Prefeitura de Montenegro faz mobilização por isenções no pedágio

Por Marina Klein Telles

Moradores da região que trabalham em Montenegro, estudantes que frequentam as escolas locais e pessoas doentes que realizam seus tratamentos na cidade devem ser isentos ou, no mínimo, terem um desconto nas tarifas do pedágio. Este é o objetivo de nova mobilização liderada pelo prefeito Gustavo Zanatta e sua equipe. A sugestão é incluir uma cláusula no contrato de concessão celebrado entre o Estado e a concessionária CSG – Caminhos da Serra Gaúcha prevendo a redução.

A proposta está sendo levada a diversas lideranças políticas do Rio Grande do Sul, como deputados estaduais e federais, secretários de Estado e o próprio governador. Durante a viagem a Brasília, esta semana, o chefe do Executivo está entregando um documento aos integrantes da bancada federal gaúcha, na Câmara e no Senado, pedindo apoio e engajamento. Esta tarde, o documento foi deixado com a chefia de gabinete da deputada Ane Ortiz, líder da bancada.

No ofício, o prefeito destaca que o pedágio prejudica sensivelmente o Município. “Montenegro é destino de inúmeros profissionais que se deslocam diariamente para trabalhar em nossa cidade, assim como é grande a quantidade de crianças e adolescentes vindos do entorno para frequentar as nossas escolas e universidades”, ressalta. “E, por sermos referência na área médica, inclusive sediando um dos poucos hospitais do Rio Grande do Sul com atendimento 100% SUS e outro da Unimed, centenas de pessoas buscam tratamento diariamente em nossa comunidade”, acrescenta.

A tarifa do pedágio foi fixada em R$ 9,00 para carros de passeio. Significa que, diariamente, todo este contingente de trabalhadores, pais de estudante e pessoas doentes terá uma despesa adicional de R$ 18,00, já que a cobrança ocorre nos dois sentidos. Num mês, o gasto somará pelo menos R$ 400,00, alcançando R$ 4.800,00 ao fim de um ano. “Da forma como está, o pedágio tem potencial para estimular a evasão escolar, o desemprego e a perda de vidas entre os mais carentes, porque o custo adicional pode inibir a continuidade dos tratamentos em hospitais e clínicas”, conclui o prefeito.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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