Menopausa e queda de cabelos: mudança hormonal preocupa saúde e beleza dos fios femininos

Por Stephany Foscarini

Os 50 são os novos 30, isso o século XXI já provou. Mas, apesar de ativa e plena, a mulher de meia idade ainda precisa batalhar contra o fantasma da menopausa, que, dentre outras coisas, por conta da queda brusca da produção de estrogênio pelos ovários, causa a consequente baixa dos níveis de colágeno e, nesta bola de neve, provoca a temida queda de cabelos. Para que essas mudanças hormonais não causem prejuízo à beleza e saúde de seus fios, é importante que, ao entrar na menopausa, a mulher procure o acompanhamento de um médico especialista.

Segundo Dra. Alessandra Anzai, dermatologista e tricologista com grande atuação na área de estudos das doenças dos cabelos, os hormônios femininos de regra são um estímulo natural do corpo aos cabelos. “Com eles, os fios da mulher têm maior velocidade de crescimento, mais brilho, são mais encorpados e grossos. Já os hormônios masculinos têm efeito contrário, afinam e fazem cair, diminuindo o ciclo do cabelo. A parada na produção de hormônios femininos consequentemente expõe a mulher aos masculinos, o que causa a queda dos fios”, explica a dermatologista de São Paulo.

Não existe um número padrão de queda tolerável para todas as pessoas. Cada paciente conhece seu corpo e tem seu próprio padrão. Mas, ao identificar um aumento, maior que de costume, é importante procurar um dermatologista especializado, que vai ajudar a diagnosticar e iniciar o tratamento”.

Para identificar se a queda está mais acentuada que o normal, é importante a observação da própria mulher. “Não existe um número padrão de queda tolerável para todas as pessoas. Cada paciente conhece seu corpo e tem seu próprio padrão. Mas, ao identificar um aumento, maior que de costume, é importante procurar um dermatologista especializado, que vai ajudar a diagnosticar e iniciar o tratamento”, diz Dra. Alessandra.

A melhor maneira de tratar é confirmar o diagnóstico. “Existem diversas causas para queda de cabelo, por isso é muito importante que o dermatologista consiga investigar, examinar e tentar determinar quais são os verdadeiros motivos. Se realmente é a menopausa ou se há uma outra razão”, comenta a médica, que esclarece ainda que, ao contrário do que se imagina, a reposição hormonal, nestes casos, não só não é obrigatória como pode até ser uma inimiga dos fios. “Existem alguns tipos de reposições que causam um estímulo maior dos hormônios masculinos, o que pode causar piora na queda e no aspecto dos fios. A reposição serve para aliviar uma série de sintomas da menopausa e deve ser uma decisão conjunta entre paciente e médico ginecologista. Ela não é mandatória para o tratamento da queda de cabelos”, esclarece.

Eles se baseiam principalmente no uso do Minoxidil, que é a substância com maior evidência e eficácia comprovada. Mas é importante combinar outras coisas como o uso de nutracêuticos e procedimentos em laser ou microagulhamento, que tem a intenção de rejuvenescer o couro cabeludo”.

Para o tratamento da queda, Dra. Alessandra diz que os mais comuns são os tópicos, orais e procedimentos em consultório. “Eles se baseiam principalmente no uso do Minoxidil, que é a substância com maior evidência e eficácia comprovada. Mas é importante combinar outras coisas como o uso de nutracêuticos e procedimentos em laser ou microagulhamento, que tem a intenção de rejuvenescer o couro cabeludo”.

A dermatologista esclarece ainda que uma boa alimentação é sempre fundamental, pois o cabelo também precisa de calorias, proteínas e micronutrientes adequados. “Mas, sozinha, ela não é capaz de mudar muito a estrutura dos fios, a não ser em casos extremos de desnutrição”, explica.

Para finalizar, Dra. Alessandra esclarece que não é mito a informação de que os fios novos que nascem após a menopausa podem ser diferentes dos fios jovens. “Como eles são estimulados pelas mudanças hormonais, eles podem vir mais finos, mais quebradiços, menos brilhantes. Com a mudança da quantidade de glândulas sebáceas e a chegada dos fios brancos, a mulher na menopausa também pode ter um fio mais seco e com diferentes estruturas”.

Foto: Divulgação | Fonte: Assessoria
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