O presidente do Consórcio Pró-Sinos e prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, voltou a defender a adoção das bacias hidrográficas como critério para regionalização do saneamento básico, conforme previsto na Lei 14.026/20. Ele participou, nesta semana, do seminário promovido pela Associação dos Municípios da Região Metropolitana (Granpal) relacionado ao tema.
“se esse tema não for bem definido, com a desestatização da Corsan, correremos o risco de eventualmente ter algumas dezenas de municípios sem viabilidade de um serviço economicamente viável”
“Precisamos, de forma muito clara e assertiva, discutir a regionalização do saneamento porque, se esse tema não for bem definido, com a desestatização da Corsan, correremos o risco de eventualmente ter algumas dezenas de municípios sem viabilidade de um serviço economicamente viável para o atendimento do abastecimento de água e da coleta e tratamento de esgoto”, afirmou Pascoal no evento.
Para o presidente do consórcio, a privatização da companhia e a regionalização do saneamento precisam ser discutidas paralelamente. “Hoje, um pequeno grupo de municípios acaba por financiar as operações da companhia. O governo do Estado vem propondo uma consulta pública nesse sentido, para que isso seja feito sem que haja risco para as cidades de menor porte”, observa.
“Temos uma caminhada bastante significativa nessas organizações regionais e conhecemos profundamente a realidade das cidades que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos”
Em abril deste ano, o presidente do Pró-Sinos e sua diretoria estiveram reunidos com o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura do RS, Luiz Henrique Viana, e foi reforçada a proposta de adoção das bacias hidrográficas como critério para regionalização do saneamento. “Temos uma caminhada bastante significativa nessas organizações regionais e conhecemos profundamente a realidade das cidades que compõem a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos”, finaliza.


