Escolas da rede municipal de São Leopoldo realizaram a votação dos representantes que irão compor a edição 2025 do Programa Câmara Mirim. A eleição ocorreu das 9h às 16h30min nesta segunda-feira (17) nas escolas Emílio Meyer, Paul Harris, Rui Barbosa, João Carlos Hohendorff, Maria Edila e Irmão Weibert. Os estudantes participaram de todo o processo eleitoral como uma forma de vivenciar a dinâmica democrática.
Ao longo do dia, a presidente da Câmara Municipal, vereadora Iara Cardoso (PDT), visitou as escolas, conversou com candidatos, familiares e equipes diretivas. “É nesse gesto simples de depositar um voto que nasce a consciência cidadã”, afirmou Iara. A parlamentar acrescentou que proporcionar contato direto com o processo democrático contribui para que os jovens compreendam que “a política não é distante, e esse espaço também é deles”.
Protagonismo juvenil
Ao comentar o impacto do programa, a presidente da Câmara reforçou que o Câmara Mirim estimula a reflexão e o entendimento sobre o papel das escolhas individuais. “Crianças e adolescentes precisam descobrir, desde cedo, que sua voz tem força e que participar faz diferença”, afirmou Iara. Segundo ela, “cada opinião importa, e quando os jovens entendem isso, eles percebem que podem transformar a cidade”.
Educação para cidadania
O projeto aproxima os estudantes do funcionamento do poder legislativo leopoldense, apresentando etapas semelhantes às de uma eleição oficial, como inscrição de candidaturas, elaboração de propostas e uso de urna eletrônica cedida pelo cartório eleitoral. Para Iara, a experiência contribui para o desenvolvimento de futuras lideranças. “Quando formamos futuros líderes, fortalecemos a democracia agora”, afirmou a vereadora.
Próximas etapas
Com a votação concluída, os jovens eleitos passam a integrar a rotina legislativa. A posse está marcada para 4 de dezembro, em sessão solene no plenário da Câmara. As sessões ordinárias especiais ocorrerão nos dias 11 e 18 de dezembro, quando os novos vereadores mirins poderão apresentar propostas, discutir temas da comunidade escolar e exercer, na prática, as funções do legislativo.


O livro reúne análises que discutem as ameaças que marcam as democracias contemporâneas e convoca o leitor à vigilância e à reflexão crítica. Segundo o professor, o cenário global exige atenção. “A democracia vive um de seus momentos mais críticos: segundo o V-Dem (Varieties of Democracy – iniciativa global que conceitua e mensura a democracia pelo mundo), 72% da população mundial já está sob regimes autocráticos, em um cenário semelhante ao de 1986. Crise de representatividade, precarização do trabalho, judicialização da política, novas formas de circulação da informação e queda da confiança institucional alimentam esse processo”, afirmou Everton Rodrigo Santos.