Santa Cruz cobra providências da RGE

Por Ester Ellwanger

As constantes quedas de energia registradas nas últimas semanas e a demora no restabelecimento do serviço, causando prejuízos na zona urbana e rural, foram pauta de uma reunião virtual entre a Prefeitura de Santa Cruz do Sul e a RGE, na tarde desta quinta-feira, 27 de janeiro.

A prefeita de Santa Cruz do Sul, Helena Hermany, acompanhada pelos secretários de Governança e Relações Institucionais, Everton Oltramari, e de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade, Jaques Eisenberger, apresentou ao consultor de negócios da RGE na Região dos Vales, Cristiano Guedes da Silva, um documento de diversas páginas da Associação de Bares, Restaurantes e Similares de Santa Cruz do Sul, relatando todos os problemas que os comerciantes da Rua Borges de Medeiros, na quadra entre a ruas Marechal Floriano e Marechal Deodoro, enfrentaram com a falta de energia nos últimos dias.

“Mas além dessa situação aqui no Centro, as reclamações sobre o serviço da RGE chegam de todos os cantos da cidade, do bairro e do interior. Eu compreendo que foram diversas situações de emergência nas últimas semanas ocasionadas por temporais, mas nesses casos as respostas também precisam ser emergenciais. Vocês precisam ser mais ágeis”, cobrou a prefeita Helena.

Sobre a questão específica da Borges de Medeiros, Cristiano afirmou que a concessionária realizou a substituição do transformador que havia incendiado e ocasionado a falta de energia para um de potência de 150 kVa, capacidade 50% maior, o que deve resolver a situação por bom período. Ele também relatou que a cidade, assim como todo o Estado, passou por dias de calor exacerbante, com aumento do consumo, e que isso pode afetar a rede em alguns momentos.

Tanto a Prefeitura quanto a RGE comprometeram-se a trabalhar em conjunto para minimizar uma das principais causas de falta de energia, principalmente no interior, que é a queda de galhos na rede elétrica, realizando podas conforme a legislação ambiental.

Ainda foram discutidas outras soluções, como o aterramento da rede elétrica em pontos estratégicos, e também o problema dos fios baixos ou soltos que oferecem riscos à população.

Foto: Luiz Fernando Bertuol/Divulgação | Fonte: Assessoria
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