Março de 2022. Com a pandemia causada pela Covid-19, muitas empresas precisaram se reinventar ao se depararem com grandes desafios logísticos, sobretudo aquelas que já atendiam o mercado internacional. Neste cenário, algumas companhias buscaram novos caminhos para manter as exportações.
Se, por um lado, a pandemia trouxe aumento de demanda, já que as pessoas ficaram mais tempo em casa e, consequentemente, mais próximas de seus gatos e caixas de areia, do outro faltavam insumos básicos para toda a cadeia de suprimentos no país, tais como plástico e papelão.
“A alternativa foi focar numa estratégia de descentralizar a obtenção de insumos, trabalhando com uma maior quantidade de fornecedores, garantindo que nossa produção não precisasse parar nenhum dia”, explica Paula Allevato, Head de Operações da Petfive.
Logística internacional
Trabalhar com clientes internacionais exige um desafio logístico constante em relação a manter boas parcerias com agentes de cargas e armadores. Contudo, a chegada da Covid-19 trouxe novos obstáculos, como a falta de navios e espaços para carga, falta de equipamentos, superlotação de portos, gerando atrasos de até quatro meses. Além disso, o impacto do coronavírus no processo de logística internacional gerou a oscilação de preços.
“Chegamos a ter mais de 300% de aumento acumulado nos preços do transporte marítimo”, contabiliza Allevato. “Para transporte terrestre, houve um pequeno aumento desencadeado pela alta dos combustíveis, mas a alta no transporte marítimo foi o fator que mais impactou o mercado, não só no Brasil, mas em termos mundiais”, pontua a Head de Operações da Petfive.