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safra

Variedades

Afubra aponta que safra de tabaco 2025/2026 deve encolher no sul

Por Jonathan da Silva 24/11/2025
Por Jonathan da Silva

A safra 2025/2026 de tabaco deve ser menor do que a anterior, segundo estimativa inicial divulgada na semana passada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). O levantamento, realizado nos três estados do sul, indica que o clima mais úmido e as noites mais frias têm afetado o desenvolvimento das lavouras, resultando em previsão de queda na produção de todos os tipos de tabaco cultivados na região. A entidade aponta uma estimativa inicial de 685.274 toneladas produzidas no sul do Brasil, somando os tipos Virgínia, Burley e Comum.

O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, afirma que os números consideram produtividade histórica e podem ser alterados ao longo da safra. “Quando falamos em números, é preciso ter em mente que são estimativas iniciais, números que levam em conta a média e, principalmente, o que vai determinar a safra, é o clima. Também precisamos sempre levar em conta que são mais de 500 municípios produtores no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná”, destaca Drescher.

O dirigente reforça que as condições climáticas distintas entre regiões podem equilibrar ou acentuar variações na produtividade. “Muitas vezes, quando em uma ou outra região o clima castiga e dá uma certa quebra de produção, em outras, ele é favorável, o que faz com que a produtividade e a produção sejam equilibradas”, afirma Drescher.

Produção por tipo de tabaco

O tabaco do tipo Virgínia, responsável por 90,47% da produção sul-brasileira, tem estimativa de 619.969 toneladas, uma redução de 4,35% em relação à safra anterior. No Rio Grande do Sul, a previsão é de 248.103 toneladas (-7,67%); em Santa Catarina, 202.002 toneladas (-2,50%); e no Paraná, 169.864 toneladas (-1,40%).

Para o tipo Burley, a estimativa inicial é de 54.979 toneladas (-7,80%). A produção prevista é de 30.919 toneladas no Rio Grande do Sul (-7,75%), 15.741 em Santa Catarina (-8,55%) e 8.320 no Paraná (-6,52%).

O tipo Comum tem estimativa de 10.326 toneladas (-14,47%), com 820 toneladas no Rio Grande do Sul (-28,66%), 1.089 em Santa Catarina (-40,64%) e 8.417 no Paraná (-7,39%).

Área plantada nos estados

A área total plantada com tabaco no Sul teve uma redução de 0,34%, resultando em 308.943 hectares. No Paraná, foram cultivados 83.834 hectares (-0,18%). O Burley e o Comum tiveram redução, com 4.162 hectares (-6,28%) e 3.840 hectares (-0,21%) respectivamente, enquanto o Virgínia registrou leve aumento, com 75.832 hectares (+0,18%).

Santa Catarina apresentou a maior redução na área plantada: 93.033 hectares (-1,25%). A maior queda ocorreu no tipo Comum, com 630 hectares (-40,06%). O Burley soma 7.564 hectares (-5,91%) e o Virgínia ocupa 84.839 hectares (-0,33%).

No Rio Grande do Sul, houve aumento de 0,22% na área plantada, totalizando 132.076 hectares. O Virgínia teve redução de 0,49% (115.612 hectares) e o Comum caiu 22,49% (510 hectares), enquanto o Burley aumentou 6,72%, alcançando 15.954 hectares.

Número de famílias produtoras

A estimativa aponta redução de 1,47% no número de famílias produtoras de tabaco nos três estados, totalizando 135.985. Santa Catarina registra 40.668 famílias (-2,52%), o Rio Grande do Sul tem 67.815 (-2,06%) e o Paraná apresenta aumento de 1,63%, com 27.502 famílias produtoras.

Produtividade prevista

A produtividade também deve diminuir na safra 2025/2026. No Rio Grande do Sul, a previsão é de 2.146 kg/ha no Virgínia (-7,22%), 1.938 kg/ha no Burley (-13,56%) e 1.607 kg/ha no Comum (-7,96%).

