SindiTabaco chega aos 76 anos com foco no ESG

Por Marina Klein Telles

No dia 24 de junho, a entidade que reúne as empresas de tabaco completa 76 anos de atuação pela sustentabilidade de todos os elos da cadeia produtiva. Criada em 1947, com o nome de Sindicato da Indústria do Fumo, a representação surgiu a partir da necessidade de organização das indústrias do setor junto aos trabalhadores e aos órgãos governamentais. Desde então, a sua área de abrangência aumentou para as diversas regiões do Brasil e houve algumas alterações na denominação, que desde 2010 é Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco).

Com papel importante nas ações pela manutenção da produção e das operações industriais, o sindicato busca se antecipar às necessidades de inovação. Há várias décadas, o setor vem implementando ações que estão alinhadas à ESG (Environmental, Social and Governance), uma das siglas mais comentadas no mundo corporativo na atualidade. Mesmo antes de se falar em ESG, o setor do tabaco já conduzia atividades visando o ambiental, o social e a governança dentro dos propósitos de produção sustentável.

Diversas iniciativas foram tomadas de forma a atender as exigências governamentais e de clientes. “O próprio Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT), criado em 1918, já era um prenúncio da capacidade de organização do setor no Brasil e o SindiTabaco baseou muitas de suas práticas nessa integração. O incentivo à produção florestal energética, que ocorre desde 1978 e mantém o setor autossuficiente em lenha para as estufas, é um exemplo. Há ainda o Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos realizado há 23 anos e criado antes de haver lei sobre logística reversa”, comenta o presidente da entidade, Iro Schünke.

A entidade atua ainda em diferentes frentes sociais. “Combatemos o trabalho infantil desde a década de 1990, incentivamos à diversificação das propriedades e a conscientização sobre a saúde e segurança do produtor são práticas constantes. São ações que resultam no fortalecimento da cadeia produtiva e consequente estabilidade do Brasil no topo do ranking mundial de exportações há três décadas”, celebra o executivo.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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