O sabor da colônia ganhou um espaço especial em Sapiranga. Agora a comunidade poderá adquirir, aos domingos a partir do meio-dia, pães e cucas feitos na hora nos fornos a lenha de barro do Parque Municipal do Imigrante. Através da iniciativa de produzir alimentos típicos da culinária alemã, um grupo de 16 mulheres da zona rural do Município, com o apoio da Administração Municipal, criou o Koloniegeschmack.
“O espaço será referência na cidade com a produção de produtos coloniais. É muito importante o trabalho das famílias de agricultores produzindo esses alimentos e, por isso, os trabalhadores rurais merecem todo o apoio da Administração”, destaca a prefeita Corinha Molling.
“O espaço será referência na cidade com a produção de produtos coloniais.”
Já o secretário municipal de Agricultura, Valdes Cavalheiro de Araújo, destacou o trabalho conjunto em prol da agricultura familiar. “Esse projeto surgiu da parceria entre a Prefeitura Municipal e Emater, que mantém os técnicos na cidade realizando um trabalho social voltado para a comunidade rural. Através da conscientização das mulheres para que ingressassem no cenário empresarial, criou-se a associação”.
“Vamos utilizar o espaço dos fornos a lenha do Parque do Imigrante para levar esse produto para a cidade. A ideia surgiu após a grande aceitação dos produtos coloniais nas festas da Colônia e das Rosas, inclusive uma solicitação do público para que a produção de pães e cucas ocorresse de forma cotidiana. Entramos em contato com a Prefeitura para formalizar a Associação das Mulheres Rurais de Sapiranga, onde fomos prontamente atendidas”, disse a coordenadora do projeto Koloniegeschmack, Ângela Dias Stumpf.
“A ideia surgiu após a grande aceitação dos produtos coloniais nas festas da Colônia e das Rosas, inclusive uma solicitação do público para que a produção de pães e cucas ocorresse de forma cotidiana.”
Os alimentos são produzidos de forma natural com ingredientes típicos da região. “Usamos produtos da zona rural e sem a utilização de conservantes. As receitas são as mesmas da época das avós, feitas na palha de milho e folha de bananeira. A ideia é trazer um pouquinho dessa tradição para a cidade”, completou Ângela.