Em Santa Catarina, a estimativa é de 2.381 kg/ha no Virgínia (-2,18%), 2.081 kg/ha no Burley (-2,80%) e 1.729 kg/ha no Comum (-0,97%).

No Paraná, a produtividade prevista é de 2.240 kg/ha no Virgínia (-1,58%), 1.999 kg/ha no Burley (-0,25%) e 2.192 kg/ha no Comum (-7,20%).

Foto: Luciana Jost Radtke/Divulgação | Fonte: Assessoria
24/11/2025 0 Comentários 169 Visualizações
Variedades

Safra de citros bate recorde em Montenegro

Por Jonathan da Silva 21/11/2025
Por Jonathan da Silva

A colheita de citros de Montenegro registrou safra recorde em 2025, com 70.660 toneladas produzidas em 3.500 hectares, de acordo com dados divulgados neste mês pelo Escritório da Emater/Ascar. O resultado superou as 56 mil toneladas de 2024 e ocorreu após a melhora das condições climáticas, que favoreceram o desempenho das lavouras segundo avaliação do setor.

O prefeito de Montenegro, Gustavo Zanatta (Republicanos), ressaltou que o segmento tem efeito direto sobre outras atividades econômicas. “Quando a agricultura vai bem, toda a cidade ganha. O dinheiro dos pomares aquece o comércio, o setor de máquinas, implementos e serviços”, pontuou o chefe do executivo montenegrino. A citricultura é considerada uma das bases econômicas do município.

Ações de apoio ao produtor

Para ampliar a produtividade e reduzir riscos sanitários, a Prefeitura implementou em 2024 o Programa Municipal de Prevenção ao Greening (HLB), com ações de mapeamento georreferenciado, identificação fitossanitária, erradicação de plantas infectadas e orientação técnica. O secretário de Desenvolvimento Rural de Montenegro, Vlademir Ramos Gonzaga, destacou que “armadilhas para monitoramento do inseto vetor foram instaladas em áreas rurais e urbanas, aliadas a campanhas técnicas de orientação”.

Eventos e incentivos

Montenegro também realiza e apoia iniciativas como a Abertura Estadual da Safra de Citros, reforçando a importância da cadeia produtiva na economia regional. Além disso, incentiva a citricultura ecológica em parceria com a Cooperativa Ecocitrus e produtores familiares. Segundo Gonzaga, investimentos em estradas, máquinas e incentivos vinculados à emissão de notas fiscais contribuem para o escoamento da produção e fortalecem o setor.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
21/11/2025 0 Comentários 67 Visualizações
Variedades

Safra de tabaco cresce 41,7% no sul do Brasil em 2024/2025

Por Jonathan da Silva 22/08/2025
Por Jonathan da Silva

A safra de tabaco 2024/2025 no sul do Brasil fechou em 719.891 toneladas, um aumento de 41,7% em relação à temporada anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (22), pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), que realiza levantamentos junto aos produtores. Do total, 648.189 toneladas correspondem à variedade Virgínia, 59.629 ao Burley e 12.073 ao Comum. A estimativa inicial divulgada em novembro de 2024 previa 696.435 toneladas, o que indica um acréscimo de 3,4% no fechamento.

De acordo com o presidente da Afubra, Marcilio Drescher, a diferença em relação à safra anterior se deve a três fatores principais. Segundo ele, a safra 2023/2024 sofreu perdas de produtividade devido à instabilidade climática, o que elevou o preço pago ao produtor. Paralelamente, a redução nos preços de grãos favoreceu a migração de áreas para o tabaco, ampliando a produção. Além disso, a produtividade em 2024/2025 foi considerada normal, sem perdas generalizadas.
“Esses fatores explicam o aumento significativo no volume total da produção, considerando ainda que vem ocorrendo aumento na área plantada nas últimas três safras. E, nesta safra que finda, com a volta da produtividade normal, o volume de produção se evidencia com mais força”, afirmou Drescher.

