São Leopoldo e Ceprol Sindicato dialogam sobre o dissídio 2024

Por Marina Klein Telles

Em resposta à paralisação organizada pelo Sindicato dos Professores de São Leopoldo (Ceprol Sindicato), representantes do governo municipal na mesa de negociação do dissídio de 2024 receberam uma comissão de professores e diretores de escolas no início da tarde da terça-feira, 2 de abril. O encontro ocorreu na Sala de Reuniões do Gabinete do Prefeito, com a presença dos secretários de Administração Rafael Forneck (Semad), Fazenda Eduardo Peters (Semfa), Chefe de Gabinete do Prefeito Olger Peres e Procuradoria Geral do Município (PGM) e representantes sindicais.

Falando em nome do governo, Olger Peres afirmou que, “a ideia é ouvir sempre, e, dentro do alcance que a gente tem material e legal, atender o que for pertinente e possível. Se tiver a oportunidade de fazer o encaminhamento aqui façamos, se não tivermos, teremos nova reunião de negociação”.

A presidente do Ceprol, Cristiane Mainardi, agradeceu a acolhida, e afirmou que após a negativa da proposta do governo em assembleia, “definimos vir com representação das escolas, pois é indicativo do que precisa ser olhado e ouvido das nossas realidades nas escolas”, ressaltando a necessidade de reforço no diálogo com a Secretaria de Educação (Smed).

Após diversas manifestações sobre situações da relação dos trabalhadores, ficou reafirmada na mesa a proposta do governo, de não haver nenhuma perda inflacionária aos servidores, em especial, considerando o ano eleitoral e suas restrições. O governo se comprometeu de garantir o melhor índice de reajuste da inflação do período no salário e no vale-alimentação. A data base é 10 de abril, quando fecha o índice oficial.

Também foi confirmado que o governo já deu início a elaboração de estudo para a realização de um novo concurso público para as vagas da educação, considerando que há poucos meses finalizou o processo de chamamento do concurso anterior. Além de manter o diálogo sempre aberto e mediado pelo gabinete entre a Smed e as entidades sindicais no sentido de aprofundar as questões apresentadas sobre condições do trabalho, estrutura nas escolas e demais temas específicos da educação.

Foto: Monique Marcolin/divulgação | Fonte: Assessoria
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