A participação da população do Vale do Rio Pardo no processo da Consulta Popular tem sido fundamental para que a região conquistasse recursos importantes do Governo do Estado. Mais de meio milhão de pessoas participou da votação ao longo de 13 anos, segundo levantamento realizado pelo Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Rio Pardo (Corede VRP).
A Consulta Popular já existe desde 1998, porém o Corede VRP não possui dados dos anos subsequentes até 2005, quando começa este levantamento. A expressiva participação – em média mais de 45 mil por ano – faz com que os projetos da região sejam contemplados. No total, a votação assegurou mais de R$ 70 milhões nas mais diversas áreas. Em média cada voto nestes 13 anos conquistou R$ 116,00 em recursos para a região. O ano em que cada voto depositado teve um valor maior foi em 2006, quando cada voto rendeu R$ 252,00 em recursos para a região.
Os anos em que mais houve mobilização em número de eleitores foi entre 2009 e 2014, justamente os anos em que foram disponibilizados mais recursos para o processo de participação popular. Em 2010 foram 63.605 pessoas participantes que asseguraram recursos na ordem de R$ 7,8 milhões, em quanto que em 2014 os 62.774 eleitores garantiram um repasse de mais de R$ 10 milhões.
O presidente do Corede VRP, Heitor Álvaro Petry, destaca que a participação da comunidade é essencial no processo da Consulta Popular. “Somente com a votação das pessoas teremos força para buscar cada vez mais recursos via Consulta Popular”, destacou Petry, que também é vice-presidente do Fórum dos Coredes do Rio Grande do Sul.
Ele destaca que somente desta forma a comunidade terá forças para lutar cada vez por mais recursos. Um exemplo foi o aumento de 33% no repasse de recursos para a Consulta Popular em relação ao ano passado.
Este ano, por exemplo, no total serão destinados R$ 80 milhões para o Estado, contra 60 milhões, valor que será distribuído entre as 28 regiões dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) do Estado, de acordo com critérios técnicos, como a população de cada região e o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese)”, explica Heitor Petry.
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