Produção nos estados

O Rio Grande do Sul registrou crescimento de 37,9%, alcançando 303.393 toneladas e representando 42,2% da produção sul-brasileira. Foram 131.789 hectares cultivados por 69.238 famílias, com produtividade média de 2.313 kg/ha. Apesar da alta, o preço por quilo caiu 14,5%, fechando em R$ 20,45.

Em Santa Catarina, a produção atingiu 226.233 toneladas, aumento de 50,5%, com área plantada de 94.212 hectares e 41.720 famílias envolvidas. A produtividade média foi de 2.401 kg/ha, mas o preço também caiu, encerrando em R$ 20,32, queda de 11,6%.

No Paraná, o crescimento foi de 38,1%, totalizando 190.264 toneladas, produzidas em 83.981 hectares por 27.062 famílias. A produtividade ficou em 2.266 kg/ha e o preço médio por quilo caiu 10,8%, fechando em R$ 19,83.

Receita bruta

A receita bruta da produção no sul do Brasil chegou a R$ 14,57 bilhões, alta de 23,7% em relação à safra anterior. O Rio Grande do Sul participou com R$ 6,2 bilhões (+17,9%), Santa Catarina com R$ 4,59 bilhões (+33%) e o Paraná com R$ 3,77 bilhões (+23,2%).

Estimativas futuras

A Afubra informou que a estimativa inicial para a safra 2025/2026 será divulgada já em novembro. Drescher adiantou que já há indícios de aumento da área plantada. “Além da importância de conseguirmos um equilíbrio entre oferta e demanda nos próximos ciclos para garantir uma rentabilidade justa ao produtor, a este fator soma-se os impactos que podemos sofrer com a continuidade do ‘tarifaço’ ao que o Brasil vem sendo submetido pelos Estados Unidos”, destacou o presidente.

Foto: Arquivo/Afubra/Divulgação | Fonte: Assessoria
22/08/2025 0 Comentários 294 Visualizações
Variedades

Abertura da safra do morango em Bom Princípio acontece no sábado

Por Jonathan da Silva 04/08/2025
Por Jonathan da Silva

O município de Bom Princípio, reconhecido como a capital estadual do morango, realiza no próximo dia 9 de agosto, às 15h, a Abertura Oficial da Safra do Morango de 2025. O evento será realizado em frente ao Parque Municipal, conhecido como Morangão, localizado na Rua Celestino Wolkweis. A estimativa do escritório da Emater na cidade aponta para uma produção de mil toneladas da fruta, com 1,1 milhão de mudas em cultivo comercial, envolvendo 50 famílias e gerando cerca de 230 empregos diretos. Cada pé de morango deve produzir, em média, 900 gramas.

A 21ª Festa Nacional do Moranguinho, por sua vez, será realizada em Bom Princípio nos dias 4 a 7, 10 a 14 e 18 a 21 de setembro. A expectativa da organização é de receber cerca de 180 mil visitantes ao longo do evento, que contará com atrações gastronômicas e programação cultural voltada para celebrar a fruta e fortalecer o vínculo da comunidade com a festa.

Envolvimento da comunidade

O presidente desta edição da festa, Gerhard Ledur, afirmou que a preparação tem envolvido fortemente a comunidade. “Estamos conseguindo engajar muito a comunidade, as divulgações estão sendo muitíssimo positivas, e, junto a tudo isso, preparamos uma grande programação para receber muitos visitantes que vão contar com um parque muito bonito, decorado e organizado”, comentou Ledur.

A realização é do Ministério da Cultura, da Prefeitura de Bom Princípio e da Associação de Ação Social e Cultural Proarte, com produção da Um Cultural e patrocínio master da Mercoaves. O evento é financiado pela Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal.

