Um mês após o lançamento, a Transparência Internacional – Brasil divulgou nesta segunda-feira, 29, a primeira atualização do Ranking de Transparência no Combate à Covid-19. Os níveis de transparência sobre contratações emergenciais no enfrentamento da pandemia de 26 estados brasileiros e suas capitais, além do Distrito Federal, foram reavaliados e mostraram que governadores e prefeitos sentiram a pressão da sociedade e reagiram.
O Rio Grande do Sul teve alta de 33 pontos ante a primeira avaliação, para 84,8 pontos, tendo subido 7 posições para a 12a colocação. Seu nível de transparência para compras emergenciais deixou de ser classificado como “regular” e passou a “ótimo”.
Já Porto Alegre pouco avançou e segue bem atrás da maioria das capitais brasileiras. A cidade ganhou apenas 6 pontos, totalizando a nota 45,5. A avaliação do nível de transparência da cidade passou de “ruim” para “´regular”. Mesmo assim, como a maioria dos municípios avaliados melhorou bem mais, a capital gaúcha caiu no ranking: do 17 º para o 22º lugar. A escala vai de zero a 100 pontos, na qual zero (péssimo) significa que o ente é avaliado como totalmente opaco e 100 (ótimo) indica que oferece alto grau de transparência.
Doze estados e 15 capitais deixaram para trás uma avaliação de “regular” a “péssima” e passaram para as categorias “bom” e “ótimo”. Espírito Santo, entre os estados, e João Pessoa, entre as capitais, consolidaram sua liderança no comparativo, melhoraram ainda mais e atingiram a pontuação máxima: 100 pontos. Hoje, entre as administrações públicas avaliadas, não há mais nenhuma cujo nível de transparência é classificado como péssimo. Não existe também mais nenhum estado avaliado como “ruim”. Quanto às capitais, nove delas tinham transparência classificada como “ruim” no ranking anterior e hoje isso ocorre com apenas uma – Porto Velho.