocorrem as rodadas com compradores chilenos (08 a 11 de setembro) e peruanos (21 a 25 de setembro).

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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