Produção de morangos

Grande parte da produção de Bom Princípio abastece as regiões metropolitana e serrana, sendo comercializada em bancas da Ceasa, mercados, feiras e estabelecimentos de produtos orgânicos. As variedades mais cultivadas são San Andreas, Albion, Festival, Fronteira, Fênix, Camarosa e Florida Beauty, que se adaptam ao clima local e aos diferentes sistemas de plantio.

O cultivo é feito principalmente em estruturas suspensas, com uso de substrato poroso e fertirrigação por gotejamento, correspondendo a 75% da produção. O cultivo no solo também é utilizado e foi responsável pelo aumento de 20% no número de plantas nos últimos anos.

Serviço

  • O quê: 21ª Festa Nacional do Moranguinho
  • Quando: 4 a 7, 10 a 14 e 18 a 21 de setembro
  • Onde: Parque Municipal de Bom Princípio (Morangão) – Rua Celestino Volkweiss, Centro, Bom Princípio
  • Ingressos: festadomoranguinho.com.br
Foto: Mateus Specht/Karamelo Criativo/Divulgação | Fonte: Assessoria
04/08/2025 0 Comentários 152 Visualizações
Variedades

Rodada de negociações sobre preço do tabaco termina sem acordo

Por Jonathan da Silva 15/01/2025
Por Jonathan da Silva

As negociações entre produtores de tabaco e empresas fumageiras para definir o preço da safra 2024/2025 terminaram sem acordo após reuniões realizadas nos dias 14 e 15 de janeiro na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em Santa Cruz do Sul. Das 11 empresas confirmadas, cinco participaram das discussões, enquanto outras cancelaram por falta de propostas alinhadas às condições estabelecidas pela comissão representativa dos produtores, que exige reajustes baseados, no mínimo, no custo de produção.

No segmento de tabaco tipo Virgínia, a China Brasil e a UTC apresentaram propostas que cobrem apenas o custo de produção. A Universal Leaf ofereceu, além do custo, um acréscimo de 1,05% para recuperação de valores da tabela. A JTI, que já havia participado de uma reunião em dezembro, elevou sua proposta para um reajuste de 10,50%, porém de forma não linear. Já a BAT discordou do custo de produção acordado com a comissão e não apresentou proposta.

No tipo Burley, as propostas das empresas atenderam ou superaram o custo de produção, o que foi considerado positivo pela comissão.

O presidente da Afubra, Benício Albano Werner, destacou que os produtores insistem em um percentual de reposição das defasagens acumuladas em safras anteriores. “A valorização do produtor e a recuperação dos valores na tabela são fundamentais para a segurança e a rentabilidade do sistema integrado de produção”, afirmou Werner.

Propostas de reajuste no custo de produção

Os percentuais de reajuste propostos pelas empresas variaram conforme os tipos de tabaco:

  • Universal Leaf: 7,45% (Virgínia) e 0,66% (Burley)
  • China Brasil: 6,18% (Virgínia)
  • UTC: 8,43% (Virgínia) e 2,49% (Burley)
  • BAT: 10,55% (Virgínia) e 7,01% (Burley)
  • JTI: 10,10% (Virgínia) e 5,19% (Burley)
  • Alliance One: 8,27% (Virgínia) e 3,99% (Burley)
  • CTA: 8,46% (Virgínia) e 3,58% (Burley)
  • Philip Morris: 8,58% (Virgínia)
  • Premium: 8,60% (Virgínia) e 0,83% (Burley)

Próximos passos

A comissão representativa dos produtores, que inclui a Afubra, Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, continuará pressionando por ajustes. Uma nova e última rodada de negociações está prevista para o início de fevereiro.

Foto: Luciana Jost Radtke/Divulgação | Fonte: Assessoria
15/01/2025 0 Comentários 452 Visualizações
Gastronomia

Garibaldi inicia safra da uva com o Veraneio da Vindima 2025

Por Jonathan da Silva 13/01/2025
Por Jonathan da Silva

O município de Garibaldi, na serra gaúcha, dará início ao tradicional evento Veraneio da Vindima 2025 no dia 31 de janeiro, em ação na vinícola Vinhos Vaccaro. A programação, que celebra o início da safra da uva, segue até março com atrações voltadas à valorização da cultura, tradição e enoturismo da região.

