Romaria das Capelinhas de Guaíba pode se tornar Patrimônio Cultural do RS

Por Marcel Vogt

Há 29 anos, a Romaria das Capelinhas das Paróquias do Vicariato de Guaíba tem sido um evento de destaque no calendário religioso do Estado do Rio Grande do Sul. Em média, as celebrações reúnem 20 mil fiéis nos três dias de evento. Em 2023, o tema escolhido foi “Vocação: corações ardentes, pés a caminho”.

Agora, o deputado Marcus Vinícius (PP) propôs um projeto de lei na Assembleia Legislativa que visa reconhecer a tradicional celebração como de relevante interesse histórico e cultural do estado. Além disso, o projeto busca a inclusão da Romaria no Calendário Oficial de Eventos e Datas Comemorativas do Rio Grande do Sul. “A Romaria das Capelinhas reúne milhares de fiéis de municípios da Costa Doce, Região Carbonífera e Região Metropolitana de Porto Alegre em uma celebração cheia de vida, animação e convivência. É uma oportunidade para cristãos compartilharem sua fé e esperança em um ambiente de confraternização”, disse o deputado durante o evento neste sábado.

A Coordenadora da Romaria, Ir. Nilva Dal Bello, que recebeu das mãos do parlamentar a placa com o projeto de lei, destaca que, independentemente das escolhas de vida de cada pessoa, todos têm a missão de contribuir para a construção de uma humanidade pacífica, fraterna e solidária. Em um momento marcado por conflitos e divisões, Ir. Nilva Dal Bello enfatiza a importância de responder com atitudes pacificadoras, transformadoras e cooperativas. “Na Igreja e na sociedade, todas as pessoas têm a missão de tornar seus corações mais amorosos, atenciosos e compassivos para que todos possam viver com dignidade em uma comunidade que promova o desenvolvimento social”, afirmou.

O deputado também destacou à organização que a Romaria das Capelinhas desempenha um papel significativo na preservação da cultura e das tradições religiosas da região. “Este projeto de lei é um reconhecimento importante para a Romaria das Capelinhas das Paróquias do Vicariato de Guaíba. É uma tradição que tem raízes profundas em nossa cultura e é uma expressão vívida da fé e da comunidade. Ao designá-la como de relevante interesse histórico e cultural do Estado do Rio Grande do Sul, estamos preservando nossa herança e fortalecendo os laços que unem nossos cidadãos”, categorizou.

A proposta agora está em análise na Comissão de Constituição e Justiça.

Foto: Vladimir Dal Ben/Divulgação | Fonte: Assessoria
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