Outubro Rosa: estimativa para 2021 é de 40 mil novos casos de câncer de mama

Por Ester Ellwanger

Em outubro, o país “veste-se” de rosa com o objetivo de trazer atenção das mulheres para a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento precoce do câncer de mama.

Estima-se que em 2021, surjam 40 mil novos casos de câncer de mama, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Integram o grupo de risco mulheres a partir dos 40 anos e aquelas com histórico familiar para o câncer de mama. Realizar o autoexame e estar ciente e bem informada sobre quais ações podem reduzir a incidência do tumor são práticas fundamentais.

Como perceber a doença

O sintoma mais fácil de ser percebido pela mulher é um nódulo no seio, acompanhado ou não de dor. A mama pode ficar mais densa ou com aspecto de `casca de laranja`.

Também podem surgir pequenos nódulos na axila. É importante lembrar que nem toda suspeita é um câncer de mama, por isso, recomenda-se a consulta com um especialista.

Além disto, toda mulher com 50 a 69 anos deve realizar pelo menos uma mamografia a cada dois anos, conforme recomendação do Ministério da Saúde ou antes de houver risco familiar associado e a partir dos 40 anos, conforme recomendação da Sociedade de Brasileira de Mastologia.

O autoexame tem sua importância no conhecimento da mulher com seu próprio corpo, mas não a exime do acompanhamento com especialista.

A mulher deve observar os dois seios, colocar as mãos na cintura fazendo força, colocar as mãos atrás da cabeça e observar o tamanho, posição e forma do mamilo; pressionar levemente o mamilo para perceber se há saída de secreção. Em pé, deve levantar o seu braço direito e apoiá-lo sobre a cabeça, com a mão direita esticada examinar a mama esquerda, com a ponta dos dedos sentir cada parte dos seios, apalpando para ver se sente algo diferente.

Quando procurar ajuda

Toda mulher com 40 anos de idade ou mais deve procurar ajuda médica para realizar o exame anual das mamas. Além disto, toda mulher com 50 a 69 anos deve realizar pelo menos uma mamografia a cada dois anos. Vale lembrar que a consulta com um profissional da área é indispensável, uma vez que, em determinados casos, pode não ocorrer alteração nas mamas durante o autoexame. Podem elevar os fatores de risco ao câncer de mama o histórico da doença na família, pessoas que já tiveram câncer em uma das mamas ou câncer de ovário em qualquer idade.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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