A cerimônia de abertura, promovida pela Secretaria Municipal de Turismo e Cultura em parceria com a Estrada do Sabor, contará com a tradicional pisa das uvas e apresentações culturais. Entre os artistas confirmados estão os Gaiteiros da Escola Musical Center, Valmor Marasca e a Orquestra Jovem de Garibaldi. O evento também terá um coquetel preparado por famílias da comunidade local.

O prefeito de Garibaldi, Sérgio Chesini (PP), destacou o significado da celebração. “O Veraneio da Vindima representa a essência de Garibaldi, unindo nossas tradições italianas, paisagens e a qualidade dos nossos vinhos e espumantes”, afirmou o chefe do executivo municipal.

Os ingressos para o coquetel podem ser adquiridos antecipadamente pelo telefone (54) 9 9267-0627.

Atrações durante a Vindima

Até março, turistas e moradores poderão participar de atividades como passeios de carretão pela região, degustações harmonizadas de vinhos e espumantes, e experiências práticas, como a colheita e pisa das uvas.

O Veraneio da Vindima é realizado anualmente pela Secretaria Municipal de Turismo e Cultura e busca integrar visitantes e a comunidade local, além de fortalecer o turismo. A programação completa está disponível no site do Turismo Garibaldi.

Foto: Edemar Mealho/Divulgação | Fonte: Assessoria
13/01/2025 0 Comentários 444 Visualizações
Variedades

Safra de tabaco no sul crescerá na área cultivada em 2024/2025

Por Jonathan da Silva 25/11/2024
Por Jonathan da Silva

A safra de tabaco 2024/2025 no sul do Brasil terá um aumento de 9,08% na área cultivada em relação à safra anterior, totalizando 309.982 hectares, conforme dados divulgados pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). O Paraná lidera o crescimento com 13,63% de incremento, seguido por Santa Catarina (11,78%) e Rio Grande do Sul (4,60%).

O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, explicou que o aumento era esperado devido à rentabilidade das últimas safras. “Viemos de duas safras muito lucrativas para grande parte dos produtores. Isso, aliado à baixa rentabilidade de grãos e outras culturas, levou ao aumento da área e ao retorno de famílias à cultura do tabaco. No entanto, o incremento de área, combinado com clima estável, pode acarretar uma produção elevada e impactar na remuneração do produtor”, afirmou Drescher.

Produção e produtividade

A estimativa inicial da Afubra aponta para um aumento de 25,67% na produtividade média do tabaco, com projeções de 2.276 kg/ha para o tipo Virginia, 1.991 kg/ha para o Burley e 2.028 kg/ha para o Comum. A maior alta de produtividade é prevista para Santa Catarina (34,05%), seguido pelo Rio Grande do Sul (22,13%) e Paraná (21,50%).

No total, a produção nos três estados do sul pode alcançar 696.435 toneladas, representando um incremento de 37,08%. Santa Catarina é o estado com maior aumento percentual (49,84%), seguido por Paraná (38,06%) e Rio Grande do Sul (27,75%).

Crescimento no número de famílias produtoras

O número de famílias envolvidas na produção também cresceu 3,57%, totalizando 138.020. O Paraná apresentou o maior aumento (10,10%), com 27.062 famílias, seguido por Santa Catarina (4,03%), com 41.720, e Rio Grande do Sul (0,96%), com 69.238.

Custos e negociações

O custo de produção para a safra 2024/2025 ainda está em apuração e será discutido entre entidades e empresas fumageiras. As negociações de preços devem começar após a conclusão desse levantamento.

