2º Santa Cruz Jazz and Blues é encerrado com avaliação positiva

Por Jonathan da Silva

A segunda edição do Santa Cruz Jazz and Blues foi encerrada na noite deste domingo (1º), com apresentação de Nei Lisboa e banda, com repertório montado especialmente para a ocasião, com standards do jazz e blues, além de clássicos autorais do repertório do artista gaúcho. A organização do evento avalia de forma positiva sua realização, com julgamento de satisfação do público e consolidação entre os eventos culturais de Santa Cruz do Sul. Foram três dias de programação desde a sexta-feira (30). A terceira edição já está confirmada para 2025.

Nei Lisboa teve sua apresentação precedida pelo Paulinho Fagundes Trio, com números instrumentais de brasilidade e influência sul-americana. A noite foi aberta com o power trio instrumental do guitarrista Rafael Sehn, com riffs autorais e versões para clássicos do rock n’roll de Led Zeppelin e Pink Floyd.

No sábado (31), o público compareceu ao evento mesmo sob chuva. Sob o lonão, a plateia cantou e dançou com o show “As Vozes Supremas do Blues”, da cantora Camila Toledo, acompanhada pelo trio do pianista e tecladista Luciano Leães. O grupo permaneceu no palco e, acrescido pela guitarra do bluesman gaúcho Solon Fishbone, tocou clássicos do gênero. O lineup da noite foi encerrado pela cantora americana J. J. Thames, que manteve o acompanhamento da banda de Luciano Leães.

Avaliação do público

Entre o público, os comentários foram de aprovação à programação. Com boas memórias do primeiro festival, a médica veterinária Tamara Moraes decidiu prestigiar a edição de 2024 e não se arrependeu. Para ela, a iniciativa, que classificou como maravilhosa, está contribuindo muito para o fortalecimento da cultura no município. “O que a Prefeitura tem feito nesta área está colaborando para o desenvolvimento da cidade”, afirma Tamara.

O engenheiro civil Luciano de Medeiros compareceu à última noite de shows. Ele, que já havia assistido a apresentações da primeira edição, considera a iniciativa relevante para a cidade e para a valorização dos músicos locais na cena artística. “Um festival muito importante para a manutenção das vertentes do jazz, do blues e do rock and roll, músicas que fizeram parte da história”, avalia. Conforme Medeiros, outro aspecto que merece destaque foi o aproveitamento da rua Galvão Costa e da Praça da Cultura como sede da programação. “Ficou um espaço legal, em uma região importante da cidade”, conclui o engenheiro civil.

O secretário de Cultura de Santa Cruz, Dinho Barbosa, fez uma avaliação bastante positiva do evento. O titular da pasta estima que, ao longo das três noites, cerca de 10 mil pessoas tenham circulado pelo festival. Segundo ele, isso demonstrou que o Santa Cruz Jazz and Blues também conseguiu transmitir uma sensação de segurança a seus frequentadores. “Tivemos um bom engajamento das pessoas e foi muito legal ver as famílias participando com pais, avós e filhos, crianças e bebês”, comenta Barbosa.

De acordo com o secretário, em breve já devem ser iniciadas as tratativas para a organização da terceira edição do festival, em 2025, já pensando em melhorias que possam aprimorar a experiência trazida ao público. Neste ano, Barbosa salienta como inovações a inclusão de recursos de acessibilidade no evento, como a audiodescrição para cegos e intérpretes de libras. “O Festival Jazz and Blues já está marcado e abraçado pela comunidade de Santa Cruz”, afirma o titular da pasta de Cultura.

Foto: Luis Augusto Koppe Filho/Divulgação | Fonte: Assessoria
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