Nova Petrópolis foi reconhecida pelo Ministério da Educação com o Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva de Educação para as Relações Étnico-Raciais 2025, em cerimônia realizada no começo do mês em Brasília, que destacou 20 redes de ensino do país. O reconhecimento garantiu ao município gaúcho um repasse de R$ 200 mil para fortalecer as ações educacionais antirracistas.
O prefeito de Nova Petrópolis, Daniel Carlos Michaelsen (Republicanos), e a secretária Municipal de Educação e Desporto, Caroline Andréia Kehl Matter, participaram da solenidade em que o município recebeu um troféu e o valor destinado para ampliar iniciativas ligadas à equidade racial e quilombola. O reconhecimento foi concedido ao projeto Identidade e Relações Étnico-Raciais: traçando caminhos para integrar culturas na educação de Nova Petrópolis, que propõe ampliar o ensino da temática em todas as áreas do conhecimento e dar continuidade à formação de professores da rede municipal.
O prefeito Michaelsen destacou o impacto do reconhecimento. “Esse selo é motivo de grande orgulho para Nova Petrópolis. Ele reflete o comprometimento da nossa rede de ensino e de todos os profissionais que atuam na formação das nossas crianças e jovens. Estamos construindo uma educação que valoriza o respeito, a diversidade e a igualdade, pilares fundamentais para o futuro que queremos”, ressaltou o chefe do executivo nova-petropolitano.
A secretária Caroline Andréia Kehl Matter afirmou que a conquista reflete o compromisso local com a educação inclusiva. “Essa premiação nos orgulha e aumenta nossa responsabilidade perante à sociedade, pois nosso objetivo é ensinar aos estudantes de Nova Petrópolis uma compreensão mais profunda e abrangente das diferentes culturas, histórias e identidades para combater preconceitos”, expressou a titular da pasta.
Critérios de seleção
Para serem consideradas elegíveis, as secretarias de educação precisaram aderir à Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola, participar do Diagnóstico de Equidade entre março e julho de 2024 e alcançar a pontuação mínima exigida no Índice de Formação ERER/EEQ.
Ações realizadas
O projeto contemplado desenvolve atividades com estudantes, como rodas de conversa, produções artísticas, leitura de obras literárias, pesquisas e apresentações culturais, com foco no respeito, na valorização da diversidade e no combate ao preconceito. Desde 2017, o município mantém ações voltadas ao cumprimento das Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, que tornam obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, incluindo cursos de formação e capacitação para os professores da rede.