Estimativas e variáveis climáticas

A Afubra destaca que as estimativas são baseadas em dados históricos e podem sofrer alterações devido a condições climáticas. Drescher enfatizou a importância de acompanhar o desenvolvimento da safra semanalmente. “Descarta-se uma supersafra, pois em algumas regiões já houve impacto do clima. Contudo, o comportamento climático até o fim da safra será determinante para os resultados finais”, salientou o presidente.

As projeções da Afubra utilizam informações do Sistema Mutualista, somadas a dados de produtores não cadastrados e estimativas de área plantada adicional. O acompanhamento é realizado continuamente até o fim do ciclo produtivo.

Foto: Arquivo/Afubra/Divulgação | Fonte: Assessoria
25/11/2024 0 Comentários 802 Visualizações
Variedades

Montenegro recebe Abertura Estadual da Safra de Citros no dia 17 de maio

Por Jonathan da Silva 11/04/2024
Por Jonathan da Silva

A 24ª solenidade de Abertura Estadual da Safra de Citros acontecerá no dia 17 de maio, às 13h30min, na propriedade do produtor Sandro Ulrich, em Porto dos Pereiras, Montenegro. Além da colheita simbólica de frutos, envolvendo autoridades e lideranças do setor, haverá a realização de um café colonial. Os alimentos servidos têm como base receitas que empregam citros. O preparo é feito pelas integrantes dos Grupos Organizados do Lar (GOLs), pela Emater e pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

O secretário de Desenvolvimento Rural de Montenegro, Ernesto Kasper, explica que o evento é uma forma de chamar a atenção para a produção de bergamotas, laranjas e limões, que é a principal fonte de renda de milhares de famílias na região. “Também é uma oportunidade de agricultores, comerciantes e técnicos se encontrarem para a troca de experiências e para entregar suas demandas a políticos de diferentes esferas e tendências”, pontua Kasper.

De acordo com o escritório regional da Emater, a área plantada de citros em Montenegro está em expansão. No último levantamento, realizado em julho do ano passado, eram cerca de 3.400 hectares de pomares, orgânicos e convencionais, dos quais aproximadamente 90% são destinados à produção de bergamotas.

A estimativa de produção por hectare varia por conta da idade dos plantios. Também influenciam questões como o clima, umidade do solo, cuidados com o manejo e a adubação. Em 2023, a colheita foi estimada em 400 toneladas de limões, 5,7 mil toneladas de laranja e 55 mil toneladas de bergamotas de diferentes variedades, especialmente da Montenegrina. Como novos pomares foram plantados nos últimos anos, alguns começam a produzir agora, o que permite prever um aumento nestes números, se o clima colaborar.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
11/04/2024 0 Comentários 307 Visualizações
Gastronomia

Vinícola Aurora colhe 70,5 milhões de quilos de uva na Safra 2023

Por Marina Klein Telles 24/03/2023
Por Marina Klein Telles

A safra de 2023 encerrou nesta semana na Vinícola Aurora com 70,5 milhões de quilos de uva recebidos. O volume é 6,5% maior em relação à última colheita, quando foram registrados 66 milhões de quilos. Historicamente, a vindima na cooperativa representa cerca de 10% do total de uvas para processamento colhidas em todo o estado do Rio Grande do Sul.

Neste ano, a qualidade da matéria-prima superou as projeções mais otimistas, resultando em uma safra com excelente maturação e com variedades como Chardonnay, Pinot Noir, Tannat e Merlot. O índice registrado é o mesmo da vindima de 2020, considerada uma das melhores safras da história da vitivinicultura brasileira. Grau Brix é como se classifica a doçura da fruta. Ou seja, quanto mais elevada esta referência, maior será a qualidade dos produtos elaborados.

As uvas viníferas, destinadas para vinhos finos tranquilos e espumantes, se destacaram na colheita deste ano, representando 31,5% do volume total, com 22,2 milhões de quilos. Já as uvas utilizadas para elaboração de vinho de mesa e suco de uva, as chamadas americanas e híbridas, também tiveram parâmetros de sanidade e qualidade acima da média histórica, somando 68,5%, com 48,3 milhões de quilos.

