1º Fórum da Cadeia Automotiva inicia atividades na Mercopar

Por Ester Ellwanger

A 30ª Mercopar, a maior feira de inovação e negócios da América Latina, realizou pela primeira vez na história o Fórum da Cadeia Automotiva, no Espaço Inspiração, no Centro de Feiras e Eventos da Festa da Uva, em Caxias do Sul. Dividido em dois momentos, o evento apresentou as tendências e as perspectivas do setor, além de cases de eletromobilidade e eletrificação. A 30ª Mercopar acontece até quinta-feira, 7 de outubro, com palestras e seminários para disseminação de conhecimento, além da feira de negócios, atendendo a todos os protocolos sanitários de saúde.

O Fórum contou com a presença de importantes nomes da área, como o presidente da CAOA, Mauro Luis Correia; o vice-presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Leandro Pugliese Siqueira; o vice-presidente da AGCO, Marcelo Traldi; o vice-presidente da Almaco, Rodrigo Braga; o vice-presidente executivo da Empresas Randon, Sérgio Carvalho; o engenheiro da Jaguar, Daniel Thomazi; o gerente de Aplicação e Desenvolvimento E-mobility da Weg, Alex Barbosa Passos; o engenheiro de sistemas e software da Embraer, Luiz Nerosky; e o diretor de Operações da Marcopolo, Luciano Resner.

No Painel Tendências e Perspectivas do Setor foram abordados os desafios que a Indústria tem enfrentado desde o início da pandemia, como a alta da inflação, o aumento na taxa de juros e a dificuldade no abastecimento de matérias-primas. Para o presidente da Caoa, Mauro Luis Correia, é possível esperar a retomada da economia em 2022, mas é difícil fazer projeções. “O Brasil tem um enorme potencial e só precisa trazer crescimento para este segmento de eletrificação. Podemos ser um grande polo de exportação”, afirmou.

Para o vice-presidente da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Leandro Pugliese Siqueira, a sociedade vive um momento de transformações e a última grande mudança foi no início do século XX. “Assim, precisamos pensar nos carros elétricos e o que fazer quando eles estiverem mais inseridos na nossa realidade. Estamos rodeados de ameaças, mas também temos oportunidades. A digitalização vai funcionar e vai ajudar no trabalho das indústrias”, destacou.

Já no Painel Eletrificação, o principal tema debatido foi a eletromobilidade, que pode ser observada em carros, automóveis, aviões, motores e transformadores com cada vez mais frequência. Um dos cases usados como exemplo pelo gerente de Aplicação e Desenvolvimento E-mobility da Weg, Alex Barbosa Passos, foi o primeiro ônibus fotovoltaico do país, criado pela empresa. “Temos DNA tecnológico e, junto com a UFSC, fizemos esse projeto para ajudar no deslocamento do público da universidade. O veículo é totalmente alimentado por energia solar”, disse.

Segundo o engenheiro de sistemas e software da Embraer, Luiz Nerosky, entre os motivos para adoção da eletrificação em objetos e tarefas do dia a dia, estão a sustentabilidade ambiental, a redução de custos operacionais (fontes de energia e manutenção) e a criação de novos mercados. “Inclusive, demos um importante passo rumo à eletrificação das aeronaves. Em agosto, realizamos o primeiro voo teste de um demonstrador elétrico, sem qualquer tipo de combustível, em parceria com a Weg. Além disso, temos a meta de zerar, até 2050, as emissões de dióxido de carbono”, finalizou.

Foto: Dudu Leal/Divulgação | Fonte: Assessoria
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