Os números que envolvem a safra da uva na Vinícola Aurora são superlativos e denotam a importância social da cooperativa. São 1,1 mil famílias associadas, com mais 5 mil pessoas envolvidas diretamente na colheita. Durante o período, que dura cerca de três meses, são recebidas 13 mil cargas da fruta, nas três unidades da empresa, em Bento Gonçalves (RS). Do total de 540 funcionários, mais de 270 atuam diretamente no processo da safra.

Cooperativa na essência

A Vinícola Aurora é uma cooperativa fundada em fevereiro de 1931 por 16 famílias. Atualmente, os seus 1,1 mil associados produzem em pequenas propriedades de agricultura familiar (cerca de 2,5 hectares por cooperado), com média de quatro pessoas por núcleo. Os viticultores estão distribuídos em 11 municípios da Serra Gaúcha, todos num raio de 50 quilômetros da matriz, em Bento Gonçalves (RS).

“A rapidez é um fator importante para a preservação da fruta, para manter suas características naturais, não dando tempo para que fungos oportunistas depreciem a matéria-prima”, resume o gerente agrícola, Mauricio Bonafé.

Atualmente, 76,8% dos viticultores cooperados utilizam bins. As caixas de plástico carregam até 400 quilos de uva, com auxílio de empilhadeira, o que, além de melhorar a qualidade de vida dos viticultores, agiliza no recebimento e reduz perdas durante o deslocamento até a vinícola.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
24/03/2023 0 Comentários 598 Visualizações
Business

Programa Milho, Feijão e Pastagens após a Colheita do Tabaco gera bons rendimentos

Por Caren Souza 20/05/2021
Por Caren Souza

Os produtores que aderiram à safrinha, dentro do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco, foram beneficiados pela alta valorização dos grãos este ano. É o que demonstra o levantamento feito pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), entidade que promove o programa de diversificação na região Sul do Brasil.

Diversificar é sempre uma boa opção para o produtor, pois lhe permite ter seus ganhos distribuídos em mais atividades.

A área plantada com milho, feijão e soja cresceu 22% na região Sul, comparativamente com o ano passado, atingindo 144.222 hectares. Em contrapartida, a área com pastagens reduziu 27%, atingindo 25.572 hectares. Devido ao clima, as produtividades decresceram em média 34%, o que fez com que o total da produção de grãos chegasse a 580.442 toneladas.

O rendimento extra estimado é de R$ 933 milhões, uma variação de 47% em relação ao resultado de 2020, quando os produtores alcançaram R$ 634,2 milhões com o cultivo de grãos e pastagem. Entre os estados, a renda extra alcançou R$ 368 milhões para os produtores gaúchos em 2021 (R$ 297,4 milhões em 2020). Em Santa Catarina, o rendimento subiu de R$ 205,2 milhões em 2021, para R$ 374 milhões em 2021. E no Paraná, o aumento foi de R$ 131,5 milhões para R$ 191 milhões.

Na avaliação do presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, os números do programa mostram a importância do cultivo de uma segunda safra. “Diversificar é sempre uma boa opção para o produtor, pois lhe permite ter seus ganhos distribuídos em mais atividades. Em 2021, observamos uma preferência dos produtores pelo cultivo de grãos em detrimento ao de pastagens, o que resultou em um ganho superior dado o bom momento do agronegócio com essas commodities”, comenta o executivo.

Sobre o programa

A ação é conduzida pelo SindiTabaco com apoio de entidades representativas dos produtores e dos governos dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Uma das vantagens é a redução dos custos de produção dos grãos, pois ocorre o aproveitamento residual dos fertilizantes e pode, também, haver redução de custo na produção de proteína com o uso do milho no trato animal. Outros benefícios são a proteção do solo e a interrupção do ciclo de proliferação de pragas e ervas daninhas.

Fonte: Assessoria
20/05/2021 0 Comentários 510 Visualizações
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